tag:blogger.com,1999:blog-92063168415155869692024-03-14T12:09:30.903-03:00Blog do Leo MonasterioLeo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.comBlogger1882125tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-90958681637799322792022-07-13T14:46:00.003-03:002022-07-13T14:46:35.727-03:00Mudança para o Substack<p> Este blog se mudou de mala e cuia para o substack https://bodegamonasterio.substack.com/</p><p>Assinem e divulguem, por favor!</p>Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-23009581452175061022020-05-06T14:04:00.004-03:002020-05-06T18:26:32.451-03:00Menos ousadia, por favor, Professor Unger<div style="text-align: right;">
(<a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/05/replica-menos-ousadia-por-favor-professor-unger.shtml" target="_blank">publicado na Folha de São Paulo em 5/5/2020</a>)</div>
<br />
É tão brasileiro e previsível quanto os Refis: a cada crise, vozes alertam que é a hora de aproveitar o momento para ampliar a intervenção do Estado para o Brasil dar um salto adiante.<br />
Nesta crise do coronavírus, o Professor Mangabeira Unger é - sem surpresa - um dos mais loquazes. Em " <a href="https://www.google.com/url?q=https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2020/04/brasil-tem-que-renovar-agenda-e-ousar-para-ser-grande-diz-mangabeira.shtml&sa=D&ust=1588787866488000" target="_blank">Brasil tem que renovar agenda e ousar para ser grande</a>" , ele defende o que chama de um "projeto forte" para o Brasil. A retórica de Unger é sedutora; o tom, messiânico; o desejo de contribuir para o Brasil, sincero; e os planos, ambiciosos. Contudo, ele persiste desconectado da realidade brasileira.<br />
Adianto que , sabendo ou não, o Professor se guia por uma interpretação da história econômica brasileira chamada "teoria dos choques adversos". Essa visão - tão questionável quanto popular- sustenta que os momentos de crise internacional são oportunidades áureas para o desenvolvimento nacional. A I Guerra Mundial, a Grande Depressão e o Choque do Petróleo teriam sido saltos para outros patamares. Mais recentemente, ouvimos essa ladainha no pós-crise de 2008 . (E todos sentimos o dano causado pelo governo Dilma ao empurrar a economia brasileira, em marcha forçada, ladeira acima, depois da crise).<br />
Volto ao texto do Professor e tento reproduzir seus argumentos. Ele enaltece as décadas de 1940 a 1980 e lamenta as três últimas, que teriam como características a estagnação e a desigualdade. Segundo Unger, haveria três marcas do projeto nacional desde os anos 1990: realismo fiscal, "pobrismo" e uma marcha ré do conteúdo produtivo da economia brasileira.<br />
Não desperdiçarei espaço criticando o suposto "realismo fiscal". Qualquer um que acompanhe as finanças públicas nacionais sabe que isso não ocorreu.<br />
O tal "pobrismo" se refere aos programas de transferência de renda que não abririam oportunidades e capacitações para os mais pobres. A escolha do termo "pobrismo" é infeliz e sugere desprezo pela única política social de larga escala bem sucedida no Brasil. E Unger ignora que acumulam-se evidências dos efeitos positivos que vão além do resultado imediato. Quem dera o "pobrismo" tivesse sido adotado mais cedo...<br />
O problema principal do diagnóstico do Professor está na crítica à suposta marcha ré do sistema produtivo brasileiro. De fato, o Brasil dos anos 80 tinha um parque industrial completo. Produzia da uréia ao toca-fitas CCE. A montagem desse parque acompanhou a modernização do Brasil nas quatro décadas de ouro do Professor Unger, mas teve altos custos. A sociedade teve que arcar com a ineficiência, generosos incentivos e investimentos estatais. O resultado foi a crise da dívida e a inflação alta que se seguiram ao esgotamento da substituição de importações.<br />
Há um ponto ainda mais central. Justamente entre 1940 e 1980, os problemas por ele denunciados - desigualdade e formação de grandes grupos dependentes do Estado- se aprofundaram. Isso não foi uma criação das últimas três décadas. O Professor finge não ver a face perversa dos projetos nacionais fortes daquela décadas.<br />
