Feliz 2010!


(Inspirado por Indexed)

Gráfico de torta


Via NPTO.

Desconectado

Ficarei off-line, sem telefone, distante, afastado e fora da rede até o final de Janeiro. Eu deixei posts programados para todo mês, então continuem visitando o blog.
Boas festas para todos!Aqui vai meu presente de Natal.

Pyongyang Art Studio

Arte norte-coreana em Beijing. O mundo é um lugar muito estranho mesmo.

Fantástico mini-curso de história econômica

Não consigo imaginar um curso mais interessante. Pós-graduando, mesmo que a leitura do corpo docente não tenha deixado você boquiaberto (como eu fiquei), inscreva-se. Você me agradecerá depois.
Escuela de Verano (Hemisferio Sur) de Historia Económica (EVHE) 2010
Southern Hemisphere Economic History Summer School (EHSS) 2010
El Programa de Maestría y Doctorado en Historia Económica(Programa de Historia Económica y Social, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de la República)
con el auspicio del Proyecto “Historical Patterns of Development and Underdevelopment”
(Centre for Economic Policy Research –CEPR‐, Londres)
CONVOCA a la
ESCUELA DE VERANO (HEMISFERIO SUR) DE HISTORIA ECONÓMICA 2010
Montevideo, 6 al 17 de diciembre de 2010.
La Escuela de Verano se organiza en coordinación con la Conferencia “Historical Patterns of Development and Underdevelopment” a realizarse los días 13 y 14 de diciembre de 2010, organizada por el proyecto del mismo nombre del consorcio integrado por: Universidad Carlos III (Madrid), Universidad de Dublin,
Universidad de Warwick, Universidad de Utrecht, Center for Economic Policy Research, Universidad de Tuebingen y la Universidad de la República (Programa de Historia Económica y Social). Destinatarios de la convocatoria:
La EVHEHS reunirá a un grupo de 15 estudiantes de programas de posgrado de historia económica que estén trabajando sobre América Latina, provenientes de universidades americanas y europeas, y a un grupo de 10 estudiantes de los posgrados de historia económica de la Universidad de la República.
Actividades
La escuela de verano tendrá cuatro tipos de actividades:
‐ Presentaciones de proyectos por parte de los estudiantes.
‐ Comentarios y tutorías por parte de profesores a los estudiantes.
‐ Una serie de conferencias por parte de los profesores invitados.
‐ Participación en la Conferencia “Historical Patterns of Development and Underdevelopment”.
Organizadores:
Luis Bértola y Alfonso Herranz (Programa de Historia Económica y Social, Universidad de la República)
Profesores confirmados:
Joerg Baten (Universidad de Tuebingen)
Luis Bértola (Universidad de la República, Uruguay)
Steve Broadberry (CEPR, Londres)
Nicholas Crafts (University of Warwick)
Alfonso Herranz (Universidad de la República, Uruguay y Universidad de Barcelona)
José Antonio Ocampo (Universidad de Columbia)
Leandro Prados de la Escosura (Universidad Carlos III, Madrid)
Jeffrey Williamson (Universidad de Harvard y Wisconsin)
Jan‐Luiten van Zanden (Universidad de Utrecht )

Inscripciones
Las aspirantes deberán inscribirse mediante envío de correo electrónico a la dirección del Programa de
Historia Económica y Social (phes@fcs.edu.uy). La inscripción deberá contener información sobre:
‐ Programa de posgrado en el que está inscripto, grado de avance y nombre del tutor.
‐ Título y resumen del trabajo que desee presentar en la EVHE.
‐ Estimación de sus posibilidades de conseguir financiación para concurrir al evento.
‐ CV.
Los estudiantes provenientes del exterior deberán presentarse hasta el día 26 de marzo de 2010. Los organizadores comunicarán la aceptación el 9 de abril de 2010. Los estudiantes extranjeros deberán buscar sus propias fuentes de financiación de pasaje y estadía. La organización solamente podrá proveer ayuda limitada en unos muy pocos casos.
Los estudiantes que cursan su posgrado en Uruguay deberán presentarse hasta el día 1 de octubre de 2010
y su aceptación será comunicada el 15 de octubre.
LOS ESPERAMOS
Por consultas: lbertola( AT)fcs.edu.uy

4 ganhadores do Nobel juntos em SP...

