Minha Experiência com o Ubuntu

Ubuntu está rodando que é uma beleza. Eu gastei umas 4 horas fazendo o back-up do Vista e dos meus documentos. Mas a instalação do Ubuntu levou menos de uma hora.
Em geral, seguindo as dicas do Thinkwiki eu consegui resolver os principais galhos, mas ainda restam algumas pendências:
Hardware: ainda não consegui configurar a placa de vídeo de forma ótima. Assim, eu não pude usar o meu segundo monitor como extensão do dekstop e os efeitos visuais não estão lá grande coisa.
Software: perdi uma hora tentando rodar o R. Que burro... É tão fácil.
O reaplayer plug-in no firefox ainda não funciona.
No geral, mudança está sendo positiva. Eu já esperava que o Ubuntu seria rápido e robusto, mas a melhor surpresa é a facilidade de baixar e instalar e remover programas. No próprio Ubuntu te oferece a lista dos programas disponíveis, sua descrição e a popularidade. É só marcar e pronto! Uma beleza.

Mudando para o Ubuntu

Eu não aguento mais o Vista. Sou um feliz proprietário de um Thinpad T61, mas depois de 3 meses percebi que as coisas só pioraram. O Vista tem um monte de bugs, dá pau e é terrivelmente lento.
Nessa semana, Vinícius, um estudante de graduação computeiro, me convenceu a testar o Ubuntu. E baixei o arquivo iso, queimei o CD-ROM e rodei. Tudo foi muito fácil. Em minutos, sem configurar nada, eu estava com a conexão wifi funcionando e rodando Firefox mais rápido do que nunca. Eu testei o Openoffice e ele abriu um arquivo doc gigante, com controle de alterações sem nenhum problema.
Nesse fim-de-semana, eu vou para o Ubuntu. Para me preparar para esse histórico momento, eu vou imprimi as instruções e baixei os episódios do podcast Going Linux . Esse show é co-apresentado pelo Serge Rey, o super geógrafo econômico. (Atualização: acabei de descobrir que o Serge tem seu próprio podcast sobre a instalação do linux.)
Algum conselho ou sugestão?

Instituições importam. Ou não?

Quais são as causas da Revolução Industrial? É impressionante que o mais importante evento da história humana ainda seja um mistério. Gregory Clark e James "Reversal of Fortune" Robinson adotam lados opostos no debate. Greg tem um bom argumento quando diz que instituições não sao tudo, mas eu acho que ele exagera. Robinson é muito mais convincente.
(Daniel Brook critica o ponto mais fraco de Farewell to Alms: as causas biológicas da Revolução Industrial)

Saudade do que nunca existiu - Rio de Janeiro, 1936

Via blog do candidato ao prêmio Eço, cheguei a esse filme do Rio de Janeiro de 1936:

A cidade até parece uma Paris tropical. Mas as imagens são enganosas. Lembre-se que no Brasil de 1936:
- A renda per capita era um quinto da atual.
-A expectativa de vida era de 36 anos (estimativas para 1940 de Arriaga);
- 57% da população era analfabeta.
-A mortalidade infantil era de 150 por mil crianças. Hoje são 28 óbitos por mil .
Que saber? Eu não sinto saudade nenhuma do Brasil de 1936.

Núcleo de Estudos em História Demográfica

Para quem não conhece, aí vai o site do NEHD.
Iraci Costa, Nelson Nozoe, Francisco Luna e os pesquisadores ligados ao núcleo fizeram os trabalhos clássicos sobre demografia histórica no Brasil. Aproveite e explore o site. (Só lembre de abaixar o som antes de entrar no site).

Livre-comércio e o Governo

Kevin O'Rourke é um tremendo historiador econômico. Seus papers com Jeffrey Williamson sobre a história da globalização e o papel das tarifas são essenciais.
Agora ele estuda os determinantes das atitudes individuais em relação ao protecionismo . Em um paper novo, ele e seus coautores mostram que o gasto governamental aumenta o apoio ao livre-comércio.

Via Vox EU.

A crise do dólar e Gisele Bündchen

aqui.

Prêmio Eço e as identidades contábeis

Ele, novamente:

"Poupança e identidade contábil

Um dos grandes problemas da análise econômica atual é a confusão de identidade com relações de causalidade. A “identidade” é um conceito contábil. Tem-se uma equação, se aumenta algum indicador de um dos lados, reduz o do outro.

Por exemplo, quando o país tem enormes saldos comerciais, segundo o conceito de identidade ele está “exportando poupança”. País pobre não poderia exportar poupança, mas sim importar. Logo, para conseguir “importar poupança” ele teria que gerar déficits em conta corrente.

Confesso que nunca entendi direito essa identidade. A empresa que exporta acumula recursos que revertem em investimento físico. Na própria China, o excepcional superávit chinês convive com altas taxas de investimento de empresas voltadas para a exportação. Onde, as relações de causalidade?"

Finados e a Ciência Lúgubre

O post de hoje é bem mórbido. Qual é o valor monetário da perda de um ente amado? Ou seja, quanto você teria que receber para voltar à mesma curva de indiferença? Ao invés de perguntar às pessoas, este estudo usou os estudos de Economia de Felicidade para calculá-lo. Os resultados são surpreendentes:

Seu cônjuge tem o maior valor e o seu "preço" supera o do seu pai e mãe somados! Recomendação: cuide bem do seu cônjuge. Ele é mais importante para a sua felicidade do que você pensa.
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