Sobre o setor agrícola, o Professor guarda uma visão que ecoa a dos grande intelectuais brasileiros até os anos 1960. Ou seja, ele ainda associa a agricultura com atraso. Nada mais equivocado. Um dado simples: <a href="http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8326/1/cc38_nt_crescimento_e_producao_da_agricultura_brasileira_1975_a_2016.pdf" target="_blank">desde 1975, a agricultura brasileira utiliza a mesma área plantada, mas quadruplicou sua produção</a> . A bem da verdade, o Professor Unger reconhece o papel da Embrapa, mas se incomoda com o fato da inovação ser da porteira para dentro. E daí? O Professor deveria se lembrar que Marx escreveu que a agricultura se transformaria em um ramo da indústria. Não há nada intrínseco à agricultura que a faça pior do que a indústria. O Professor não precisa se fiar na minha opinião ou na de filósofos alemães há muito falecidos; basta visitar as áreas de agricultura dinâmica do Brasil. A inteligência brasileira, que o Professor tanto preza, lá gera seus melhores frutos.<br />
Passo às recomendações do Professor Unger. Ele oferece um amplo cardápio. Tal como nos restaurantes ruins, cada um achará algo que , ao menos no papel, é apetitoso. Há desde a recomendações para a reforma administrativa até para o currículo escolar. Foco minhas críticas nas suas sugestões para qualificar o aparato produtivo.<br />
De fato, Unger não propõe a volta da indústria antiga. Ele quer um salto baseado na economia do conhecimento. E como fazer isso? O Estado deve trabalhar "com as grandes empresas, sobretudo em setores em que já dispomos de vantagens comparativas … ou em setores em que há tudo ainda a fazer em matéria de produção avançada". Ou seja, precisamos promover os setores em que temos e os que não temos vantagens comparativas. Tenho sincera dificuldade de entender esse ponto. Além disso, será que os fracassos recentes da política de campeões nacionais nada nos ensinou?<br />
No comércio internacional, Unger considera que a globalização é inimiga do seu projeto nacional forte. Nenhuma surpresa. Ele diz que é preciso um novo ordenamento da globalização que deixe de proibir "sob o rótulo de subsídios, as parcerias estratégicas indispensáveis entre governos e empresas". Tal como fazia Leonel Brizola, a primeira liderança política da qual Unger se aproximou, o Professor desconsidera que o Brasil é um dos países mais fechados do mundo.<br />
Em resumo, o novo projeto nacional forte proposto pelo Professor é terrivelmente semelhante ao que nos trouxe até aqui. Trata-se de uma atualização ao século XXI, mas comete os mesmos erros de outrora. É verdade que existem bons argumentos teóricos que justificam o protecionismo e a política industrial. Contudo, entre a teoria e a realidade, existem os grupos de interesse e os políticos. Eles são tão concretos quanto o prédio da Fiesp e os da Esplanada dos Ministérios. Seus interesses são bem diferentes dos do Professor de Harvard. Ao idealizar a capacidade do Estado brasileiro de implementar o seu projeto nacional forte, Unger ignora essa condição essencial.<br />
O parágrafo final do texto é ainda mais revelador:<br />
<blockquote class="tr_bq">
Para nós, que vislumbramos outro caminho para a nação e confiamos no engrandecimento dos brasileiros, a ser alcançado por meio da transformação das instituições e das consciências, a crise pode ser, além de trágica, fecunda. </blockquote>
Despido do arroubo retórico, Unger repete aqui os coaches contemporâneos e seus clichês ("vocês sabiam que o ideograma chinês 'crise' é formado por 'risco' e 'oportunidade'?" e "vamos mudar o mindset!"). Mas há também a promessa de "<i>make Brazilians great</i>" (<i>again</i>?) e o desejo de mudar as instituições e as consciências dos brasileiros. Se nos livros de auto-ajuda essas visões são inofensivas, elas se tornam perigosas para alguém que reconhecidamente propõe um "projeto nacional forte" e, ao mesmo tempo, é próximo de lideranças políticas com chances reais de chegarem ao poder.<br />
Hoje parte da direita celebra os avanços dos presidentes da ditadura militar e parte da esquerda, os do ditador Getúlio Vargas. Esses líderes de outros projetos nacionais "fortes" foram hábeis em povoar o imaginário e as avenidas com os seus nomes. E, mesmo assim, o país é estagnado e desigual. Por que esperar que seria diferente da próxima vez? Paradoxalmente, no longo prazo, uma agenda focada em resolver as questões mais básicas da população tende a ser mais bem-sucedida do que ousados projetos "fortes" que seduzem Unger. A vida dos brasileiros melhoraria com liberdade, educação, saneamento e saúde de qualidade para todos. Quem sabe, Professor Unger, não devêssemos tentar essa estratégia? Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-8790771839015996902019-05-09T14:00:00.000-03:002019-05-09T14:38:12.552-03:00Do Ipea para a EnapNovidade: a partir de hoje, eu saio do cargo de coordenador de avaliação de políticas públicas do Ipea e vou para a <a href="https://www.enap.gov.br/index.php/pt/">Enap</a>. Lá serei o coordenador geral de Ciência de Dados.<br />
