Tive um tempinho e dei outra olhada no novo Qualis de Economia. Na boa, o que justifica que uma tal de América Latina Hoy ganhe A2, enquanto o Journal of Economic History fique com B1 e a super boa Papers in Regional Science seja B4?!?!? (Essas duas últimas são as revistas oficiais das duas principais associações (e o sonho de qualquer pesquisador (minimamente bem informado))).
Grande Leo:
ResponderExcluiro "America latina Hoy" está classificado como A1 em Ciencia Política e A2 en Sociologia. Tipicamente algum economista debe ter escrito ai, e a comissão o classificou seguindo o critério das outras áreas.
Como sempre, eu acho que o Qualis é imperfeito mas é o que podemos ter. A comissão que o fez é altamente competente e plural. O importante é que esteja aberto a revisões por pedidos dos membros da comunidade. Essencialmente, os critérios são: 1) Alguma medida de impacto;2) Alguma medida de reconhecimento na área.
Abração
Ramón
Competente e plural?
ResponderExcluirAli tem gente sem doutorado, e a maioria nunca publicou em nenhuma revista internacional. È um absurdo que a comissão de economia seja formada por gente sem nenhuma experiência de publicação decente.
Qual é o impacto do JPKE? do New Left Review?
É muito simples ter impacto. É só citar os amigos e os amigos te citarem. Ou não citar ninguém e esperar que os fiéis seguidores (orientandos principalmente) comecem a citar o artigo. Enfim, pesquisador de verdade não leva a sério listas, ainda mais listas de órgãos oficiais. Uma discussão mais interessante seria se o conhecimento em economia no Brasil está evoluindo e se as revistas estão acompanhando esta evolução.
ResponderExcluirPara apimentar ainda mais a discussão: será que as revistas são tão importantes assim? O caso Perelman mostrou que a internet é o mais importante do que as revistas ditas científicas: http://www.nytimes.com/2010/07/02/science/02math.html. O interessante é quando ele diz: “To put it short,” he said, “the main reason is my disagreement with the organized mathematical community. I don’t like their decisions; I consider them unjust.”
ResponderExcluirO critério de avaliação das publicações deve levar em tese o fator de impacto da revista (pelo menos parcialmente). O impacto de uma revista deve sofrer do que o Anônimo acima comenta de ser aumentado porque amigos se citam. Mas isso não deve ser a regra e sim um efeito marginal para um journal.
ResponderExcluirQuanto aos orientandos, acho que a critica vale se for avaliar o fator de impacto do trabalho, mas na verdade acredito que o fator de impacto que é levado em conta são os das revistas e por isso essa crítica é infundada.
Para ser sincero, eu não sei quem é os membros que determinam o qualis da Capes e gostaria de saber quem são.
Abs.,
Diogo Mendonça.
ops..corrigindo: Para ser sincero, eu não sei quem SÃO os membros que determinam o qualis da Capes e gostaria de saber quem são.
ResponderExcluirAbs.,
Diogo Mendonça.
Diogo
ResponderExcluirSegue a lista como a "elite" do pensamento econômico brasileiro.
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/Qualis_Economia.pdf
Obrigado. Nossa, o tópico 3 desse documento é no mínimo lamentável! ..."visa fortalecer a edição de periódicos nacionais". Se o critério Qualis já não fortalecia a edição de periódicos nacionais, eu não sei o que acontecia. Quanto à comissão, tem pessoas de primeiro escalão, mas entendo que são minoria.
ResponderExcluirAbs.,
Diogo Mendonça.
Concordo com o Leonardo. É uma lista, no mínimo, inusitada. Mesmo os critérios mencionados no documento da área foram desconsiderados, pois o ordenamento dos periódicos que consta do próprio artigo de referência (Kodrzycki and Yu) não foi seguido. Pelo jeito, grupos de interesse continuam bem mais importantes do que critérios acadêmicos.
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