...e mais uns tantos gênios da área. É o Second Brazilian Workshop of the Game Theory Society. (Obrigado, Vanessa Nadalin)

Dafen, o cluster mundial de pintores

Dafen (China): mais de 8000 pintores em 4 km^2 produzindo 5 milhões de quadros por ano. Picasso, Van Gogh e Leonardo têm seus quadros reproduzidos em escala industrial. Mais aqui. Uma loja sofisticada de Dafen.

A hiperinflação do Zimbabwe em uma imagem

O dólar do Zimbabwe já acabou, mas essa foto resume seu inglório fim.

Via boingboing.
UPDATE: Thomas Kang é trilhionário!

Nova temporada de More or Less

Meu programa de rádio predileto com Tim Harford em edição semanal. Faça o download rápido porque cada episódio só fica uma semana disponível.

Aglomeração não é problema

No rádio estão todos chocados com o fato de que os 5 maiores municípios geram 1/4 do PIB nacional. Ora bolas, além do problema do MAUP, a produção é aglomerada no mundo inteiro! Fujita e Thisse (2002, p. 2) mostram que cinco prefeituras do Japão produzem 29% do PIB do Leste Asiático, apesar de equivalerem a apenas 0,18% do seu território. Igualmente, a região metropolitana de Paris produz 30% do PIB francês. Isso é muito? Pouco? Sei lá! O fato é que tal aglomeração, por si só, não deve ser vista como um problema.

PIB municipal 2007

Saiu!

A malária nos EUA de 1870

Em tons mais encarnados, os lugares com maior fração de vítimas de malária entre os mortos. Em alguns lugares chegava a 18%.

Samuelson e a censura da ditadura brasileira

Lembrei de um causo que li em "A ditadura derrotada" do Elio Gaspari. Uma googlada depois, encontrei o trecho (veja seção 5). Resumindo, era 1973 e o Samuelson tinha escrito o seguinte no original do "Economics":
"Fascismo:

É mais fácil caracterizá-lo política do que economicamente. Seja na Alemanha de Hitler, na Itália de Mussolini, na Espanha de Franco, em Portugal de Salazar, na Argentina de Perón ou nas juntas da Grécia e do Brasil, o fascismo foi habitualmente identificado por ditaduras pessoais, partido único e pela supressão das liberdades públicas. [...] O indivíduo é secundário diante do Estado. [...]
Quando uma economia populista vai mal, com inflação e desemprego, surge o desejo de que os fascistas assumam o poder, "restaurando a ordem e promovendo o desenvolvimento econômico"? Arre, quase sempre a resposta é: sim.
Mais entristecedor é testemunhar o sucesso econômico ocasional de tais regimes ditatoriais - coisa de curto prazo. Assim, nos anos 70 o regime militar brasileiro pode ter batido duro nos professores, nos intelectuais e na imprensa livre. Mas como as pessoas diziam no tempo de Mussolini: "Pelo menos os trens andam na hora". Quando se olha para o Anuário estatístico da ONU, verifica-se que nos últimos anos o Brasil foi um verdadeiro Japão na América Latina, com taxas médias anuais de 10% de crescimento do PNB.
A história mostra que é raro os despotismos benevolentes persistirem na benevolência, e quase nunca conseguem manter-se eficientes. [...] Na vida real, o fascismo é incapaz de realizar até mesmo seu próprio projeto."
Bem, a didatura obviamente não gostou e a editora reclamou com o Samuelson. Ele cedeu e cortou o trecho da edição brasileira. (Antes de condenar o ato, caro leitor, se coloque no lugar dele e veja as alternativas. Entre publicar censurado ou não publicar, eu escolheria a primeira opção)

NPTO e Crise de 2008

NPTO escreve sobre a interpretação da crise de 2008 pelos austríacos e Tyler Cowen.
(Aproveite a viagem e leia o relato sobre o hexa do Flamengo. Eu entendo tanto de futebol quanto o luis nassif sabe de Economia o Alborguetti (RIP) de controle da raiva. Mesmo assim, os posts do NPTO sobre futebol são tão bem escritos que eu leio só por prazer)

Ciência é interessante

Year in Ideas da revista do NYT. Tem desde a discriminação no futebol americano até experimentos de teoria de jogos com bêbados.
(Se você discorda do título do post, então....)

