tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post4641823806185624618..comments2024-03-08T05:26:36.314-03:00Comments on Blog do Leo Monasterio: Cultura e DesenvolvimentoLeo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-16326127233380905922009-02-28T20:39:00.000-03:002009-02-28T20:39:00.000-03:00Leo, O Thorstein Veblen, cuja obra você conhece me...Leo, <BR/><BR/>O Thorstein Veblen, cuja obra você conhece melhor do que eu, pois já escreveu sobre o assunto, teorizou sobre isto ao comentar sobre a classe ociosa. <BR/>Certamente ele tinha conhecimento sobre os hábitos das classes ricas norte-americanas e européias ao falar que elas eram avessas ao trabalho produtivo (incluindo o comércio) e ainda mencionar que as forças armadas e outras instituições governamentais empregavam boa parte dos membros desta classe.<BR/>Veblen teria, nos países da América Latina,vários laboratórios para desenvolver suas ideias...<BR/>Abraço.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-71208496442993129272009-02-13T15:04:00.000-03:002009-02-13T15:04:00.000-03:00Concordo com seu pitaco sobre a utilidade de pesqu...Concordo com seu pitaco sobre a utilidade de pesquisa histórica na argumentação contrafactual. Para argumentação de 'corroboração' é que complica. rsrsrs.<BR/><BR/>Agora, sobre o corpo mole de relatos de ópoca, bem... Muitas vezes a única coisa que se tem são relatos de época, então não tem para onde fugir. Mas imagine se os relatos de época que apontavam o índios como preguiçosos no Brasil fossem assimilados sem crítica cultural alguma.... <BR/><BR/>Nesses casos (de estudos históricos, de relatos e documentos, etc.) é imprescindível saber "quem" está falando e "de onde" está falando, não é? <BR/><BR/>Enfim. as dicussões do Blog continuam ótimas, mesmo quando só a gente conversa heheh. abraço.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-43350204963814473922009-02-13T14:43:00.000-03:002009-02-13T14:43:00.000-03:00Olha, essa questao de causalidade em ciencia socia...Olha, essa questao de causalidade em ciencia sociais eh complicada. Meu pitaco: quando der para fazer exercicios contrafactuais, otimo. Se nao der, podemos acumularmos evidencias sque darao apoio a uma ou outra hipotese. Ex. o Landes argumenta que a rev industrial nao aconteceu primeiro na franca por questoes culturias. Outros carinhas vao leem outros relatos da epoca e mostram que - comparativamente - o pais nao era taaoo diferencte assim quanto ao empreendedorismo. Portanto, se nao havia diferenca inicial no aspecto cultural, ele nao pode ser o responsavel pelo atraso na industrializaacao francesa. <BR/>No caso brasileiro, se mostrarmos que os brasileiros eram nao tinham uma cultura tao diferente dos ingleses, as explicacoes culturalistas caem por terra. <BR/><BR/>(Sobre a etica protestante, o Prof. Sanson jah comentou aqui no blog os relatos de epoca que condenavam o corpo mole dos trabalhadores alemaes durante a rev industrial)Leo Monasteriohttps://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-52441958136721054972009-02-13T13:10:00.000-03:002009-02-13T13:10:00.000-03:00Eis uma limitação das ciências sociais. Com pesqui...Eis uma limitação das ciências sociais. <BR/><BR/>Com pesquisas sociológicas, antropológicas, etc. é possível compreender como determinados fatores (culturais, políticos, etc;) são condicionantes da realidade. Mas fica evidente que não se pode falar de determinação; O problema é que isso acaba se tornando uma faca de dois gumes. Como não há determinação, ficamos na relação de condicionamentos sócio-culturais que são muito difíceis de serem comprovados empiricamente, mensurados isoladamente, etc.<BR/><BR/>Assim, por um lado, podemos afirmar que o fator cultural histórico (de aristocracia escravocrata) não foi impeditivo da revolução industrial britânica. Mas, por outro, é difícil demais (se é que é possível) desenvolver uma metodologia que aponte de forma satisfatória que esse fator (de aristocracia escravocrata) teve ou não teve efeito sobre o desenvolvimento econômico e industrial no Brasil (e se teve, qual a intensidade desse efeito). O fator cultural pode não ter apresentado efeito nenhum; pode ter apresentado efeito mas sem intensidade suficiente, etc. <BR/><BR/>Em qualquer um dos casos, essas afirmações ficam pautadas sobre uma perspectiva histórica compreensiva (a lá Max Weber). Aliás, o estudo de Weber sobre a importância da ética protestante para o desenvolvimento capitalista é um bom exemplo de uma pesquisa que aponta a importância que um fator cultural teve sobre o curso da história. Enfim, um ótimo exemplo de que pesquisa histórico-compreensiva com rica fundamentação empírica (sem precisar de úteis modelos econométrico, mas que são fetiche de muita de gente)Anonymousnoreply@blogger.com