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A history of inequality: Top incomes in Brazil, 1926–2015 por Pedro Souza

Acabou de sair o paper da já clássica tese do Pedro Souza:

A history of inequality: Top incomes in Brazil 

This paper uses income tax tabulations to estimate top income shares in Brazil over the long run. Between 1926 and 2015, the concentration of income at the top remained very high, following a sine wave trend: top shares ebbed and flowed over time, frequently in tandem with political and institutional disruptions. There is some evidence in favor of Williamson’s “missed leveling” hypothesis regarding the origins of Latin America’s exceptionally high levels of inequality, but the recent decline in inequality is cast in a more dubious light, since top income shares remained quite stable since 2000 and the "tax-adjusted" Gini coefficients show a smaller and shorter, though still sizeable, decrease. The nature of the political regime matters, but democracy is not a sufficient condition for redistribution. Brazil’s tumultuous political history suggests top income shares change substantially mostly during political-institutional crises, when the typical quid pro quo of more liberal regimes in normal times collapses. I complement the analysis with international comparisons and a discussion of the role of institutions in shaping inequality.

Livre-comércio X Livre-mercado

Uma certa direita brucutu brazuco-trumpista diz que há diferença entre livre-comércio e livre-mercado.
Besteira. Não há. Um país fechado à importação terá mercados internos não competitivos.

"Ah, mas o Marx defendia livre-comércio." Ele defendia até o colonialismo! Pela sua lógica torta, valia qualquer coisa para acelerar a revolução.

(Um post relacionado: Quando defender a indústria nacional?)

Como a maldição do petróleo ataca?

Em países com instituições ruins, o boom do petróleo aumenta os incentivos para cursar direito, administração e humanas:

Christian Ebeke, Luc Désiré Omgba, Rachid Laajaj, Oil, governance and the (mis)allocation of talent in developing countries, Journal of Development Economics, Volume 114, May 2015, Pages 126-141, ISSN 0304-3878, http://dx.doi.org/10.1016/j.jdeveco.2014.12.004. 
Abstract: This paper sheds light on the relationship between oil rent and the allocation of talent, toward rent-seeking versus more productive activities, conditional on the quality of institutions. Using a sample of 69 developing countries, we demonstrate that oil resources orient university students toward specializations that provide better future access to rents when institutions are weak. The results are robust to various specifications, datasets on governance quality and estimation methods. Oil affects the demand for each profession through a technological effect, indicating complementarity between oil and engineering, manufacturing and construction; however, it also increases the ‘size of the cake’. Therefore, when institutions are weak, oil increases the incentive to opt for professions with better access to rents (law, business, and the social sciences), rather than careers in engineering, creating a deviation from the optimal allocation between the two types of specialization. Keywords: Oil rent; Governance; Rent-seeking; Tertiary education
Talvez seja uma mera coincidência sem qualquer significado, mas acabo de ler essa notícia da Petrobras.

Corrupção= monopólio + poder discricionário - accountability

Já dizia o ótimo Klitgaard na década de 1990. É uma equação simplista, mas muito verdadeira. Ah, se certas organizações poderosas levassem isso a sério...
Sugiro fortemente Tropical Gangsters: One Man's Experience With Development And Decadence In Deepest Africa , sobre o tempo do Klitgaard como consultor do Banco Mundial e surfista na África.

O desvio na bolsa pesca

Ótimo saber que o TCU encontrou identificou uns R$ 20 milhões de desvio no seguro-defeso cruzando dados de outras bases. Temo, contudo, que o problema seja beeeem maior.
Gambier  e Valente, meus colegas de Ipea, mostraram que o número de "pescadores" que recebiam a bolsa equivale ao dobro do número de pescadores no Censo. Logo, a fraude pode ser até a metade do valor pago.
Não estou falando de pouco dinheiro. Em 2014, o contribuinte pagou mais de R$ 2 bilhões do seguro-defeso, ou seja, 1/12 de todo o Bolsa Família, um programa com ótimo foco. Logo, sim, "daria bilhão".

Contra a lei da uniformização, viva o terno e gravata!

