McCloskey sobre o Piketty
A resenha é diversão garantida e, como sempre, é maravilhosamente bem escrita. Ela se centra em um ponto: crescimento é mais importante que redistribuição. Claro que, no limite, ela está certa, mas é bem possível que um pouco mais de redistribuição não afete, ou afete pouco, ou até contribua com o crescimento no longo prazo.
Eu não li o Piketty, então nem sei se ela está certa ou não quando escreve sobre o livro. De qualquer forma, o texto tem trechos sensacionais. O meu predileto:
Eu não li o Piketty, então nem sei se ela está certa ou não quando escreve sobre o livro. De qualquer forma, o texto tem trechos sensacionais. O meu predileto:
Getting the accounts right and getting the sums right within the accounts is the way that most economic questions are answered. (Eu deveria seguir isso como lema)E esse:
Remarks such as “there are still poor people” or “some people have more power than others,” though claiming the moral high-ground for the speaker, are not deep or clever. Repeating them, or nodding wisely at their repetition, or buying Piketty’s book to display on your coffee table, does not make you a good person. You are a good person if you actually help the poor. Open a business. Arrange mortgages that poor people can afford. Invent a new battery. Vote for better schools. Adopt a Pakistani orphan. Volunteer to feed people at Grace Church on Saturday mornings. Argue for a minimum income and against a minimum wage.
2 comentários:
Boa leitura, Léo:
Só imagino o chilique que ela teria ao ler o Wilkinson e Kate Pickett.
DdAB
Olha comecei a ler o texto dela e parei. Não acredito que o capitalismo é tão mau como prega alguns de esquerda e nem que o socialismo é tão ruim como pregam alguns de direita. No texto dela ela fala mal de alguns "lefts", mas também não acho a posição "right" dela certa não. Principalmente ela sendo dos EUA, que são a potencia que são mas perdem em qualidade de vida para os Nórdicos que souberam equilibrar as doses certas de capitalismo e socialismo (mesmo que neguem suas políticas socialistas). E pergunto a ela, será que se não fossem governos de esquerda ela sempre na frente de questões sociais ela teria conseguido deixar de ser homem e se tornar mulher?
Postar um comentário