Atlas digital da América Lusa

Aqui. A interface está ótima, mas ainda falta muita informação. De qualquer forma, os autores estão de parabéns. (Dica foi do Fábio Pesavento)

Mais um prêmio!

Agora foi a vez de Alexandre Ywata, Pedro Henrique e toda a equipe da Assessoria de Métodos Quantitativos com o IpeaGeo. Eles ganharam o Prêmio TI & Governo do Anuário TI & Governo 2011. Vale lembrar que além desse prêmio, só nos últimos meses os colegas da assessoria ganharam o Haralambos (com o Daniel Cerqueira) e o segundo lugar na ENABER (Guilherme Resende). Com exceção do Daniel que é no Ipea-RJ e acrescentando o prêmio do Lucas Mation , estão todos a menos de 50 metros da minha sala (distancia euclidiana)! Eu sou um low-high de premiações! ;-) Parabéns a todos pelo reconhecimento do trabalho!

As consequências de longo prazo da partilha da África

Aqui. E olha que o paper não é do Nathan Nunn! Vai para a lista de leitura, porque a semana será infernal...

Economia Regional e Urbana: Teoria e Métodos com ênfase no Brasil

Finalmente, o livro impresso chegou às minhas mãos. Eu enviarei um exemplar para os  três primeiros dos meus 3,6 milhões de leitores que colocarem o seu endereço postal nos comentários do blog. A versão digital segue aqui. (A propósito, por favor, me me apontem os erros que - com certeza - o livro tem).

"Como firmas industriais reagem a restrições de infraestrutura? Evidências do racionamento de eletricidade de 2001/02 no Brasil"

Com o artigo, Lucas Mation e Cláudio Ferraz ganharam o prêmio de Economia Industrial da CNI. O Lucas é meu colega na coordenação de desenvolvimento federativo no IPEA e o paper é resultado da dissertação de mestrado na PUC-RJ, orientada pelo Cláudio. Valeu, Lucas!

Google Scholar Citations

Eu achei super bacana. (Valeu, Shikida, pelo aviso).

Daniel Cerqueira ganha o Prêmio Haralambos Simeonidis!

Eu já falei do trabalho do Daniel aqui no blog. Nada mais merecido! Parabéns!
(Em breve, outra notícia de prêmio...)

Um teste da hipótese de Roberto Campos

O Roberto Campos considerava que ciclos de autoritarismo eram necessários durante o processo de desenvolvimento. Foi isso o que aprendi no texto de Jaime Constantini e Maurício Bittancourt (em doc). A lógica seria: Crescimento->Desigualdade->Conflitos->Instabilidade->Baixo crescimento econômico. Para sair do último passo seria necessário um choque autoritário para reduzir os conflitos. Os autores se propõem a testar a hipótese no caso brasilieiro com séries temporais. Eu ficaria mais satisfifeito com algo em painel para o mundo, mas já está bem interessante.

Pareto em Cuba?

Quando estive em Cuba*, a coisa que mais me surpreendeu é que até o açúcar do cafezinho vinha em saquinhos da Espanha. Agora o governo permitiu que as cadeias de hotéis comprem direto dos produtores agrícolas locais a preços livres e não mais da agência estatal de distribuição.
OK,.estou chutando, mas imagino que a coisa deve piorar para os cubanos mais pobres (i.e. aqueles que não são do partido ou estão longe do setor turístico). Uma pitada de racionalidade em um hospício econômico pode ter conseqüências perversas.

*Não, não era treinamento. Apenas sol, praia e  mojitos.

XKCD Money. Só clique se você tiver 30 minutos livres

World Congress Regional Science Association International 2012

Epa! Eu já ia perdendo a data. O prazo termina hoje!

What a wonderful world!

Grand Pursuit: the story of economic genius, minha leitura do feriado

Eu recomendo o livro da Sylvia Nassar, a autora da biografia do Nash,  para economistas e também para os demais seres humanos. Eu postei alguns trechos com as melhores fofocas no twitter e facebook. O livro é tão bacana que eu até me animei a encarar a bio do Schumpeter.

Quem é que começou com o papo de "colônia de exploração" e "colônia de povoamento"?

Não foram o Engerman e Sokollof. Nem o Caio Prado Jr.. Descubra um pouco da história aqui.
Atualização: o link parou de funcionar, mas o cache está aqui. Obrigado, Google.

A revolução industrial e o Steven Jobs

Eu conhecia o texto - sublime - do Mokyr (o maior historiador da tecnologia) e Meisenzahl*. Contudo, só o Malcolm Gladwell tem a sacada de usar esse artigo acadêmico para falar sobre o Steve Jobs. Ele merece ser rico e famoso.
* A versão pop-não-econométrica do artigo está aqui.
Atualização: link corrigido depois de vários dias. Obrigado, Drunkeynesian. ( Como vocês podem imaginar, eu estive na estrada, semi-off-line e deixo os posts programados)

Uma alternativa para as áreas mínimas comparáveis

Carlos Bacha e  Renilson Silva propõem uma alternativa para as famosas AMC desenvolvidas pelo Eustáquio Reis e equipe. Eu ainda não entendi exatamente como fazer, mas parece interessante.


Diversos

Deterioração dos termos de troca e volatilidade das exportações

Quanta exploração da periferia! Vejam os riscos da monocultura voltada para a exportação: aqui e aqui!
(Alerta: trata-se de um post irônico)

My house, my life

A propaganda do Gmail me avisou disso. Sou só eu ou vocês também ficaram um pouco assustados?

Novo número do Boletim Radar

O Ricardo Cavalcante, meu amigo e coautor, é o editor do Boletim da DISET/IPEA  e o mais recente número está bem bacana. É leitura obrigatória para os interessados em política de inovação no Brasil.