Estudo mostra que os trabalhadores que usam uniforme de firma:
  • Ganham 24% menos do que os que não usam;
  • Sofrem 99 trilhões mais acidentes de trabalho do que os demais.
Para melhorar a situação, a solução é óbvia: esporte fino para todos os trabalhadores brasileiros!
{
Sim, isso não faz sentido algum. Nos últimos dias, contudo, muita gente tem usado o  raciocínio análogo quando acha que a terceirização é a culpada dos baixos salários.
Para saber mais sobre a lógica da terceirização: aqui e aqui.
}

O Brasil é um país fechado

...mesmo controlando para sua área, PIB, população, indústria e até quando comparado com os demais da América Latina.

The Curious Case of Brazil’s Closedness to Trade
Otaviano Canuto
Cornelius Fleischhaker
Philip Schellekens

Abstract
Although Brazil has become one of the largest economies in the world, it remains among the most closed economies as measured by the share of exports and imports in gross domestic product. This feature cannot be explained simply by the size of Brazil’s economy. Rather, it is due to an economic structure reliant on domestic value chain integration as opposed to participation in global production networking. It also reflects more generally an export base that shows lack of dynamism. Opening up and moving toward integration into global value chains could produce efficiency gains and help Brazil address its productivity and competitiveness challenges.

Carta de Economia e Negócios - divulgação e chamada de trabalhos


Está no ar o número mais recente da Carta de Economia e Negócios da UCB. Eu realmente acho que os textos estão muito legais mesmo, com autores de primeira linha, tratando de temas muito relevantes:
  • Os suspeitos de sempre 
    • Alexandre Schwartsman, Henrique L Daniel;
  • O que é “contabilidade criativa”?
    • Marcos Mendel;
  • Como evitar jogos de planilha em licitações de obras no Brasil?
    • Angelo Miguel de Barros.
Aproveite que você já está lá e também veja  número anterior, também bacana:
  • Eficiência do Setor Bancário Público Brasileiro no Período Recente: 2008-2013
    •  Fernando da Silva Vinhado
  • Por que os gastos com seguro-desemprego crescem?
    • Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
  • Os níveis de renda dos assentados da agricultura familiar no Mato Grosso do Sul
    • Catarina Oliveira Guimarães Barcelos, Carlos Vinícius Santos Reis
A ideia é publicar textos mais longos e sofisticados do que artigos de jornal, mas mais curtos e menos detalhados um paper acadêmico. Temas de conjuntura econômica são preferidos.
Submeta o seu trabalho aqui. Agradeço aos autores e à equipe da UCB que me ajudou na edição.




Colônias de povoamento versus colônias de exploração: de Heeren a Acemoglu

Coloquei no ar a  primeira versão. O texto está ainda incompleto e sem qualquer revisão, logo comentários são mais do que bem-vindos.

Colônias de povoamento versus colônias de exploração: de Heeren a Acemoglu
Leonardo Monasterio e Philipp Ehrl
Resumo 
O artigo examina a evolução da tese que sustenta que o tipo de colonização determina, ou condiciona, o futuro das sociedades. Adam Smith já apresentava esta proposição e um tipologia das colônias. Contudo, foram os autores alemães Heeren e Roscher, no século XIX, os responsáveis pelo desenvolvimento da tese. Estes historiadores influenciaram o economista ortodoxo francês Leroy-Beaulieu, que tratou do assunto em obra publicada em 1902. Fica claro que Caio Prado Jr. foi mais um divulgador da tese "colônia de povoamento versus colônia de exploração'' no Brasil do que seu criador. Nos Estados Unidos, a ideia ressurge nas obras de Douglass North (1955 e 1959) e de Richard Baldwin (1957). Mais recentemente, os cliometristas Engerman e Sokoloff (1997) aprofundaram a questão, sem fazer referência aos autores europeus. Finalmente, Acemoglu, Johnson e Robinson (2001 e 2002), citando apenas a literatura neoinstitucional, levaram a tese para um público acadêmico mais amplo e apresentaram evidências econométricas. O artigo se encerra com a discussão sobre as possíveis razões do sucesso da tese e da sua recorrente  'descoberta' pelos pesquisadores.

O descaso pela educação no Governo Vargas

O gráfico é ótimo, mas não substitui a leitura do paper  do Thomas Kang (que é ainda melhor).

Como quebrar o poder das empreiteiras no Brasil?

