Tratar variáveis discretas como contínuas

Eu admito que vejo o pessoal da Estatística como a polícia da econometria. Se começamos a agir irresponsavelmente, eles intervêm e põem ordem na casa. (Claro que falo de uma polícia decente. Se fosse a polícia carioca, por exemplo, ele forjariam erros não-normais nas regressões dos economistas e depois os achacariam).
Dessa vez, contudo, Andrew "Multilevel" Gelman me me surpreendeu. Ele escreveu que não há problema, em princípio, em tratar variáveis discretas como se contínuas fossem. Eu pensava que isso era um crime só cometido pelos membros mais descuidados da nossa irmandade.

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