Open Street Map

A wikipedia dos mapas. Antes que você me pergunte, aí vão as razões pelos quais o Google maps não é a solução para tudo. (Dica do Rafael Pereira)

Doença holandesa ou nigeriana?

Eu sou bastante cético quanto aos riscos da doença holandesa no Brasil do século XXI. (a propósito, quem fala de dutch disease tem que primeiro ler o paper do Corden 1984). A ameaça parece ser uma maldição dos recursos naturais por vias institucionais. Será que o Brasil está mais para Noruega ou para Nigéria?
Do Oil Windfalls Improve Living Standards? Evidence from Brazil
by Francesco Caselli, Guy Michaels - #15550 (EFG PE POL)

Abstract:

We use variation in oil output among Brazilian municipalities to
investigate the effects of resource windfalls. We find muted effects
of oil through market channels: offshore oil has no effect on
municipal non-oil GDP or its composition, while onshore oil has only
modest effects on non-oil GDP composition. However, oil abundance
causes municipal revenues and reported spending on a range of
budgetary items to increase, mainly as a result of royalties paid by
Petrobras. Nevertheless, survey-based measures of social transfers,
public good provision, infrastructure, and household income increase
less (if at all) than one might expect given the increase in reported
spending. To explain why oil windfalls contribute little to local
living standards, we use data from the Brazilian media and federal
police to document that very large oil output increases alleged
instances of illegal activities associated with mayors.

Esse outro paper do Bruno Cruz e do Marcio Ribeiro, colegas do IPEA, também avança na questão:
Sobre Maldições e Bênçãos: É Possível Gerir Recursos Naturais de Forma Sustentável? Uma Análise sobre os Royalties e as Compensações Financeiras no Brasil.
O trabalho procura analisar os riscos e as oportunidades inerentes à gestão e à alocação das rendas provenientes da exploração de recursos naturais no Brasil. Inicialmente, discute-se a questão da maldição dos recursos naturais e, com base na experiência internacional, são apresentados alguns exemplos de como lidar com seus possíveis efeitos perversos. Em seguida, são apresentados os principais aspectos da legislação brasileira referente às rendas de exploração dos recursos hídricos e minerais. Faz-se ainda uma análise da atual distribuição espacial das compensações oriundas do setor petrolífero, na qual fica evidenciada a concentração dos recursos nos níveis estadual e municipal. Por fim, são apresentadas as propostas mais recentes de mudança na legislação brasileira quanto à sistemática de distribuição das compensações financeiras.

A Anpec está rolando

Papers aqui. Eu não vou, mas relatos e fofocas do evento são bem-vindas.

Off-topic diversos

Quase férias

Estou em férias, mas ainda falta fechar algumas coisas do trabalho e esperar o IBGE soltar os PIB municipais de 2007 (sai do forno em menos de duas semanas). De qualquer forma pretendo postar diariamente até as vésperas de Natal.

Economias externas, políticas públicas, acaso e calcinhas

Até o meio da década de 1990, Juruaia era um vilarejo cuja principal fonte de renda, o café, amargava um crise. A guinada começou em 1991, quando o então prefeito Rubens Lacerda anunciou na televisão, no país todo, que a cidade ofereceria incentivos para atrair empresas. O resultado ainda não foi o esperado. Apenas um industrial de Goiás, que fabricava calcinhas populares, mudou-se para a cidade. Ele não imaginava que seu modesto negócio acenderia o espírito empreendedor da cidade. A primeira fábrica durou menos de dois anos, mas serviu de exemplo...Juruaia produz cerca de 350 mil peças de lingerie por mês, e (...) se tornou o terceiro maior polo produtor de roupas íntimas femininas do Brasil, atrás de Fortaleza, no Ceará, e Nova Friburgo, no interior do Rio de Janeiro.

Os segredos marshallianos que flutuam no ar:
Além dos produtos fabricados serem, na maioria, destinados a mulheres, elas também controlam cerca de 80% das empresas. Isso cria situações peculiares, principalmente aos olhos de forasteiros. Não é raro uma mulher encontrar outra na rua, mosrtrar a alça do sutiã que usa e dizer: “olha a nova peça que eu criei"!
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