O grande Marcos Mendes dá  aqui caminho (politicamente difícil) para quem quiser encarar. Ele lista até as mudanças legais que devem ser adotadas: RESTRIÇÕES LEGAIS À ABERTURA DO MERCADO BRASILEIRO DEPROJETOS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA. 

"Eu preferia que tivéssemos encontrado água" Ministro saudita do petróleo

Vendo o impacto da crise da Petrobras nas petroprefeituras, eu lembro desse trabalho bacana sobre a maldição institucional dos recursos naturais. O Brasil é mais um caso de país cujas instituições deterioram após um boom de petróleo.
 Claro que tudo seria menos  grave se  certas pessoas tivessem lido o capítulo sobre governança das estatais de petróleo de Reinventing State Capitalism e feito as mudanças.

Memória Estatística do Brasil

Agora está parcialmente disponível no Internet Archives. Trata-se de esforço sensacional, fruto do trabalho de muitos anos do grande Eustáquio Reis (Ipea-RJ). (Lembro também que o Ipeadata também é cria dele. Eu me orgulho muito de ter feito um paper com ele). Praticamente, não há trabalho bacana de história econômica brasileira  na última década de não contou com dados do Memória.
Os arquivos completos estão no site original do projeto.

A sonegação de impostos no Brasil é realmente de R$ 500 bilhões?

Versão curta: não.
Versão longa: não. Vamos lá, o número é baseado no estudo do Sinprofazenda.  A chave dos resultados está na Tabela 8.

Os autores obtiveram o "Indicador de Sonegação Estimado % do Tributo" das fontes listadas na última coluna. Vejamos a metodologia de cada estimativa de sonegação por imposto:
  • IBPT (2009): Utilizaram valores estimados de evasão a partir do autos de infração das empresas. Ora, as empresas fiscalizadas não são uma amostra aleatória. Elas foram investigadas porque eram suspeitas. Logo, a estimativa provavelmente superestima a sonegação;
  • Siqueira (2006): Não olhei a metodologia, mas a estimativa de evasão do IRPF (34%) foi feita com dados das declarações de 1999. Desde então, a Receita melhorou muito a fiscalização.  Logo, o número também deve estar superestimado;
  •  Paes (2011): Parece ser um trabalho muito bem feito de cálculo de hiato tributário (ou seja, a diferença entre a arrecadação legal e a efetiva). Nada tenho contra essa estimativa.
(Outra peculiaridade: como os autores não atualizaram os percentuais estimados de sonegação, a cada aumento da arrecadação, maior será o valor absoluto da sonegação estimada.)
Infelizmente,  a estimativa de R$500 bi é repetida nos jornais, nas redes sociais e no constrangedor  sonegômetro. Isso dá um peso de verdade ao número que ele não tem.
Claro que há sonegação e também tem elisão fiscal.  Tudo devido a um sistema tributário infernal. O Brasil é o país com maior desperdício de tempo para acertar as contas com o Leão. Gasta-se aqui mais que o dobro de horas do que o segundo colocado, minha querida Bolívia. Que tal simplificar o sistema?

Por que o ortodoxo San Tiago Dantas foi ministro do Jango?

A resposta está em Credibility and Populism: The Economic Policy of Goulart.
Os autores mostram que aquilo que parecia uma política contraditória, incoerente, tem tinha uma lógica interna. É um ótimo texto em que o meu amigo Prof. Sérgio e o meu orientador de mestrado, Pedro Fonseca, acertaram em cheio.