A Enap tem uma equipe sensacional e será um prazer (e um desafio!) trabalhar lá.Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com122tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-32567789789166911112019-04-29T08:04:00.002-03:002019-04-29T08:13:17.561-03:00Skill concentration and persistence in Brazil por Ehrl e MonasterioTexto novo do Philipp e meu na Regional Studies<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<h4>
<a href="https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/00343404.2019.1585798"><b>Skill concentration and persistence in Brazil</b></a></h4>
</div>
<blockquote>
"This paper links the past and present regional concentration of skills using the spatial distributions of occupations from the Brazilian censuses of 1872, 1920 and 2010. The data indicate that the concentration of top skills is highly persistent. Multivariate regressions show that regions with a high concentration of industrial and liberal occupations in the past have a high concentration of interpersonal, analytical and cognitive skills today. Moreover, it is observed that skill persistence seems to be positively related to market size. Controlling for natural advantages, the dependence on slave labour and immigration in the past does not undermine the relevance of the historical skill distribution"</blockquote>
Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-56621601786537213522019-03-19T18:11:00.003-03:002019-03-19T18:11:30.698-03:00Brasil, ame-o e deixe-o<a href="https://www.infomoney.com.br/blogs/economia-e-politica/livres/post/7993850/brasil-ame-o-e-deixe-o">Texto meu sobre as vantagens da emigração para o país de origem</a>.Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-45399958696102075562019-01-30T14:51:00.002-03:002019-01-30T14:51:49.103-03:00O Rateio do FPM Vis-à-Vis a Lei Complementar 165/2019 por Rocha e FreitasNão há distorção brasileira que não possa piorar. Carlos Alexandre Rocha e Paulo Springer, consultores do Senado, mostram que a nova Lei Complementar piorou ainda as maluquices do FPM.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/boletins-legislativos/bol74">O Rateio do FPM Vis-à-Vis a Lei Complementar 165/2019</a></div>
<blockquote class="tr_bq">
Inaugurando as edições da Consultoria Legislativa do Senado Federal em 2019, apresentamos o presente Boletim Legislativo, que aborda o rateio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), dado pela Lei Complementar nº 165, de 2019. Recentemente foi aprovado e submetido à sanção presidencial o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 549, de 2018, cujo objetivo é resguardar temporariamente as cotas-parte dos municípios cuja população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tenha diminuído entre 2017 e 2018. A nova norma se soma a várias outras proposições, aprovadas, arquivadas ou em tramitação, relacionadas com o FPM – um tema recorrente nos debates parlamentares. O presente trabalho pretende oferecer subsídios para os debates, presentes e futuros, acerca do rateio do FPM. Deseja-se evitar que soluções transitórias, como no caso da lei enfocada, obscureçam a busca por soluções permanentes para os problemas estruturais desse rateio.</blockquote>
Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-2303271079312607272019-01-08T16:48:00.000-03:002019-01-08T16:48:13.563-03:00"Pesos Regionais: uma proposta para a repartição do FPM" por Guerreiro e MonasterioTexto novo <a href="https://www.revistaaber.org.br/rberu/article/view/321">aqui</a>. Aí vai o resumo:<br />
<div>
<blockquote>
O presente estudo aplica a metodologia dos pesos regionais de bem-estar social para a distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Foram utilizados microdados do Censo de 2010 do IBGE com o fim de efetuar os cálculos dos pesos de bem-estar para os municípios brasileiros a partir de dois métodos: pela renda per capita e pelo EDEI (Renda Equivalente Igualmente Distribuída). Mostra-se que a distribuição do FPM observada não é espacialmente progressiva, enquanto a aqui proposta é mais equitativa, beneficiando os municípios mais pobres e desiguais. Essa aplicação da Economia do Bem-estar ilustra as potenciais aplicações da metodologia de pesos regionais para o desenho e a avaliação de políticas públicas.</blockquote>
