"Manual de Sobrevivência Universitária" de graça
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outubro 27, 2013
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História Econômica: dois furos meus
Esqueci de divulgar dois eventos sensacionais de amigos:
- O Fábio Pesavento lançou Um pouco antes da Corte: a economia do Rio de Janeiro na última metade dos setecentos em Porto Alegre.
- Putz, esqueci de divulgar o workshop sobre desigualdade no Brasil em perspectiva histórica, organizado pelo Renato Colistete.
Que mancada! Foi mal, amigos.
- O Fábio Pesavento lançou Um pouco antes da Corte: a economia do Rio de Janeiro na última metade dos setecentos em Porto Alegre.
- Putz, esqueci de divulgar o workshop sobre desigualdade no Brasil em perspectiva histórica, organizado pelo Renato Colistete.
Que mancada! Foi mal, amigos.
História Econômica: dois furos meus
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outubro 26, 2013
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Old Maps on-line
Você escolhe o lugar e o site mostra mapas antigos do local. (via Michael Clemens).
Ainda relacionado com isso, UrbanDemographics mostra o que seria do Christaller se ele tivesse o Google Earth.
Ainda relacionado com isso, UrbanDemographics mostra o que seria do Christaller se ele tivesse o Google Earth.
Old Maps on-line
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outubro 25, 2013
Rating: 5
Mestrado e Doutorado em Economia na UCB
As inscrições estão abertas até 6 de Novembro. Eu dou aulas e oriento na área de Economia Regional, mas garanto que os outros professores são melhores.
Mestrado e Doutorado em Economia na UCB
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outubro 25, 2013
Rating: 5
Por que os municípios querem se dividir?
Três letrinhas: FPM, o Fundo de Participação dos Municípios. O projeto que regulamenta a criação de novos municípios, aprovado ontem no Senado, é melhor do que a bagunça vigente em alguns estados até 1996. O projeto impõe limites populacionais por região e outras restrições. Até aí, tudo bem.
Porém, a distorção do sistema de transferências que incentiva a emancipação municipal permanece. As regras vigentes, que remontam a 1981, definem faixas populacionais que favorecem os micro municípios (ver tabela VII, p. 8).
Assim, a divisão de um município de 50 mil pessoas gera um aumento de 40% no seu FPM (Uns R$6 milhões extras por ano). E se a partição for em oito novos municípios, cada um com 6.250 pessoas? Bem, aí as prefeituras terão mais 140% de FPM (uns R$ 22 milhões)!
Sim, eu sei que existem boas razões econômicas para criar um município. O meu ponto é o seguinte: só consertando as distorções das transferências se poderia distinguir as emancipações legítimas das que se aproveitam de tais falhas.
Por que os municípios querem se dividir?
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outubro 17, 2013
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Saídas de regressão bonitinhas no R
Você perde um tempão reformatando tabelas de regressão? Está com inveja do outreg do stata? Seus problemas acabaram! Chegou texreg para o R.
Basta fazer htmlreg(objeto_saída_regressão) que ele gera um tabela profissa. Ah, faz tabelas LaTeX também. Mais informações aqui.
Atualização: Vanessa Nadalin, minha colega do Ipea, me avisa que a biblioteca não funciona no spdep (o pacote de econometria espacial). Ao que parece, é ainda melhor usar o pacote stargazer, porque ele aceita uma ampla gama de tipos de objeto.
Atualização 2: Nos comentários, Danilo faz coro em favor do stargazer. É bacana mesmo e, se você for ambicioso, ele até gera direto a tabela no formato da American Economic Review. (Eu confesso que estou com um erro esquisito no stargazer. Já fiz o update para versão 4.5, mas o erro segue. Pode ser problema meu.)
Basta fazer htmlreg(objeto_saída_regressão) que ele gera um tabela profissa. Ah, faz tabelas LaTeX também. Mais informações aqui.