Produtividade no Brasil : desempenho e determinantes

Livro essencial para o debate sobre produtividade no Brasil com muitos dos craques da área. Pode ser baixado de graça aqui (pdf).
  • 1 OS DILEMAS E OS DESAFIOS DA PRODUTIVIDADE NO BRASIL/ Fernanda De Negri e Luiz Ricardo Cavalcante
  • 2 DESAFIOS PARA O CÁLCULO DA PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES/ Roberto Ellery Jr
  • 3 METODOLOGIAS DE CÁLCULO DA PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES E DA PRODUTIVIDADE DA MÃO DE OBRA/ Alexandre Messa
  • 4 PRODUTIVIDADE E ARMADILHA DO LENTO CRESCIMENTO/ Regis Bonelli
  • 5 EVOLUÇÃO RECENTE DOS INDICADORES DE PRODUTIVIDADE NO BRASIL/ Luiz Ricardo Cavalcante e Fernanda De Negri
  • 6 COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS DE PRODUTIVIDADE E IMPACTOS  DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS/ Lucas Ferreira Mation
  • 7 PRODUTIVIDADE DO TRABALHO E MUDANÇA ESTRUTURAL: UMA COMPARAÇÃO INTERNACIONAL COM BASE NO WORLD: INPUT-OUTPUT DATABASE (WIOD) 1995-2009 / Thiago Miguez e Thiago Moraes
  • 8 PRODUTIVIDADE DO TRABALHO E MUDANÇA ESTRUTURAL NO BRASIL NOS ANOS 2000/ Gabriel Coelho Squeff e Fernanda De Negri
  • 9 INFORMALIDADE, CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NO BRASIL: DESEMPENHO NOS ANOS 2000 E CENÁRIOS CONTRAFACTUAIS/ Gabriel Coelho Squeff e Claudio Roberto Amitrano
  • 10 O DESAFIO DA PRODUTIVIDADE NA VISÃO DAS EMPRESAS/ João Maria de Oliveira e Fernanda De Negri
  • 11 PRODUTIVIDADE DO TRABALHO E HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO BRASIL CONTEMPORÂNEO/Mauro Oddo Nogueira, Ricardo Infante e Carlos Mussi
  • 12 PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA NO BRASIL/Rogério Edivaldo Freitas
  • 13 EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE DO TRABALHO DAS CADEIAS PRODUTIVAS DEVIDO A MUDANÇAS TECNOLÓGICAS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA (1990-2009) /Luiz Dias Bahia


Dois eventos

  • "Por que o Brasil cresce pouco?"sensacional  seminário do livro do Marcos Mendes e debate com Marcos Lisboa, Samuel Pessoa e Raul Velloso. No TCU/BSB, dia 6 de outubro;
  • Amanhã, quinta-feira (2 de outubro), em um evento levemente menos high profile, eu vou  apresentar o trabalho “Stature and Immigration in Southern Brazil, 1889-1914″ na FEA-USP.

E se a educação não for a solução?

Em 1940, a Argentina tinha 12% de analfabetos, enquanto o Brasil ,50%. Em 1970, apenas 7% dos hermanos eram analfabetos; um número que ainda não alcançamos. (Fonte)
No fim dos anos 80, eu ouvi de um professor meu (eu acho que foi o Barros de Castro) : "E se depois da inflação acabar descobrirmos que o problema do Brasil não é esse? E se descobrirmos que nem temos o caos inflacionário como desculpa?"
A realidade mostrou que a estabilidade foi condição necessária, mas não suficiente para o país tomar jeito. Hoje existem dois entraves consensuais ao crescimento: 1) infra-estrutura; 2) educação. A infra-estrutura é um gargalo óbvio e eu não tenho nada a acrescentar. A minha dúvida é sobre a educação.
Meu medo: fazemos um choque de educação, aumentamos o número e a qualidade do ensino e aí... nada acontece. Depois de 20 anos descobriremos que nossas instituições são uma porcaria e impedem o desenvolvimento econômico. Perceberemos que o acúmulo de coalizões distributivas* nos tornou incapazes de fazer as reformas urgentes.
Ou seja, mesmo que a educação melhore, temo que viraremos uma Argentina tropical no século XXI. Educados, mas estagnados e sem o consolo de uma Belle Époque ou de um Borges no currículo.
(Só para tirar qualquer dúvida:  é claro que eu defendo o avanço da educação. Eu defenderia mesmo se os ganhos econômicos fossem nulos.)

*Use aqui o jargão institucionalista que você quiser. Eu usei Mancur Olson.

Conselhos Fiscais: um dia chegaremos lá

Mais do que duas dúzias de países já tem conselhos e as evidências sugerem que isso está associado a um melhor desempenho fiscal. (Agradeço ao Alexandre Rocha pelo envio do paper)
A Lei de Responsabilidade Fiscal já previa um Conselho Fiscal, mas a tramitação da lei que o regulamenta -até onde sei - está parada. Eu realmente acredito que um Conselho Fiscal, bem desenhado, seria mais importante para o futuro do Brasil do que qualquer outra lei que eu possa imaginar.

