Chucknomics

Brilhante!



Diversos

Rádio, Autoestima e Industrialização de acordo com Luís Nassif

Eu assisto telecatch. Exatamente pelos mesmos motivos, eu  leio o Luis Nassif. Depois de dizer que o sucesso coreano foi baseado no contrabando e no Promocenter, ele afirma::
A industrialização dos anos 30, por exemplo, só foi possível depois de uma década de crise, dos anos 1920, na qual, a partir da disseminação dos rádios, dando expressão a uma cultura popular e erudita que devolveram a autoestima nacional.
A crise dos 80 foi causada.... deixa ver.... pela derrota da seleção canarinho em 82? Ou será que foi a gravação de "Inútil" pelo Ultraje que baixou a nossa moral? Ah, se tivéssemos ouvido chorinho...

Diversos

  • O Drunkeynesian está tão bom que - se ele escrevesse sobre cliometria e afins - eu abandonaria o meu blog;
  • Lendo essa resenha que bate no livro novo do Thomas Friedman, eu descobri que a piada "Nós quem, cara pálida" também existem nos EUA;
  • Os melhores livros de viagem pelos melhores escritores do gênero;
  • O otimismo do Glaeser sobre o futuro da Economia. (Ah, estou devendo um comentário sobre o Triumph of the City).
  • Todas as pessoas sensatas bateram no aumento do IPI de alguns carros importados, mas ninguém o fez tão bem quanto "O" anônimo. Vale a pena ler toda a série.
  • O Seminário de Economia de Belo Horizonte está super bom. A propósito, esqueci de dizer o quão legal foi a viagem para MG na semana passada. O seminário do Tarcísio foi ótimo e foi muito bom rever o próprio, o Eustáquio Reis, o Thomas, o Baten e todos os participantes. No dia seguinte revi Shikida, Ari e a turma do IBMEC. Como bonus track, ainda teve a defesa de tese antropométrica  do Mário Diaz com direito a almoço no Mercado Central junto com Bernardo Lanza, Samuel Pessoa e Cássio Turra. Ah, na véspera, ainda jantei no Xapuri. Enfim, neurônios e papilas gustativas em festa.


Dia mundial sem carro

Não adiantou. Só terei fé na humanidade quando os eleitores não tiverem chilique quando alguém falar de pedágio urbano.

A altura dos brasileiros (1957-1987): primeiros resultados

A crise do começo dos anos 80 impactou as alturas dos nascidos na época. Shikida, Nogueról e eu estamos refazendo o nosso paper anterior, agora com a POF nova. O gráfico mostra as alturas dos homens brasileiros por ano de nascimento.

Diversos


Uma teoria econômica do falar m*rda

Por que alguns caras falam tanta m*rda? A explicação usual é burrice e/ou mau caratismo. Cheguei a outra explicação: sinalização. O sujeito fala uma besteira para mostrar para aqueles com que tem identidade ideológica que está comprometido com a causa. Ou seja, quanto maior a besteira, maior o sacrifício de reputação. Isso é um sinal claro para os seus de que ele queimou as pontes do bom senso e é um bom soldado.
Ou então o sujeito é burro e só.

Os efeitos econômicos das Olimpíadas

Via Drunkeynesian descubro que finalmente conseguiram encontrar efeitos positivos para o fato de um país ser sede. Ueba! Epa, tem um probleminha: os maiores efeitos sobre o PIB acontecem sete anos antes dos fatos. Ou seja, o maior efeito macro da Rio 2016 já passou.
Atualização: nos comentários o Victor me apontou que, na verdade, o maior efeito será em 2012. Eu li errado o gráfico. Obrigado, Victor.



Neve no Brasil...

...será a nova medida de defesa comercial do governo. Os brasileiros não precisarão viajar mais para Bariloche. Agora sim!