Atualização: Vanessa Nadalin, minha colega do Ipea, me avisa que a biblioteca não funciona no spdep (o pacote de econometria espacial). Ao que parece, é ainda melhor usar o pacote stargazer, porque ele aceita uma ampla gama de tipos de objeto.
Atualização 2: Nos comentários, Danilo faz coro em favor do stargazer. É bacana mesmo e, se você for ambicioso, ele até gera direto a tabela no formato da American Economic Review. (Eu confesso que estou com um erro esquisito no stargazer. Já fiz o update para versão 4.5, mas o erro segue. Pode ser problema meu.)
Saídas de regressão bonitinhas no R
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outubro 14, 2013
Rating: 5
Heróis apenas por um dia
Mestre Duílio, que tudo sabe, contou uma história ótima no comentário de um post do blog. Richard Stone, antes de ter inventado a Contabilidade Social*, foi trabalhar no Ministério da Guerra britânico. Ele percebeu que todos os navios mercantes italianos estavam rumando para portos neutros. Fez a previsão da data em que eles chegariam em tais portos e antecipou para os seus superiores que a Itália declararia guerra em 10 de Junho de 1940. Os superiores não o ouviram e a Itália declarou guerra no dia 10 de Junho de 1940.
Para outras contribuições dos economistas durante a II Guerra, ver o excelente:
* Sim, crianças, alguém teve que inventar as contas nacionais. Isso rendeu um Nobel mais do que merecido para Sir Richard Stone.
Para outras contribuições dos economistas durante a II Guerra, ver o excelente:
MARK GUGLIELMO (2008). The Contribution of Economists to Military Intelligence During World War II. Journal of Economic History, 68, pp 109-150. doi:10.1017/S0022050708000041.
* Sim, crianças, alguém teve que inventar as contas nacionais. Isso rendeu um Nobel mais do que merecido para Sir Richard Stone.
Heróis apenas por um dia
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outubro 14, 2013
Rating: 5
Diversos
- A mais simples explicação do paradoxo de Simpson (não, não é o seriado de TV. Thank you, Mr. Pear Tree);
- Socias e Métodos: um blog de Ciências Sociais Computacionais. O autor faz chover com R e um monte de mapas. Impressionante o webscrapping para capturar os preços de imóveis em SP;
- Entrevista do Komlos - o grande antropometrista histórico - no newsletter da Cliometric Society. (dica do Shikida);
- Xi... a distribuição de países também é Zipf! E agora? Com usar as teorias que explicam as cidades para os países? (dica novamente do Shikida).
- A localização de todos os navios de carga do mundo;
- Infográfico (de 1872!) das finanças públicas norte-americanas entre 1789-1870.
Diversos
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outubro 12, 2013
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International Conference on Finance, Banking and Regulation 2014
Call for papers.
Organizado pelos meus colegas da UCB. Divulgai, por favor!
Organizado pelos meus colegas da UCB. Divulgai, por favor!
International Conference on Finance, Banking and Regulation 2014
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outubro 12, 2013
Rating: 5
Eu te disse
Eu sou péssimo em previsões econômicas, mas já admirava e recomendava "Capitalismo de Laços" em 2011, antes de virar modinha. Sou um hipster de livro bom. ;-)
Eu te disse
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outubro 08, 2013
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A regra dos dois desvios
Ao que parece, a regra será a minha maior (e única) contribuição ao Saber Universal. Eu a reproduzi no verbete "Brigas, críticas e debates" do meu Técnicas Avançadas de Sobrevivência na Universidade. Aí vai:
"
"
"Nunca brigue se o adversário estiver a mais de dois desvios padrão de você em qualquer dimensão: conhecimento, ideologia, inteligência ou porte físico."
Se você não sabe o que é desvio padrão, nenhum problema.
Traduzindo: nunca brigue se o adversário for muito melhor ou pior do que você em
qualquer dimensão: conhecimento, ideologia, inteligência ou porte físico.
