Duas frases

O livro
é apenas legal, mas tem duas frases especialmente boas depois de um encontro de econometria espacial:
"Science requires the use of electricity" (p. 70)


"... if we adhere to the standard of perfection in all our endeavors, we are left with nothing but mathematics and the White Album. So maybe we just need to accept a bit of fuzziness and stop complaining." (p. 71)

Spatial Dynamic Panel Data Models

Lung Fei Lee foi o keynote speaker sobre painéis espaciais dinâmicos."Cointegração espacial" e outros termos esquisitos. Boiei durante uma hora e meia. Não entendi bulhufas.

Novidades da SEA 2008

A conferencia estah joia. Alguns destaques.
- Em breve, openGeoda 1.0 para todas as plataformas. Veja o site novo do projeto;
- Muita coisa sobre painel espacial, incluindo aplicacoes. Uma boa nova: Gianfranco Piras e Giovanni Millo desenvolveram o codigo para o R.
-Foi muito bacana a apresentacao do Luc Anselin, resumindo os 20 anos desde o lancamento de seu livro.
Amanha tem mais!

Mudanças na concentração espacial das ocupações nas atividades manufatureiras no Brasil (1872-1920)

O trabalho do Eustáquio e meu saiu agor como Texto de Discussão do IPEA. Comentários são, desnecessário dizer, bem-vindos.

Causas da mudança tecnológica na indústria de bens de capital no Estado de São Paulo na década de 1930

Belo artigo!

Mary Poppins e a crise financeira

Para quem acha que a crise é novidade...

Fidelity Fiduciary Bank
Mr. Dawes Sr, Mr. Banks and Bankers:
If you invest your tuppence
Wisely in the bank
Safe and sound
Soon that tuppence,
Safely invested in the bank,
Will compound
And you'll achieve that sense of conquest
As your affluence expands
In the hands of the directors
Who invest as propriety demands
You see, Michael, you'll be part of
Railways through Africa
Dams across the Nile
Fleets of ocean greyhounds
Majestic, self-amortizing canals
Plantations of ripening tea
All from tuppence, prudently
Fruitfully, frugally invested
In the, to be specific,
In the Dawes, Tomes
Mousely, Grubbs
Fidelity Fiduciary Bank!
Now, Michael,
When you deposit tuppence in a bank account
Soon you'll see
That it blooms into credit of a generous amount
Semiannually
And you'll achieve that sense of stature
As your influence expands
To the high financial strata
That established credit now commands
You can purchase first and second trust deeds
Think of the foreclosures!
Bonds! Chattels! Dividends! Shares!
Bankruptcies! Debtor sales!
Opportunities!
All manner of private enterprise!
Shipyards! The mercantile!
Collieries! Tanneries!
Incorporations! Amalgamations! Banks!
You see, Michael
Tuppence, patiently, cautiously trustingly invested
In the, to be specific,
In the Dawes, Tomes
Mousely, Grubbs
Fidelity Fiduciary Bank!
Para ver a ótima cena da corrida bancária que se segue, veja esse vídeo a partir de 1:25.
A dica veio dessa entrevista do Niall Fergunson. A propósito, seu livro novo (The Ascent of Money: a Financial History of the World) parece bem interessante.

IV Encontro "Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional"

Valeu pelo aviso, Fábio Pesavento.
V Encontro "Escravidão & Liberdade no Brasil Meridional"
13 a 15 de maio de 2009
Local: Departamento de História da Universidade Federal do Paraná
Centro, Curitiba, PR

Chamada de trabalhos
Os organizadores do IV Encontro Escravidão & Liberdade no Brasil
Meridional convidam pesquisadores para este novo evento, que se
realizará em Curitiba, entre os dias 13 e 15 de maio de 2009, na
Universidade Federal do Paraná.
O IV Encontro "Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional" tem por
objetivo reunir pesquisadores que se dedicam aos temas da escravidão,
da liberdade e do pós-emancipação na região sul do país, bem como
aqueles que, tratando de temas correlatos ou estudando outros espaços,
possam estabelecer conexões com a região ou com os temas
privilegiados. Nesse sentido, dá continuidade à realização de
encontros bi-anuais sobre os temas, tendo as edições anteriores –
Castro, 2003; Porto Alegre, 2005; Florianópolis, 2007 – representado
oportunidades para colaboração efetiva e eficaz entre pesquisadores.
Assim, serão bem vindos trabalhos que contemplem:
Ø os sujeitos envolvidos nas relações produtivas da sociedade
escravista: (africanos, escravos brasileiros, índios, trabalhadores
contratados – imigrantes e nacionais -, mulheres, crianças).
Ø trabalho, em suas dimensões urbana e rural.
Ø redes de sociabilidades, parentesco, inclusive o espiritual, e família.
Ø revoltas, rebeliões e culturas africanas.
Ø o tráfico, suas modalidades e suas transformações (tráfico atlântico
de escravos, tráfico interprovincial, mercado interno, trajetórias de
pessoas e riquezas, os debates político-parlamentares; as alterações
nos padrões de posse de escravos decorrentes da restrição e/ou
abolição do tráfico atlântico)
Ø as práticas de manumissão e as fronteiras entre a escravidão e a
liberdade (alforrias, recursos ao mundo institucional-jurídico)
Ø o abolicionismo, a abolição e o destino dos descendentes de
africanos no pós-emancipação (a militância e os projetos
abolicionistas, o debate político institucional em torno da abolição;
a experiência dos ex-escravos: negociação, autonomia, cidadania;
relações inter-étnicas e inter-raciais; memória, cultura, estratégias
e relações de autoridade no pós-emancipação).
Ø relações hierárquicas, teorias raciais, os projetos de
exclusão e de inclusão.
Ø Historiografia do cativeiro e avaliação de fontes documentais.

