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27/10/2016

XVII JOLATE -Jornadas Latino-Americanas de Teoria Econômica- Brasília - 3-5 novembro

Os meus colegas da UCB organizaram o evento. O Costas Azariades é um dos palestrantes. Vejam a programação:

23/10/2016

Sugestões de séries

Minha credencial-hipsterística-moderninha: neste blog eu já recomendava Black Mirror no carnaval de  2013, antes de se modinha.
Aí vão outras recomendações não muito populares:
- Occupied: série norueguesa. Ideia central: russos invadem a Noruega;
- Deutschland 83: um The Americans na Alemanha dividida;
- Nightly Night, série inglesa humor negro com a genial Julia Davis. Ao contrário das outras sugestões, essa não agrada qualquer um.  Ela também fez o bom Hunderby (meio que zoando Downton Abbey).
Sugestões?

21/10/2016

Proposta: uma restrição "orçamentária" na regulamentação

A PEC 241 contribuiu para mostrar que - com uma restrição orçamentária rígida - R$1 a mais de gasto público em A significa R$1 a menos em B.
Contudo, o legislador não enfrenta qualquer restrição do furor regulatório. Só ontem, aprovaram 20% de motoristas mulheres de uber em Porto Alegre e, no RJ, discutem a obrigatoriedade do café gratuito nos restaurantes.
Minha proposta é criar uma restrição da seguinte forma: para cada nova regra, uma (ou duas, três....) outra tem que ser abolida. (Ou, para evitar malandragens, talvez a equivalência poderia ser entre o número de atingidos pela regra nova e a extinta)
Dei uma googlada e descobri que a Alemanha estabeleceu exatamente isso em 2015.
Atualização: eu devo ter lido e esqueci, mas o Tabarrok já escreveu sobre isso no ano passado. Nos comentários, avisaram que a Inglaterra segue o princípio: one in, two out. Agradeço ao @RodrigoGConejo pelo aviso. 

20/10/2016

Diversos

03/10/2016

Prêmio Paulo Haddad

O trabalho feito pelo Júlio Lopes e por mim:
Novas medidas de localização a partir da análise de distância de pontos: um estudo empírico para a indústria de transformação de São Paulo
ganhou o Prêmio Paulo Haddad no encontro da Associação Brasileira de Estudos Regionais.
O Júlio - do Banco do Brasil-  foi meu orientando de mestrado na UCB. Agradecemos aos colegas da Dirur/Ipea pelo apoio nos dados e à Vanessa Nadalin, também membro da banca. (Ela, a propósito, acabou de publicar um paper bacana sobre vacância urbana em SP)

02/10/2016

Música ao vivo é uma taxa

Odeio música ao vivo em restaurantes. Se é boa, não consigo apreciar tranquilo enquanto como. Se é ruim, é ruim e atrapalha a ingestão. Ontem tive que mudar de restaurante duas vezes, porque - após entrar- descobri que havia um infeliz tocando "Nada ficou no lugar..." enquanto outros mastigavam.
Afinal, porque diabos isso existe? Eu acho que a maior parte dos consumidores é como eu (talvez não tão mal humorada): optaria pelo silêncio. Claro que existe um parcela do público que realmente gosta de música ao vivo, mas talvez haja outra explicação.
Lá vai: couvert artístico é um "mal", em vez de um bem econômico. Ambos restaurantes que eu desisti (Coco Bambu e Piauíndia) encheriam de qualquer forma no almoço de sábado. Cobrar o couvert artístico é um jeito de impor uma 'taxa de congestionamento" sem aumentar os preços no menu e evitar as filas. Se eu tivesse ficado, meu excedente do consumidor diminuiria, mas eu deixaria uns R$6 a mais na conta. Vou lá outro dia, com menor demanda, e consumirei a mesma comida em paz.
 Essa tese explica o porquê da música ao vivo existir nos horários e dias em que os restaurantes estariam lotados de qualquer forma. Se a razão fosse atrair clientes, eles deveriam oferecer a música nos dias de baixa demanda.
(E porque os restaurantes não aumentam os preços para evitar as filas? Esse é um enigma antigo da Economia. Becker respondeu e tem toda uma literatura sobre o tema)