Minha lista de leitura de Economia Brasileira

...para a turma do doutorado da UCB. Pessoal, tendenciosa e incompleta. Aceito sugestões.

Parte 0: Introdução

Preâmbulo:

História como o laboratório da Economia

Cliometria versus abordagem tradicional

A visão adquirida da economia brasileira

Séries históricas da Economia Brasileira

·         REIS, E. et al. O Século XX nas contas nacionais. Estatísticas do século XX, 2002.

·         LEFF, N. H. Subdesenvolvimento e desenvolvimento no Brasil. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1991. 2 v.

Parte I: Temas clássicos da Economia Brasileira

Abordagem econômica da escravidão no Brasil

·         MELLO, P. C. de. Aspectos econômicos da organização do trabalho na economia cafeeira do Rio de Janeiro. 1850-1888. Revista Brasileira de Economia, v. 32, n. 1, p. 43-67, 1978.

·         MELLO; SLENES, R. W. Análise Econômica da Escravidão do Brasil. In: Economia brasileira: uma visão histórica. Rio de Janeiro: Campus, 1980. p. 411.

·         MONASTERIO. FHC errou? A economia da escravidão no Brasil Meridional. História e Economia Revista Interdisciplinar da Brazilian Business School. São Paulo: Terra Comunicação Editorial, v. 1, n. 1, p. 13–28, 2005.

·         REIS; REIS, E. P. As elites agrárias e a abolição da escravidão no Brasil. Dados: Revista de Ciências Sociais, v. 31, n. 3, p. 309–341, 1988.

·         VERSIANI. Brazilian slavery: Toward an economic analysis. Revista Brasileira de Economia, v. 48, n. 4, p. 463–477, 1994.

Custo de transporte e desigualdade regional no longo prazo

·         MONASTERIO. Brazilian spatial dynamics in the long term (1872–2000):“path dependency” or “reversal of fortune”? Journal of geographical systems, v. 12, n. 1, p. 51–67, 2010.

·         Reis, Eustáquio ; Monasterio, Leonardo Monteiro . Mudanças na concentração espacial das ocupações nas atividades manufatureiras do Brasil, 1872-1920. In: Tarcísio R. Botelho, Marco H. D. van Leeuwen. (Org.). Desigualdade social na América do Sul: perspectivas históricas. 1ed.Belo Horizonte: Veredas e Cenários, 2010, v. , p. 243-274.

·         SUMMERHILL, W. R. Big social savings in a small laggard economy: railroad-led growth in Brazil. The Journal of Economic History, v. 65, n. 1, p. 72–102, 2005.

Industrialização antes de 1930

·         Peláez, C.M. História da indústria brasileira. Rio de Janeiro: Apec, 1972.

·         FISHLOW, A. Origens e conseqüências da substituição de importações no Brasil. Estudos Econômicos, v. 2, n. 6, p. 7–75, 1972.

·         SUZIGAN, W. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. São Paulo: Hucitec, 2000.

Crise de 1929 e industrialização

·         SUZIGAN, W. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. São Paulo: Hucitec, 2000.

·         PELÁEZ, C. M. A balança comercial, a grande depressão e a industrialização brasileira. Revista Brasileira de Economia, v. 22, n. 1, p. 15–47, 1967.

·         SILBER, S. D. Política econômica: defesa do nivel de renda e industrialização no periodo 1929/1939. 1973.

Parte 2: Exercícios cliométricos

·         Delfim Neto, Antônio. O problema do café no Brasil. São Paulo, FEA-USP, 1959

·         COLISTETE, R. P. Productivity, Wages, and Labor Politics in Brazil, 1945–1962. The Journal of Economic History, v. 67, n. 01, p. 93–127, 2007.

·         MONTEIRO, S. M. M.; FONSECA, P. C. D. Credibility and populism: the economic policy of the Goulart administrations in Brazil. Estudos Econômicos (São Paulo), v. 42, n. 3, p. 511–544, 2012.

·         NARITOMI; SOARES, R. R.; ASSUNÇÃO, J. J. Institutional Development and Colonial Heritage within Brazil. The Journal of Economic History, v. 72, n. 02, p. 393–422, 2012.

·         KANG, T. H. Instituições, voz política e atraso educacional no Brasil, 1930-1964. Master Thesis, Universidade de São Paulo, 2010.