<br /></div>
Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-85243148410672550102018-12-18T08:56:00.003-03:002018-12-18T08:56:51.327-03:00Só autopromoção<ul>
<li>Texto para discussão Ipea "<a href="http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2435.pdf">Brasil sem imigrantes: estimativas baseadas em imigrantes</a>" com Daniel Lopes. Saiu uma matéria bem legal sobre o artigo na <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/12/renda-per-capita-do-pais-cairia-ate-17-sem-imigrantes-estima-pesquisa.shtml">Folha de São Paulo</a> em português e <a href="https://www1.folha.uol.com.br/internacional/en/business/2018/12/brazilian-income-would-be-17-lower-with-no-immigrant-study-says.shtml">inglês</a>;</li>
<li><a href="http://www.casacivil.gov.br/central-de-conteudos/downloads/guiaexpost.pdf/@@download/file/guiaexpost.pdf">Avaliação de Políticas Públicas - Guia Prático de Análise ex post</a>. Eu escrevi o capítulo 10, sobre avaliação econômica.</li>
</ul>
<br />
<br />Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-22928232951676459092018-09-18T06:43:00.000-03:002018-09-18T06:43:07.702-03:00Será que os eleitores gostam de políticas econômicas ruins?Os três candidatos que lideram a corrida presidencial- Bolsonaro*, Ciro e Haddad- são populistas. Todos vendem fantasias de crescimento econômico sem ajuste.<br />
<div>
Nessas horas, eu penso neste diálogo que <a href="http://www.deirdremccloskey.com/editorials/richmond.php">a McCloskey narra</a> na Chicado dos anos 1960. Stigler argumentava que se as pessoas quisessem livre-comércio, elas o teriam. Já Friedman acha que é necessário educar as pessoas sobre o dano que as tarifas causam:<br />
<br /></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizg4G1UJqGMz7VcJ4ouTk-5kpeWg_zuplg1SRCDmvmzOokrN3VIfB8Dj0knGmhqMCLkSNVYPKBGCMAF1GrRnXAEofyhymd_Xs_cc7k3_5NhiMSBCzEOTWrl5GbIQk6QEB_6MIAdAROWpk/s1600/Selection_225.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="177" data-original-width="677" height="164" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizg4G1UJqGMz7VcJ4ouTk-5kpeWg_zuplg1SRCDmvmzOokrN3VIfB8Dj0knGmhqMCLkSNVYPKBGCMAF1GrRnXAEofyhymd_Xs_cc7k3_5NhiMSBCzEOTWrl5GbIQk6QEB_6MIAdAROWpk/s640/Selection_225.png" width="640" /></a><br />
<br />
<br />
No Brasil, a tragédia do populismo é tão recente que não dá para dizer que as pessoas esqueceram os fatos. Por que as pessoas querem a repetição daquilo que deu tão errado?</div>
<div>
Nos meus melhores dias, eu compartilho com o Friedman a fé na educação econômica. Já nos piores, eu fecho com o Stigler e penso que as pessoas gostam de populismo (assim como gostam de tarifas). A lógica é a seguinte: nós gastamos com cinema, música e literatura. Tudo para esquecer a chatice do mundo real. Da mesma forma, pode ser que o eleitor "pague" com maior instabilidade ou renda mais baixa o prazer da ilusão temporária do populismo. Ele se alimenta das fantasias megalomaníacas nacionalistas. Já uma boa política econômica é tão enfadonha quanto a realidade. </div>
<div>
(Claro que eu não tenho ideia do porquê do populismo ter suas idas e vindas, nem a razão de se dar tão bem na América Latina. Essa pergunta vai para os departamentos de Ciência Política ou Antropologia)<br />
<br />
* Sim, <a href="https://resenhapalacio.blogspot.com/2018/08/alexandre-schwartsman-ilusionismo.html">Guedes é populista quando diz que vai arrecadar um quaquilhão com a venda do patrimônio da união</a>.</div>
Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-31737121033445562092018-09-10T07:35:00.001-03:002018-09-10T07:35:22.582-03:00O poder da diversidade- <a href="https://twitter.com/Noahpinion/status/1038804936757133312">Esta thread do Noah Smith sobre diversidade é ótima</a>;<br />
- <a href="http://cerdi.org/uploads/sfCmsContent/html/464/Ehrl.pdf">O paper do Philipp Ehrl e meu sobre os efeitos de longo prazo da diversidade dos imigrantes no Brasil</a> #AutopromoçãoDeslavada;<br />
- Vejam os sobrenomes dos membros <a href="https://www.maa.org/news/us-team-wins-1st-place-at-international-math-competition">time campeão norte-americano na Olimpíada Mundial de Matemática</a>: Lin, Singhal, Huang, Gu, Ren e Ardeishar. E o time é treinado por Loh e Rudenko.<br />
<img alt="IMAGE" height="264" src="https://media.eurekalert.org/multimedia_prod/pub/web/175446_web.jpg" width="400" /><br />