New Structural Economics e as críticas da Anne Krueger

O economista chefe do World Bank apresenta sua proposta. A Anne Krueger mostra que, como a proposta não tem lá muito de novo, as críticas de sempre seguem valendo:
"What purports to be the “new” part is the assertion that coordination and upgrading of infrastructure should in some way be related to particular industries. It is at this point where a question arises: most economists would accept the view that cost–benefit analysis should be used in the choice of infrastructure projects. If “externalities” and “coordination” are important, are they important for specific industries or for the entire industrial economy? If the former, how are those industries to be identified, and how would the externalties be estimated in cost–benefit analysis? Or would they? If infrastructure is seen to be industry-specific, it is not clear what it is. As with the possible existence of infant industries, it is one thing to believe that there are such industries (perhaps) and quite another to identify ahead of time which they are. And even if such industries exist and are identified, questions arise as to the incentives that would be appropriate for the government to foster these industries. (Would they be firm-specific treatment? Tariffs? Subsidies to firms or industries? Each has huge problems.) And if it is more “conventional,” what is new? If infrastructure is specific to industry (or a group of industries), the same questions must be addressed. (...)
“Picking winners” as industries is difficult; it cannot be firm specific or the usual problems of corruption and cronyism arise. And yet supporting an industry or industries as an undifferentiated entity is difficult: are textiles an industry? Or is synthetic fiber an industry? Or is nylon an industry?"
Vale a pena ler o texto inteiro.

A lei da picaretagem científica

Quanto mais intenso o culto à personalidade em um campo do conhecimento, mais papo furado ele é.

O Rio visto pelo Cristo Redentor

Aqui. Impressionante.

Familismo na Academia

Um belo estudo sobre o familismo nas universidades italianas. Em resumo: depois da descentralização, nos lugares com baixo civismo, os parentes foram contratados pelos departamentos. A academia brasileira tem todos os problemas possíveis, mas o familismo não parece ser uma deles. Por que? Alguma sugestão? Atualização: respostas possíveis: 1) acadêmico brasileiro não confia nem na família; 2) no Brasil, os retornos de educação são tão grandes e os salários relativamente baixos na universidade que o pai usa sua influência para arrumar um emprego fora da academia. 3) na verdade, somos mais meritocráticos do que pensamos.

A Nova Agenda: Desafios e Oportunidades para o Brasil

Seminário hoje no Instituto Teotônio Vilela. Os palestrantes: Gustavo Franco, Armando Castelar, Persio Arida, Bacha... e - not least - o meu colega de coordenação Marcelo Caetano. Super bacana!

A Grande Realocação é a culpada pela Crise de 2008

A intuição de Noah  é a seguinte (via Marginal Revolution): em termos globais, a entrada da China no mundo tornou a mão-de-obra abundante, fazendo que os esforços se voltaram para a realocação física da produção para a Oriente do que na inovação tecnológica. Todo mundo se beneficiou dessa festa e coisa e tal. Com um tanto de Nova Geografia Econômica e umas pitadas de crescimento endógeno surge uma situação em que o core sai perdendo feio.
Eu realmente não sei o quanto dessa tese está certa, nem como testá-la. De qualquer forma, acho que faz bastante sentido.

A participação social pode ser ruim para o planejamento urbano?

A segunda parte do urbanismo austríaco-public-choice :
"...collective choice is inherently biased toward favoring a city’s or neighborhood’s current residents, against potential future residents. This makes policies created through collective choice inherently anti-density and anti-growth. It also means that cities come with a built-in vested interest that wants to protect their property. When planning departments allow this group to protect their interest through the political process, the market process is stifled because entrepreneurs cannot take advantage of available profit opportunities to increase urban density.Furthermore, collective choice leads to many unholy alliances, such as NIMBYs and historic preservationists, NIMBYs and environmentalists who want to protect open space, NIMBYs and those opposed to new transit projects, etc. In other words, collective choice leads to many of the results that urbanists criticize."
A primeira parte da série está aqui.
(Como seguidor do Mancur Olson, eu escrevi algo parecido, muitas luas atrás, sobre os riscos de políticas regionais abertas à participação: ver a página 185 aqui (pdf, 13 MB).)

"36 hours in Brasília", meus pitacos

Eu postei meus pitacos sobre o artigo do New York Times sobre Brasília lá na versão deste blog na língua de Joel Santana.

Diversos

Rodrik e a Política Industrial

O Dani Rodrik encontra convergência incondicional na produtividade do trabalho na manufatura. Valeu, mas como poderia ser diferente? Com o comércio internacional bombando resultado é mais do que esperado. (A bem da verdade, o próprio Rodrik reconhece isso no artigo).
O mais questionável no trabalho, contudo, é o viés de seleção. O autor afirma que o resultado sugere que a chave da convergência de renda está na capacidade do país fazer a mudança estrututral na direção da manufatura. No entanto, ele só pega a convergência de produtividade dos que desenvolveram a manufatura a ponto de estarem na base de dados. Se a indústria quebra ou nem chega a se desenvolver no país, ela sai da amostra.
Tem um outro trabalho do Rodrik (com McMillan) apresentado no seminário do Banco Mundial (Via Escolhas e Conseqüências) que vai na mesma direção. Um Powerpoint do debatedor aponta as partes mais problemáticas do argumento de Rodrik e cia. Claro que não sei da réplica, mas achei os pontos bem pertinentes.
Voltando para o caso brasileiro, vale ler o Mansueto sobre a produção de Ipads aqui..A minha posição, vocês sabem, é de que isso passa de cargo cult.
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