·         SANTOS; COLISTETE, R. P. REAVALIANDO O II PND: UMA ABORDAGEM QUANTITATIVA. [s.l.] ANPEC - Associação Nacional dos Centros de Pósgraduação em Economia [Brazilian Association of Graduate Programs in Economics], 2011. Disponível em: <http://econpapers.repec.org/paper/anpen2010/190.htm>. Acesso em: 4 ago. 2013.

Parte 3: Temas recentes

Desigualdade regional ou desigualdade pessoal?

·         LANGONI. Distribuição da renda e desenvolvimento econômico do Brasil. [s.l.] FGV Editora, 2005.

·         PESSÔA, S. Existe um Problema de Desigualdade Regional no Brasil?Salvador: ANPEC, 2001

·         SILVEIRA NETO; AZZONI, C. R. Non-spatial government policies and regional income inequality in Brazil. Regional Studies, v. 45, n. 4, p. 453–461, 2011.

·         SOUZA, Pedro Herculano Guimarães Ferreira. Os efeitos das desigualdades regional sobre a desigualdade interpessoal de renda no Brasil, Estados Unidos e México. Texto de Discussão Ipea, no prelo. 2013.

Doença Holandesa ou Doença Soviética?

·         BONELLI, R.; PESSOA, S. A. Desindustrialização no Brasil: um resumo da evidência. Rio de Janeiro: Ibre/FGV, 2010.

·         OREIRO, J. L.; FEIJÓ, C. A. Desindustrialização: conceituação, causas, efeitos e o caso brasileiro. Revista de economia política, v. 30, n. 2, p. 219–232, 2010.

·         SQUEFF, G. C. Desindustrialização: luzes e sombras no debate brasileiro. 2012.  Texto de Discussão Ipea.

Evolução da Produtividade Total dos Fatores

·         BACHA; BONELLI, R. Uma interpretação das causas da desaceleração econômica do Brasil. Revista de economia política, v. 25, n. 3, p. 163–189, 2005.

·         BARBOSA FILHO; PESSÔA, S. DE A.; VELOSO, F. A. Evolução da produtividade total dos fatores na economia brasileira com ênfase no capital humano-1992-2007. Revista Brasileira de Economia, v. 64, n. 2, p. 91–113, 2010.

·         FERREIRA; ELLERY JR, R.; GOMES, V. Produtividade agregada brasileira (1970-2000): declínio robusto e fraca recuperação. Estudos Econômicos (São Paulo), v. 38, n. 1, p. 31–53, 2008.

·         ELLERY. Produtividade total dos fatores e acumulação de capital no Brasil. Revista Economia & Tecnologia, v. 9, n. 1, 2013.

·         Ipea. Boletim especial radar 28. 2013. http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/radar/130911_radar28.pdf

Por que o Brasil poupa pouco?

·         BONELLI, R.; BACHA, E. Crescimento Brasileiro Revisitado. Desenvolvimento Econômico—Uma Perspectiva

·         HOLANDA BARBOSA FILHO, F. DE. Crescimento acelerado no Brasil: as pedras em nosso caminho. ECONOMIA & TECNOLOGIA, 2010.

·         BRESSER-PEREIRA, L. C. Déficits, câmbio e crescimento. Revista Economia & Tecnologia, v. 6, n. 2, 2012.

·         PASTORE, A. C. Câmbio real e crescimento econômico. Revista Economia & Tecnologia, v. 6, n. 2, 2012.

 

Crescimento recente do Estado: ilusão fiscal, rent seeking ou escolha dos eleitores?

·         ALSTON et al.. Changing social contracts: Beliefs and dissipative inclusion in Brazil. Journal of Comparative Economics, v. 41, n. 1, p. 48–65, Fevereiro. 2013.

·         SILVA; SIQUEIRA, R. B. Demanda por gasto público no Brasil no período pós-redemocratização: testes da lei de Wagner e da hipótese de Mill de Ilusão Fiscal. 2013.

·         BARROS LISBOA, M. DE; LATIF, Z. A. Democracy and Growth in Brazil1, [S.d.]. Disponível em: <http://inctpped.ie.ufrj.br/spiderweb/dymsk_5/5.3-10S%20Lisboa%20Latif.pdf>. Acesso em: 24 set. 2013

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