Com este encontro, portanto, pretende-se possibilitar a troca de
experiências de pesquisa, o intercâmbio de informações, o afinamento
de interesses e perspectivas de análise, a colaboração, enfim, entre
pesquisadores.

Conferencistas:
David Eltis (Emory University)
José Flávio Motta (Universidade de São Paulo)

Organizadores:
Carlos A. M. Lima (UFPR)
Joseli Maria Nunes Mendonça (UFPR)
Martha Daisson Hameister (UFPR)
Beatriz Gallotti Mamigonian (UFSC)
Henrique Espada Lima (UFSC)
Lucia Helena Oliveira Silva (UNESP)
Regina Xavier (UFRGS)
Helen Osório (UFRGS)
Fernando Franco Netto (UNICENTRO)

Instituições promotoras:
Departamento de História e Programa de Pós-Graduação em História da
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC)
Departamento de História e Programa de Pós-graduação em História da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
UNICENTRO
UNESP
ANPUHRS/ GT Mundos do Trabalho

Inscrições:
Do mesmo modo que para o encontro anterior, os coordenadores receberão
propostas de comunicações (resumos ampliados de 1 página, até 3.200
caracteres, incluindo espaços) acompanhadas de um currículo sintético
do proponente e do formulário preenchido.
Serão aceitos trabalhos que correspondam, no mínimo, a pesquisas em
andamento em nível de Mestrado. Os pesquisadores que tiverem seus
resumos aceitos deverão enviar os textos completos para circulação
entre os participantes do encontro, de modo a podermos diminuir o
tempo das apresentações e ampliar as discussões dos textos. O envio do
texto completo é imprescindível para a efetivação da inscrição.
Os trabalhos de graduação, de iniciação científica, assim como os
projetos em andamento serão apresentados em banners. As propostas
serão da mesma forma analisadas a partir de resumo ampliado e
currículo dos proponentes.
Os resumos serão publicados em volume impresso e os textos completos
na página do encontro na internet.

Cronograma:
Ø Envio de propostas de comunicação em simpósio ou banners (resumo,
formulário, currículo resumido): até 5 de dezembro de 2008
Ø Divulgação dos trabalhos aprovados: 19 de dezembro de 2008
Ø Envio dos textos completos acompanhados do comprovante do pagamento
da taxa de inscrição pelos apresentadores de comunicação: até 6 de
março de 2009
Ø Inscrição de ouvintes e participantes dos mini-cursos: de 16 de
março a 16 de abril de 2009

Informações:
http://www.labhstc.ufsc.br/ivencontro.htm

Toda correspondência (resumo, comprovante do pagamento da taxa de
inscrição, formulário preenchido) deverá ser encaminhada para:

IV Encontro "Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional"
Departamento de História da UFPR
Rua General Carneiro, 460, 6º andar
Cep 80060-150
Curitiba/ PR
A/C Carlos Lima

E-mail do encontro: castroemcwb@gmail.com

Taxas de inscrição:
Participante com apresentação de trabalho (comunicação ou banner)
Professores: R$ 60,00
estudantes: R$ 40,00
Inscrição de participantes sem apresentação de trabalhos (ouvintes): R$ 10,00
Inscrição em mini-curso: R$ 5,00

Econometria bayesiana para o resto de nós

O Introduction to Modern Bayesian Econometrics de Tony Lancaster é bem interessante. É uma apresentação bastante acessível ao assunto, com o código em S-Plus (ou R) e BUGS para acompanhar o texto. A dica foi do über-econometrista Márcio Laurini.

Otávio Damé

O que você pensa de um aluno que recusa uma vaga no mestrado da UFRGS porque só queria ir para a EPGE/FGV? Maluco, né? Imagina passar mais um ano estudando só para a prova da ANPEC. No topo da classificação, a disputa é acirradíssima e basta você estar em um dia mais ou menos para dançar. Pois é, foi isso que eu pensei (e disse) para o o Otávio, aluno da terceira turma da Economia da UFPel , quando ele me falou que tinha tomado tal decisão.