Se o adversário é muito mais inteligente ou conhece muito
melhor o assunto, ouça-o com atenção, faça as perguntas relevantes e aprenda.
Não é vergonha. Agora, se o sujeito é burro ou ignorante no assunto, o melhor é
desconsiderar. Afinal, qual é a graça de ganhar uma discussão com um cara desses?
Não há jeito de se sair bem. Se você vencer a briga, você terá apenas vencido a
briga com um idiota. O que, cá entre nós, não é lá grande mérito. Além disso, os
observadores sensatos vão lhe julgar como covarde. Agora, se você tropeçar e
perder a discussão, você terá perdido para um idiota. O que, também, não vai
ficar bem para você. O melhor mesmo é ignorar as críticas cretinas. Ignorar é
ignorar mesmo. Nada de ironias. Só um "É, pode ser", já basta.
No geral, lembre-se: a vida é muito, muito curta mesmo para
você perder tempo com besteiras. Ao invés de desperdiçá-lo em brigas bobas,
leia um livro, passeie ou sei lá... corte as unhas do pé. Certamente é um gasto
melhor do seu tempo do que ficar batendo boca ao vivo ou na internet.
Brigue a boa briga pelo motivo certo e com quem merece. Se
você tem razão e o adversário merece a sua energia, não hesite em defender a
sua posição com neurônios e saliva. No mais, deixe para lá.
As mães ensinam que é feio criticar os outros. Por simetria,
achamos que receber críticas também é ruim. Críticas são boas. São boas para
quem as recebe. O espírito do argumento do John Stuart Mill para a defesa da
liberdade de expressão também é válido no meio acadêmico. Se quem critica
estiver certo, tenho a oportunidade de corrigir os erros. Se quem critica
estiver errado, sou obrigado a organizar o meu argumento para melhor rebatê-lo.
De qualquer forma, só saio ganhando.
Trabalho bom é criticado. Trabalho ruim é ignorado. Nada
mais triste do que apresentar algo e provocar apenas o tédio e o silêncio da
plateia. Não ter críticas significa que tudo está tão errado que nem vale a
pena sugerir ou questionar. Ser criticado é bom, porque significa que o seu trabalho
chamou a atenção de alguém. Ouça, pense e incorpore se considerar necessário."
A regra dos dois desvios
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outubro 07, 2013
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Coisas que eu aprendi sobre a China nesta semana
- No domingo, no meio de um feriado de lá, o governo chinês anunciou que Xangai terá uma área com leis próprias, super liberais e livre-comércio;
- O governo criou pares entre as províncias ricas com províncias pobres. Uma relação tipo irmão-maior, irmão menor. Um burocrata que queira subir na carreira tem que passar um tempo na província pobre;
- Para minha surpresa, um economista chinês confirmou que "Capitalism with Chinese Characteristics" de Yasheng Huang é um retrato fiel do que ocorreu.
Coisas que eu aprendi sobre a China nesta semana
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outubro 04, 2013
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Joanesburgo, impressões irresponsáveis
A cidade passou no meu teste rápido de boas instituições:
- A água da bica é potável;
- Não tem avião parado no aeroporto;
- O prédio mais alto não é público e nem da ONU. (Eu já escrevi essa lei no blog, mas perdi o link).
Joanesburgo parece mais com o sul da Califórnia do que eu poderia imaginar: estradas largas, condomínios fechados. Tudo muito horizontal e bem disperso.
Outras surpresas:- Soweto é um bairro de classe média;
- A corte suprema é uma beleza e fica ao lado da prisão barra-pesada do tempo do apartheid;
- Transporte público bem ruim, mas a infraestrutura urbana é sensacional e bem cuidada;
- Os ambientes de trabalho são bem mais multi-raciais do que eu esperava;
- Para fechar, vejam que avanço: em 2000, os sul-africanos redesenharam os municípios para que embarcassem todas as áreas metropolitanas (Sonho meu!).
Joanesburgo, impressões irresponsáveis
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outubro 03, 2013
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