<br />Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-91237755586619410002018-09-06T08:59:00.001-03:002018-09-06T09:08:32.846-03:00Dois podcasts sensacionaisEu tenho uma dieta de podcasts, mas certos episódios tem que ser comentados.<br />
<div>
- O sempre bom<a href="https://www.thisamericanlife.org/"> This American Life</a> fez <a href="https://www.thisamericanlife.org/504/how-i-got-into-college/act-two-1">um episódio sensacional </a>que inclui a história do economista bósnio <a href="http://faculty.chicagobooth.edu/emir.kamenica/">Emir Kamenica</a>. Na verdade, o programa é muuuuito mais do que isso. </div>
<div>
- Nos anos 1970, o governo americano teve que encher cavernas com queijo! Lição: não bagunce o sistema de preços.</div>
<iframe frameborder="0" height="290" scrolling="no" src="https://www.npr.org/player/embed/643471690/643706500" title="NPR embedded audio player" width="100%"></iframe>Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-19237509858089491922018-09-05T11:09:00.001-03:002018-09-05T11:09:42.414-03:00Largue o Brasil Para-lerdos e vá para o canal do Por quêO <a href="https://www.youtube.com/channel/UCqWMwhpW-rggQZtfNXIqkrw/videos">canal do youtube do Por quê é ótimo</a> e o <a href="http://porque.uol.com.br/">site também</a>. É o melhor serviço de divulgação do que há de melhor da Ciência Econômica. Eu não canso de fazer propaganda do projeto.<br />
Enquanto anarco-capitalistas, marxistas-fofinhos e paranoicos-olavistas apresentam simplificações que subestimam o público, o Por quê discute o mundo real com muito mais profundidade. Em tempos eleitorais, o canal está participando de debates com os assessores dos candidatos. Veja lá!<br />
Um exemplo do ótimo trabalho do "Por quê": uma entrevista com o Sérgio Lazzarini, o autor de <a href="https://amzn.to/2Q4lAme">Capitalismo de Laços</a>, talvez o livro brasileiro mais importante do séc. XXI.<br />
<br />
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/k8-l8Yw2t08" width="560"></iframe>Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-88277400292748108362018-09-05T08:04:00.000-03:002018-09-05T08:04:00.597-03:00Dicas para os concursos de professorEu não fui selecionado em três concursos para professor, 1o lugar em outros três e fui banca de uns tantos outros. Tenho alguma experiência e, depois de saber dos contratempos de alguns concursos recentes, compartilho o verbete <i>Concursos </i>do meu <a href="https://amzn.to/2NRwBWG">livro</a>.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUXAdqzf9-WV5EinYvoJEH91P17g0Lmhq1daNIg-OBh4HXOsM5XBn_1Tyn5qwLOKxZ_8jtu-YEGc0gGHYbothU2s1gl9cIxKVnmAazw6uqcKerQxum5IKFzx-F4lVQkKh6fY4yhG-bw2Y/s1600/Capturar2.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="702" data-original-width="414" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUXAdqzf9-WV5EinYvoJEH91P17g0Lmhq1daNIg-OBh4HXOsM5XBn_1Tyn5qwLOKxZ_8jtu-YEGc0gGHYbothU2s1gl9cIxKVnmAazw6uqcKerQxum5IKFzx-F4lVQkKh6fY4yhG-bw2Y/s400/Capturar2.JPG" width="235" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAbCyJQc4s93_DrhqlFo-LYWEGmvHmzZrwVypuMYsWOrYQ8mybuPANBPdVRWpY2IS_ldcM_udCL00Fl-VBj-3lBfbCusaHALJwGcASRDNe4ZvmwUp3gj26WRt8t8JyzadZo7pN-UAf1iE/s1600/Capturar1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="614" data-original-width="425" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAbCyJQc4s93_DrhqlFo-LYWEGmvHmzZrwVypuMYsWOrYQ8mybuPANBPdVRWpY2IS_ldcM_udCL00Fl-VBj-3lBfbCusaHALJwGcASRDNe4ZvmwUp3gj26WRt8t8JyzadZo7pN-UAf1iE/s400/Capturar1.JPG" width="276" /></a></div>
<br />
<br />
<br />Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-64148727834780718972018-09-05T07:46:00.003-03:002018-09-05T07:46:48.622-03:00O drama da co-autoriaMinha principal motivação para pesquisar é o pagamento de dívidas. São os compromissos que eu-do-passado criou com os meus (sempre ótimos) co-autores e agora eu tenho que pagar. Quando travo, o jeito é ouvir o hino que Franz Ferdinand e Sparks compuseram:<br />
<br />
"Collaborations don't work<br />
They don't work, they don't work<br />
I'm gonna do it all by myself<br />
(...)<br />
Mozart didn’t need a little hack to chart<br />
Warhol didn’t need to ask De Kooning about art<br />
Frank Lloyd Wright always ate à la carte<br />
Wish I had been that smart"<br />
<br />