É public choice, meu caro Watson

Meu amigo Davi Zell postou no facebook a lista dos carros que serão atingidos pelo aumento das tarifas de importação. Como se vê, não faz sentido algum. O mexicano e poderoso Ford Fusion não paga, mas o simpático utilitário Hafei Towner paga. Isso gera perdas de bem-estar para todos, menos para os acionistas das empresas do setor.
Quer entender essa "maluquice"? Leia o Mancur Olson (1965) que tudo faz sentido. um grupo pequeno, de interesse concentrado, distorce as políticas públicas a seu favor, mesmo que os prejudicados sejam milhões de pessoas. Com o argumento de manter o emprego, as montadoras conseguiram favores em 2008, quando bateu a crise, e agora também, quando o mercado de trabalho está longe de estar desaquecido.
Enfim, aquilo que um dia foi "indústria nascente"' vira grupo de interesse consolidado e passa a fazer de tudo para manter a sua posição. O que aconteceu não é falha de caráter ou burrice. Aconteceu aquilo que a "Lógica da Ação Coletiva " prevê.
(O Cristiano escreve também sobre o assunto aqui. Atualização: o Rodrigo - também do IPEA - escreve no blog do Adolfo.)






Em MG

Estou no seminário organizado pelo Tarcísio. Apresentei o trabalho com o Irineu e tive comentários e sugestões jóia do Eustáquio Reis e dos presentes.
Além dos pesquisadores cujo trabalho eu já admirava (Eustáquio, Joerg Baten e Thomas Kang) conheci um monte de historiadores fazendo coisas que eu nem imaginava. Sugiro dar uma olhada no site do encontro.
Amanhã, apresento o paper (escrito com a Roberta) no IBMEC e depois trabalho com o Shikida na pesquisa antropométrica ( junto com o Nogueról estamos retomando a pesquisa). Na quinta, eu tenho uma banca no Cedeplar. Fim. Pelo visto não terei tempo de ir na Cantina do Lucas, nem no Xapuri, nem no Bar da Lôra...Fica para a próxima.




Location:R. Prof. Edmundo Lins,Belo Horizonte,Brazil

Diversos

Perspectivas para as tendências demográficas brasileiras por Fábio Giambiagi

Aqui (pdf). (via JR Afonso). Em 54 slides dá para ver como o bicho vai pegar. A nossa única esperança de salvação é a singularidade .

Buemba! Bresser é o ganhador definitivo do Prêmio Eço

Pesos regionais na função de bem-estar social: uma aplicação para o FPE


O texto da Roberta Vieira e meu saiu como Texto para Discussão do IPEA. Ainda falta um polimento e umas inovações antes de submetermos o artigo para um periódico. Comentários e sugestões seguem sendo bem-vindos!

Estados brasileiros renomeados como países (versão Economist)

Quatro anos depois de Davi e eu termos feito nosso humilde mapa, aí vai a Economist e faz um bonitão. (A idéia, claro, não era nossa).

Os tablets e o cargo cult

Como feliz possuidor de um Ipad, eu até entendo que as pessoas se deslumbrem com os tablets. O brinquedo é muito bom mesmo. Mas daí a achar que ele é a salvação para a indústria, polícia e paras as escolas brasileiras, há um tremendo salto. Qual é mesmo a justificativa teórica ou empírica para tais políticas? Nenhuma. No fundo, eu acho que não passa de cargo cult: aqui (video), aqui (wikipedia) e aqui (sobre política industrial).

Why are two of Brazil's top startups moving to the US?

A notícia mostra que, além dos desejos do governo, existem muitas dificuldades para o desenvolvimento do setor de software no Brasil. Além das ineficiências e distorções conhecidas, o texto relembra que o lema "location, location, location" é válido também para os setores de high-tech.

Para um reset cerebral

Antes de começar uma longa semana, aí vai a genial obra do Latino: "Amigo fura olho". Como é bom música ruim! (Dica do Pedro e da Ligia)

Reputação e política monetária

Como meus milhões de leitores sabem, eu não sou um cara de macro. Mas algo me diz que hoje é um bom dia para (re)ler o paper do Barro:
Reputation in a model of monetary policy with incomplete information. Journal of Monetary Economics, v. 17, p. 3-20, 1986.

2nd International Congress Historical Perspectives on Social Mobility in Latin America

Entre 12 e 14 de Setembro lá em Belo Horizonte. O Tarcísio Botelho - gente boa e super competente  - é o organizador e a programação está bem legal. Eu vou!
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