Choque de Culturas

Ricardo Freire narra a retumbante a presença do Martin Feldstein no festivo encontro mundial de Turismo
"Martin Feldstein, economista, professor emérito e urubu
Foi chamado ao palco Martin Feldstein, economista emérito de Harvard, consultor econômico de três presidentes americanos, e — a despeito de ser conservador — um dos membros do conselho de recuperação econômica do governo Obama. Sua tarefa era fornecer insights para superar a crise.
Sem que a direção do evento estivesse totalmente inteirada do teor da sua análise, Feldstein não deixou nenhuma esperança de pé. A crise vai continuar por muitos anos. Os Estados Unidos não têm condições objetivas para se recuperar rapidamente. A Europa está pior, e a Ásia vai a reboque. Depois da pequena reação dos últimos meses, o dólar vai voltar a perder valor. O setor de viagem vai enfrentar tempos muito, muito sombrios.
Quando se abriu a rodada de perguntas da platéia, Sonu Shivdasani (... ) perguntou por que não havia sido colocada uma forca no pátio para quem quisesse usar.
Questionado sobre a África, professor Feldstein disse que é o único continente que, a seu ver, tem como sair dessa mais cedo, pela falta de laços econômicos com o resto do mundo. Informado por um participante da platéia sobre números do Brasil, ele confessou não conhecer o caso brasileiro com a profundidade com que conhece o resto do mundo, e admitiu que talvez pudéssemos enfrentar a barra com menos percalços.
Faltavam menos de 90 minutos para terminar a cúpula, e tudo parecia que ia terminar da pior maneira possível."

Deve ter sido divertido.

3 comentários:

fábio pesavento disse...

Pô isto nunca acontece quando estou presente, bah não vale! Leo boa sorte no IPEA...

Leo Monasterio disse...

Obrigado, Fabio!
Agora com o Noguerol e eu no planalto central, a pesquisa em historia quantitativa no RS estah com vc e o Prof Sergio. Nao perca o interesse pelo assunto, valeu?

fábio pesavento disse...

Pois então que responsabilidade! Abraços

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