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/tGAwp5syXyE" width="560"></iframe><br />Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-45633763331387336922018-09-03T10:18:00.001-03:002018-09-04T11:11:16.539-03:00Museu tem valor (e os economistas sabem disso)No meio da tragédia, uns vieram com o papo que economistas não veem valor no acervo histórico ou nos museus. Puro desconhecimento. Há toda uma linha de pesquisa com diversas de técnicas voltadas exatamente para isso. A busca por <a href="https://scholar.google.com.br/scholar?start=10&q=economic+valuation+cultural+heritage&hl=pt-BR&as_sdt=0,5"> "economic valuation cultural heritage" rende 512.000 hits no google scholar</a> e o <a href="https://link.springer.com/journal/10824">Journal of Culture Economics</a> publicou um monte de estudos sobre o assunto.<br />
O fracasso na conservação dos museus é (mais) uma falha do estado brasileiro.Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-13513397198102330032018-09-02T20:23:00.001-03:002018-09-02T20:23:11.323-03:00Recursos humanos em uma lição<blockquote class="tr_bq">
"Quem é B, escolhe assessores C;<br />Quem é A, escolhe assessores A+."</blockquote>
(Ouvi a frase de um economista americano muito craque. Ele disse que era conhecimento comum. Achei a máxima ótima e verdadeira)Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-12419302878112312132018-08-31T10:01:00.001-03:002018-08-31T10:01:43.274-03:00O hino da pesquisa empíricaÉ o diálogo entre o pesquisador e os dados...<br />
<h4>
Quizás, quizás, quizás
</h4>
<div>
<div class="Kvw2ac" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: small; margin: 0px 16px;">
<div class="G1VCxe kno-fb-ctx" jsname="rdVbIe" style="margin-top: 12px;">
<div jsname="U8S5sf" style="line-height: 1.24; margin-bottom: 12px;">
<span jsname="YS01Ge">Siempre que te pregunto</span><br /><span jsname="YS01Ge">Que cuándo, cómo y dónde</span><br /><span jsname="YS01Ge">Tu siempre me respondes</span><br /><span jsname="YS01Ge">Quizás, quizás, quizás</span></div>
<div jsname="U8S5sf" style="line-height: 1.24; margin-bottom: 12px;">
<span jsname="YS01Ge">Y así pasan los días</span><br /><span jsname="YS01Ge">Y yo desesperando</span><br /><span jsname="YS01Ge">Y tu, tu contestando</span><br /><span jsname="YS01Ge">Quizás, quizás, quizás</span></div>
<div jsname="U8S5sf" style="line-height: 1.24; margin-bottom: 12px;">
<span jsname="YS01Ge">Estas perdiendo el tiempo</span><br /><span jsname="YS01Ge">Pensando, pensando</span><br /><span jsname="YS01Ge">Por lo que mas tu quieras</span><br /><span jsname="YS01Ge">Hasta cuándo, hasta cuándo</span></div>
<div jsname="U8S5sf" style="line-height: 1.24; margin-bottom: 12px;">
<span jsname="YS01Ge">Y así pasan los días (los días)</span><br /><span jsname="YS01Ge">Y yo desesperando</span><br /><span jsname="YS01Ge">Y tu, tu contestando</span><br /><span jsname="YS01Ge">Quizás, quizás, quizás</span></div>
</div>
</div>
<div class="xpdxpnd kno-fb-ctx R5GB6b v2b5e Kvw2ac" data-mh="58" data-mhc="1" data-ved="2ahUKEwjC7dWkq5fdAhXJHpAKHfJqATYQycMBKAAwAXoECAgQBg" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: small; margin: 16px 16px 0px; max-height: 58px; overflow: hidden; transition: max-height 0.3s ease 0s;">
<div style="color: #70757a; font-size: 12px; line-height: 16px; margin-top: 13px;">
Compositos: Osvaldo Farres</div>
</div>
</div>
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/SEQpp2xvWY0" width="560"></iframe>Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-13966539065433855192018-08-31T08:44:00.001-03:002018-08-31T09:19:25.354-03:00Workshop on Economic History - Montevidéu - Dezembro, 2018 O gigante Joel Mokyr é o keynote speaker!<br />
"The Research Institute for Development, Growth and Economics (RIDGE) is pleased to announce a call for papers for the Workshop on Economic History to be held in Montevideo, Uruguay, on 7-8 December 2018. The workshop is organized together with the 6th Southern Hemisphere Summer School in Economic History, organized by the Economic and Social History Program, Faculty of Social Sciences, Universidad de la República.<br />
<blockquote>
RIDGE invites to send papers to this economic history workshop on all subjects of economic history provided they are particularly concerned with developing regions.<br />
The 2018 workshop will take place within the framework of the 2018 RIDGE December Forum along with the following workshops:<br />
· Trade and Firm Dynamics / Growth and Development, December 12-14 (Montevideo, Uruguay)<br />
· Financial Stability, December 4-5 (Montevideo, Uruguay)<br />
· International Macro, December 6-7 (Montevideo, Uruguay)<br />