Passou um ano... e ele foi aprovado na EPGE!!!! Parabéns pela perseverança e dedicação, Otávio!!!

UPDATE: A ANPEC fez lambança e os resultados divulgados na sexta-feira estavam com problemas. Tenho certeza que não haverá qualquer mudança na classificação do Otávio, mas vale dar uma pausa nas comemorações só para não trazer azar.

UPDATE 2: Confirmadíssimo! Otávio passou mesmo na EPGE!

Séries Estatísticas & Séries Históricas do IBGE

Aqui, agora em formato muito amigável.
(Dica do Shikida)

1915, o ano em que tudo começou

Estava lendo este texto do William Easterly e esbarrei com a data estimada do take-off da economia brasileira. Ele usou o teste de Bai-Perron de quebras estruturais e chegou a 1915. Ou seja, bem antes do que a visão tradicional apregoa.

Mestrado na PUC-RS

Inscrições até 29 de Novembro.

A Riqueza das Nações no Longo Prazo

Até 1500...
Was the Wealth of Nations Determined in 1000 B.C.?
Diego Comin, William Easterly, Erick Gong

We assemble a dataset on technology adoption in 1000 B.C., 0 A.D., and 1500 A.D. for the predecessors to today’s nation states. We find that this very old history of technology adoption is surprisingly significant for today’s national development outcomes. Our strong and robust results are for 1500 A.D.determining per capita income today. We find technological persistence across long epochs: from 1000 BC to 0 AD, from 0 AD to 1500 AD, and from 1500 AD to the present. Although the data allow only some suggestive tests of rival hypotheses to explain long‐run technological persistence, we find the evidence to be most consistent with a model of endogenous technology adoption where the cost of adopting new technologies declines sufficiently with the current level of adoption. The evidence is less consistent with a dominant role for
population as predicted by the semi‐endogenous growth models or for countrylevel
factors like culture, genes or institutions.
(dica do Shikida).

Depois de 1500...
Post-1500 Population Flows and the Long Run Determinants of Economic Growth and Inequality
Louis Putterman, David N. Weil
We construct a matrix showing the share of the year 2000 population in every country that is descended from people in different source countries in the year 1500. Using this matrix, we analyze how post-1500 migration has influenced the level of GDP per capita and within-country income inequality in the world today. Indicators of early development such as early state history and the timing of transition to agriculture have much better predictive power for current GDP when one looks at the ancestors of the people who currently live in a country than when one considers the history on that country's territory, without adjusting for migration. Measures of the ethnic or linguistic heterogeneity of a country's current population do not predict income inequality as well as measures of the ethnic or linguistic heterogeneity of the current population's ancestors. An even better predictor of current inequality in a country is the variance of early development history of the country's inhabitants, with ethnic groups originating in regions having longer histories of agriculture and organized states tending to be at the upper end of a country's income distribution. However, high within-country variance of early development also predicts higher income per capita, holding constant the average level of early development.

Eu só não digo que são papers sobre o longuíssimo prazo, porque o genial Michael Kremer impôs um novo padrão.

Obama

Amanhã eu volto a ser o descrente, o pessimista, que não vota desde 1989. Hoje, não dá.
"Rosa Parks sat so Martin Luther King could walk. Martin Luther King walked so Obama could run. Obama's running so we all can fly."
Jay-Z

(de volta à programação normal)

8th Spatial Econometrics and Statistics workshop



Dear colleagues,

We are very pleased to invite you to Besançon, France, to participate to
the 8th edition of the Spatial Econometrics and Statistics Workshop,
which will be held on June 1-2, 2009. This workshop aims at reinforcing
and stimulating the interactions between well established and young
researchers involved in spatial statistics and econometrics.
Both theoretical and empirical contributions are welcome.

You are invited to submit your paper or long abstract (6 pages)
electronically to the following email address:
spatial2009@univ-fcomte.fr. The deadline for submission of
abstracts/papers is February 15th, 2009. Notification of acceptance will
be sent by March 20, 2009. The call for papers is enclosed.

More information concerning the workshop is available at :
http://sew2009.univ-fcomte.fr/index.htm or
http://sew2009.univ-fcomte.fr/english/home.htm

We are looking forward to meeting you in Besançon.

Best regards,
Julie Le Gallo

(for the scientific and organizing committees)

Money on the Brain by Tim Harford

Tim Harford sobre Neuroeconomia na BBC Radio 4. Corra porque você só tem dois dias para ouvir! (ou então baixe o podcast).

Landes versus Crafts

Crafts abalou o consenso mostrando que a revolução industrial inglesa não foi lá muito revolucionária. Foi tudo muito lento e localizado. A briga entre eles é antiga e o tom é pesado, mas o trecho abaixo do Landes comentando um trabalho do Crafts me surpreendeu:
I am struck by the fact that I have no place in his bibliography. (I know he reads me, if only to disagree.)

Duvida que um professor de Harvard possa ser tão sincero? Leia aqui.
Tecnologia do Blogger.