Haiti

Sou filho de imigrante boliviano* e admiro a coragem de quem se arrisca em terras desconhecidas. Mesmo se não o fosse, eu continuaria sendo a favor de fronteiras abertas. No caso do Haiti, não é só um caso de lógica econômica. É uma questão humanitária.

 * A propósito, todos somos filhos de imigrantes, né não?

11 comentários:

Anônimo disse...

Apoio as fronteiras abertas desde que para todos. Tenho sérias dúvidas se essa ideia passaria na ONU - as ditaduras do momento não apoiariam. Ademais, se as fronteiras fossem abertas, Europa e Estados Unidos seriam regiões invadidas por um número incalculável de imigrantes.

Leo Monasterio disse...

"Apoio as fronteiras abertas desde que para todos" significa, na prática, defender fronteiras fechadas.

Nao sei pq seria necessaria a totalidade. Se vc pode melhorar a situacao desses infelizes, vindos de um país colapsado, pq nao fazê-lo?

Rogerio Ferreira disse...

Leonardo,

teve aquela proposta do Irineu, feita em janeiro de 2010.

http://maovisivel.blogspot.com/2010/01/uma-proposta-do-irineu-de-carvalho.html

Anaximandros disse...

apoio receber haitianos no Brasil e de forma irrestrita. abraço, s.

Anônimo disse...

Não me fiz entender. Concordo com fronteiras abertas desde que TODOS os países sigam a regra. Por isso que fiz referência à ONU. Quanto à política brasileira para imigração, pergunto: ela existe? Se existiu, foi colocada no lixo com as decisões do ex-Ministro Tarso Genro.

Leo Monasterio disse...

Anonimo,
Se vc quer que seja uma decisao da ONU, podemos ficar esperando sentados. Nunca vai acontecer.
Eu defendo que n+1 pais com fronteiras abertas é melhor do que n, para qualquer valor de n.

Rogério, bem lembrada a proposta do Irineu. Valeu.

Anônimo disse...

Prometo que é o último comentário. Se é uma questão de dignidade da pessoa humana, o que dizer de milhares de brasileiros que morrem por dengue, enchentes e deslizamentos de encostas? O que dizer da violência neste país? Antes de cuidar da família ou do pátio do vizinho eu tenho que cuidar da minha família e do meu pátio.

Leo Monasterio disse...

Ok, aí está a diferença. Apesar de na pratica eu nao ser assim, eu gostaria de considerar todos desafortunados com o mesmo peso, mesmo os que nao sejam "da familia e do meu pátio". (Até onde vai o pátio, a propósito?)

Dawran Numida disse...

Aliás é o que o Brasil sempre, aparentemente, defendeu nos últimos anos. Não dá para entender as restrições colocadas aos haitianos agora.

Anônimo disse...

Engraçado, não vi nenhuma palavra sobre a morte do dissidente cubano Willman Vilar Mendoza daqueles que defendem a entrada dos haitianos no Brasil. Quem tem mais direitos humanos o cubano ou os haitianos?

Leo Monasterio disse...

Eu tb sou contra a ditadura cubana. Mas vc ha de convir que uma coisa é protestar contra o que Br faz aqui e agora, de forma ativa, contra os haitianos imigrantes. Outra é reclamar uma postura do governo brasileiro quanto a Cuba. (A experiencia mostrou que nehum governo brasileiro mudou nada por lá.)

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