· Economic History, December 7-8 (Montevideo, Uruguay)<br />
· Environmental Economics 10-11 (Montevideo, Uruguay)<br />
· Macroeconomics, December 13-14 (Buenos Aires, Argentina)<br />
<br />
The RIDGE forums aim at the spreading of high quality research in economics by bringing together prestigious researchers working on the frontier of knowledge to local and regional researchers and policymakers.<br />
Participants to this workshop are welcome to attend the other workshops.<br />
<br />
Paper Submission<br />
Full papers, written in English, must be submitted for consideration for the workshop via de RIDGE website:<br />
http://www.ridge.uy/paper-submission/<br />
Each author can submit and present at most one paper per workshop (submission of papers to other workshops is possible).<br />
www.ridge.uy/paper-submission/<br />
Important Dates<br />
Deadline for paper submission: September 28, 2018 (12 AM ET)<br />
Notification of organizers decision: October 12, 2018<br />
<br />
Further Information<br />
Should you have any questions please contact: secretariat@ridge.uy For more information about RIDGE see www.ridge.uy"</blockquote>
Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-89780326617539171642018-08-30T13:55:00.000-03:002018-08-30T13:57:01.038-03:00Diversos- <a href="https://twitter.com/benleo_econ/status/1034787270111322113">A peculiar trajetória acadêmica do John List</a>;<br />
- <a href="http://www.irwincollier.com/columbia-microeconomic-theory-exam-becker-1965/">Prova de microeconomia do Prof Gary Becker em 1965</a>. Só pergunta genial. Curiosidade: ele dava 45 minutos extras para quem não tivesse inglês como língua-mãe;<br />
- <a href="http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/546007/NT20_2018.pdf">Os efeitos fiscais do uso das reservas internacionais</a> por Josué Pellegrini.Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-28903978389295192822018-08-29T18:13:00.001-03:002018-08-30T13:57:49.625-03:00A history of inequality: Top incomes in Brazil, 1926–2015 por Pedro SouzaAcabou de sair o <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0276562417302068">paper </a>da já clássica <a href="http://repositorio.unb.br/handle/10482/22005">tese </a>do Pedro Souza:<br />
<h4>
A history of inequality: Top incomes in Brazil </h4>
<blockquote>
This paper uses income tax tabulations to estimate top income shares in Brazil over the long run. Between 1926 and 2015, the concentration of income at the top remained very high, following a sine wave trend: top shares ebbed and flowed over time, frequently in tandem with political and institutional disruptions. There is some evidence in favor of Williamson’s “missed leveling” hypothesis regarding the origins of Latin America’s exceptionally high levels of inequality, but the recent decline in inequality is cast in a more dubious light, since top income shares remained quite stable since 2000 and the "tax-adjusted" Gini coefficients show a smaller and shorter, though still sizeable, decrease. The nature of the political regime matters, but democracy is not a sufficient condition for redistribution. Brazil’s tumultuous political history suggests top income shares change substantially mostly during political-institutional crises, when the typical quid pro quo of more liberal regimes in normal times collapses. I complement the analysis with international comparisons and a discussion of the role of institutions in shaping inequality.</blockquote>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbs-q5KJ6QawHdE2MrcOdrzqbTL7OL_oh4AHhCV9RM9GmON7MvJqNo_b3-7H6Kc0-BHic-vm1Nk8rWCTPF6MI3UFKokiymXi0dOaelShLA4HwpK8hyphenhyphent7RYpTCy8riNMJFo-4adl8xg9sE/s1600/1-s2.0-S0276562417302068-gr3_lrg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1116" data-original-width="1600" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbs-q5KJ6QawHdE2MrcOdrzqbTL7OL_oh4AHhCV9RM9GmON7MvJqNo_b3-7H6Kc0-BHic-vm1Nk8rWCTPF6MI3UFKokiymXi0dOaelShLA4HwpK8hyphenhyphent7RYpTCy8riNMJFo-4adl8xg9sE/s400/1-s2.0-S0276562417302068-gr3_lrg.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-68926506596145444102018-08-29T12:12:00.000-03:002018-08-29T12:12:05.935-03:00Diáspora venezuelana medida pelo TwitterEm <a href="https://growthlab.cid.harvard.edu/files/growthlab/files/ven_emigration_cidwp342.pdf">Measuring Venezuelan Emigration with Twitter</a>, Hausmann, Hinz e Yildiri estimam que 3 milhões de venezuelanos emigram por ano!
