O imposto sobre a burrice é bem gasto

Alan Turing e outros gênios decodificaram a Enigma, a máquina de código dos nazistas, em Bletchley Park. O trabalho deles foi fundamental para a vitória aliada.
Agora o dinheiro da Loteria britânica vai financiar a recuperação da casa. Cory Doctorow percebeu a ironia: os ignorantes em estatística financiam a preservação da memória dos gênios do passado.

Uma boa razão para continuar no terreno conhecido da Ciência Econômica

Três crianças disputam uma flauta. A criança A diz: "A flauta deve ser minha porque eu sou o único que sei tocar"; B argumenta:"Eu a mereço porque não tenho nenhum outro brinquedo."; C diz: "A flauta deve ser minha porque eu a fiz".
Caramba, só o Amartya Sen para lidar com dilemas impossíveis como esse. Eu, burro que sou, fico com a Economia e evito as questões mais profundas.

"Japoneses preguiçosos e alemães ladrões", Chang mandou bem desta vez

Eu não compro a teoria (da conspiração) do Ha Joon Chang sobre a história econômica. (veja uma síntese e crítica aqui). Mas agora ele acertou (Ou ao menos disse algo em que eu acredito: cultura não importa. Em algum lugar deste blog tem um post sobre o assunto com ótimos comentários do prof Sanson).
Dica do Brad Delong.

De volta do Brasil Meridional

A visita ao RS foi muito bacana. Tive o prazer de rever queridos colegas e ex-alunos.
Na UFPel, foi também um prazer conhecer os seis sobreviventes da primeira turma do mestrado em Economia do PPGOM (os demais já foram abatidos pelas provas). Uma turma motivada, inteligente, dedicada e promissora. Ah, eles têm um blog!
Voltei animado e com edições antigas do livro clássico Roberto Simonsen e um de ensaios do Eugênio Gudin (Valeu, Marcelo). Fiquei só uma noite em POA, na casa da sempre generosa família Porto, e peço desculpas aos demais amigos que não tive tempo de contactar. Fica para uma próxima.

A crise e eu

Ok, eu não ganhei (nem perdi) um centavo com a crise, mas olhem o que eu escrevi em outubro de 2008:
O nome da crise?
Preocupado com a crise americana?
Dentre as diversas tribos da Economia, eu acho que a dos historiadores econômicos saiu ganhando. Christina Romer, Eichengreen, Temin e cia ganharam visibilidade e status no ano que passou.

Na UFPel

Nesta semana, a partir de terça-feira, estarei na UFPel dando um mini-curso de Economia Regional e Análise Espacial para a primeira turma do mestrado acadêmico em Organizações e Mercados. O curso - só para lembrar - já foi aprovado pela CAPES na área de Economia.

Mapas históricos de todo mundo

World Digital Library. Impressionante e com uma interface ótima. Veja este mapa do Brasil de 1865, por exemplo.
Valeu pela dica, Rafael.

Quem não tem Arcview, vai de...

Qgis. Gratuito e open source, o programa quebra um galhão especialmente se você usar os plug-ins. (Ah, e você nem precisa pedir autorização do pessoal da informática para instalar!)

Cliometrica

Número novo da revista francesa. Ainda não li (para variar), mas os artigos parecem muito bacanas (e.g. "Fallacious convergence? Williamson’s real wage comparisons under scrutiny")
Atualização:
Nos comentários, o Renato avisou:
"Oi Leonardo,

Só um aviso: o autor do artigo citado, Svante Prado, ficará vários meses na FEA como pesquisador visitante, a partir de novembro. Ótimo pesquisador.

Abs

Renato "

Conjuntura Econômica on-line

A dica veio do Colistete. Todos os exemplares da Conjuntura Econômica (até 2008) estão disponíveis on-line.

More or less

Onde mais você poderia escutar entrevistas com o Hal Varian (falando sobre Estatística) e com o Andrew Gelman ("Pais bonitos têm mais filhas?")?
Agora os arquivos completos do programa estão disponíveis on-line!

Artigos selecionados para a ANPEC 2009

Parabéns a todos!

Apresentação na ENABER e matrizes de transição

Além das tradicionais atividades socio-acadêmicas na ENABER e na ABPHE, conheci alguns leitores do blog. Não, não foi muita gente, mas divertido de qualquer forma. Abraços para vocês!
Segue a apresentação da última sexta.

A propósito, vejam que bacana a idéia do Andrew Gelman e cia para a representação de matrizes de transição. Bastam 3 linhas no R que tudo fica mais claro.

Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos Regionais

Começa hoje na USP.

Eu odeio o Edward Glaeser

Basta eu ficar um ano sem visitar sua página que ele publica uma dezena de novos artigos (excelentes, eu imagino). Que inveja. Além de tudo, ele escreve muito bem. Veja a resenha sobre a briga Robert Moses e Jane Jacobs.

Encontro da ABPHE

Fui só como ouvinte e vidente. Foi muito bom encontrar os amigos e só assistir às apresentações. A programação está aqui.

Visualização da poluiçao do ar

Air Pollution Visualisation: Nitrogen Dioxide, London from digitalurban on Vimeo.


Agradeço ao meu amigo Rafael Pereira pela dica.

Café com açúcar

A vida sem café nem açúcar deve ter sido quase tão ruim quanto sem cinema. Bem, Hans-Joachim Voth e Jonathan Hersh calculam que o ganho de bem-estar decorrente da introdução desses dois bens na Europa foi de quase 10%. Segundo os autores, os salários reais antes de 1800 parecem estagnados apenas porque os índices de preço não consideram a introdução dos novos bens. Não sei o que Hobsbawm ou Mokyr diriam sobre a estimativa, mas a técnica utilizada parece ser muito útil, inclusive para estudos contemporâneos. Duas frases jóia que se referem à Inglaterra circa 1700 :

"Half of all spending was on beer and bread, and fully three-quarters of all calories came from these two sources alone."
"The reason why seemingly mundane goods like sugar, coffee and tea made a big difference to living standards is that life was not just “nasty, brutish, and short” at their time of introduction – it was also (in culinary terms) grey, boring, and bland."

A discriminação contra os altos

Os maiores de 1,91 m têm salários menores na Alemanha! Quem diria, lá o height premium é negativo.
Quer saber mais sobre a idade da primeira menstruação na Colômbia, ou o condição nutricional na Bavária do século XIX? Então leia o novo número da ótima Economics & Human Biology.

Você notaram que eu não coloquei o tag "Humor"?

Via Mankiw

O surgimento dos infográficos



Desenhado por Charles Minard (1869), a espessura da linhas representa o tamanho das tropas de Napoleão na campanha da Rússia de (1812-1813). Mórbido, mas é um belo gráfico.

Colin Lewis na FEA/USP

A semana passada foi atribulada e eu esqueci de repassar esse sensacional evento. O Colin é -por muitass razões - querido e admirado pelos os historiadores econômicos que o conheceram. Todos (eu inclusive) somos muito gratos a ele.
Parabéns , Renato, pela iniciativa de organizar o curso!

Aviso à Praça

Para os que amigos que me escreveram (e para os que não escreveram): os "Comunicados da Presidência" são responsabilidade da assessoria do presidente do IPEA. Eles não circulam, nem são apresentados aos técnicos do Instituto. Sabemos dos temas e conteúdos dos "comunicados" ao mesmo tempo que o público em geral.
Tecnologia do Blogger.