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCeCFiuawLbA77_Wy7nxjZSekWGgFT-RuY0aAaekCUnFKcpFPCq8XZ_Dq9b7gI-mMYFAf6GCOlJDp9mb3HYxPHU5LaoYfH74oEAc-L7IpFnVnrjcIeq_GcVhtgXTwy8lBWAuYuo_oys9E/s1600/twitter.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="379" data-original-width="459" height="330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCeCFiuawLbA77_Wy7nxjZSekWGgFT-RuY0aAaekCUnFKcpFPCq8XZ_Dq9b7gI-mMYFAf6GCOlJDp9mb3HYxPHU5LaoYfH74oEAc-L7IpFnVnrjcIeq_GcVhtgXTwy8lBWAuYuo_oys9E/s400/twitter.PNG" width="400" /></a></div>
<br />Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-81252648507375641562018-08-29T08:49:00.003-03:002018-08-29T09:10:32.218-03:00"Nome Limpo" é a discussão erradaA situação fiscal indo para o saco, país fechado, péssimas instituições e a proposta que causa maior barulho é a de usar $ público para ajudar os bancos a recuperarem seus créditos (o que, no fundo, é a proposta de limpar os nomes do SPC).<br />
<div>
<div>
<div>
"Ah, mas o REFIS... ". Sim, o REFIS também é um erro e deveria servir <u>como alerta </u>e não como exemplo. Afinal, Refis deveria ser uma vez só, mas se repete com frequência maior do que a Copa do Mundo. Em toda véspera de eleição, os candidatos competirão por um Nome Limpo ainda mais generoso. </div>
</div>
</div>
<div>
Nome Limpo é o fim do mundo? Não. O estado brasileiro já fez muita besteira pior. Porém, um governo que gaste energia e recursos com isso estará no caminho errado.</div>
Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-47557409900567568102018-08-29T08:29:00.000-03:002018-08-29T08:29:16.371-03:00Serge Rey, PySal e o futuro da análise espacialFoi <a href="https://sergerey.org/">Serge Rey</a> quem me apresentou o R em <b>2005 (!!!)</b>, na sua disciplina na San Diego State University. Serei eternamente grato a ele por isso. É um cara que sabe das coisas mesmo.<br />
Aí segue sua apresentação na plenária da European Regional Science Association. Muita coisa interessante.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="485" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="//www.slideshare.net/slideshow/embed_code/key/jE0aDbb6HuFrMY" style="border-width: 1px; border: 1px solid #ccc; margin-bottom: 5px; max-width: 100%;" width="595"> </iframe> <br />
<div style="margin-bottom: 5px;">
<strong> <a href="https://www.slideshare.net/SergioRey25/ersa-2018-spatial-economics-plenary-keynote" target="_blank" title="ERSA 2018. Spatial Economics Plenary Keynote">ERSA 2018. Spatial Economics Plenary Keynote</a> </strong> from <strong><a href="https://www.slideshare.net/SergioRey25" target="_blank">SergioRey25</a></strong> </div>
Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-85753121176067505672018-08-28T09:16:00.002-03:002018-08-28T09:16:42.752-03:00Livre-comércio X Livre-mercadoUma certa direita brucutu brazuco-trumpista diz que há diferença entre livre-comércio e livre-mercado.<br />
Besteira. Não há. Um país fechado à importação terá mercados internos não competitivos.<br />
<br />
"Ah, mas o <a href="https://www.marxists.org/portugues/marx/1848/01/07.htm">Marx </a>defendia livre-comércio." Ele <a href="https://plato.stanford.edu/entries/colonialism/#MarLen">defendia </a>até o colonialismo! Pela sua lógica torta, valia qualquer coisa para acelerar a revolução.<br />
<br />
(Um post relacionado: <a href="http://lmonasterio.blogspot.com/2012/05/quando-proteger-industria.html">Quando defender a indústria nacional</a>?)Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9206316841515586969.post-19519729939147907932018-08-24T14:57:00.001-03:002018-08-24T14:57:40.929-03:00The Monetary and Fiscal History of Latin AmericaO Becker-Friedman Institute organizou <a href="https://mafhola.uchicago.edu/">estudos de caso para diversos países da América Lática</a>. O <a href="https://mafhola.uchicago.edu/wp-content/uploads/Brazil.pdf">brasileiro </a>foi feito pelo Márcio Garcia (entre outros autores). Leo Monasteriohttp://www.blogger.com/profile/16334177264659706806noreply@blogger.com1