Os colegas do meu emprego anterior continuam mandando boas notícias. Um aluno do mestrado em Organizações e Mercados da UFPel, Rodrigo Nobre Fernandez, primeiro orientando do meu amigo André Carraro, tirou terceiro lugar no XVII prêmio Brasil de Economia com o trabalho "Ensaios sobre Parcerias Público-Privadas: Uma abordagem Microeconômica". A turma mostra como, mesmo distante das capitais, dá para fazer um trabalho jóia.

Por que os que reclamam da "desindustrialização precoce" do Brasil, não reclamam da alta carga tributária para o nível da renda per capita?

Por favor, divulguem.

Só voltei para poder usar o Airbnb e outros serviços. Minha política será: aceitarei qualquer um como amigo (salvo criminosos conhecidos).

- Número especial da Scientific American sobre cidades;
- Concurso para professor de Economia Regional e Urbana na UFPR (Obrigado ao Waldery Rodrigues!);
- Dawkins: "The power of a scientific theory may be measured as a ratio: the number of facts that it explains divided by the number of assumptions it needs to postulate in order to do the explaining.";
- Mansueto avalia o "Brasil Maior".

O Guilherme Rezende, colega da DIRUR-IPEA, emplacou o artigo na Papers in Regional Science! A propósito, eu já contei para vocês que o Bernardo Furtado, também colega de diretoria, publicou "Neighbourhoods in Urban Economics: Incorporating Cognitively Perceived Urban Space in Economic Models" na Urban Studies? Para quem não sabe, são periódicos top na área.

Aqui. Mas lembre-se que o xkcd é mais do que cartoon. É arte e pode estragar o seu dia.

Vejam como é legal a vida de um cliometrista . O Hans-Joachim Voth , um bamba da área, fez um trabalho (com Ponticelli) super bacana sobre um tema esotérico: cortes orcamentários e conflitos sociais na Europa no sec. XX. Bastaram os rolos recentes na Inglaterra, para o estudo deles virar super quente.
Nesse post ele reflete sobre o caso e arrisca umas hipóteses muito bem sacadas.

DAD. O treco só falta fazer chover. Ele faz os índices, decomposições e análises de dominância que eu conheço e mais um monte que eu nunca ouvi falar.
(Obrigado ao Bruno Cruz pela dica).

O Irineu já avisou. O texto que ele e eu fizemos foi aceito na Regional Science and Urban Economics. Beleza!
Uma versão preliminar - algo diferente da final- está disponível aqui.

Fonte.
Obrigado ao Bernardo Furtado pelo link!

Quem viu o gráfico sobre a Prevência Social no Mão Visível, vai se interessar pelo TD 1331: "O Sistema Previdenciário Brasileiro: uma análise comparada" de Roberto Rocha e Marcelo Caetano (meu colega de coordenação).

"If this downturn culminates in an actual depression, says Kahn, it will end more quickly than the one he endured as a young man, because technology will somehow turn the economy around. ' Sometimes favorable surprises come out of the blue.' ”

Com certeza, ele era o melhor da turma. O menos ideológico, o mais aberto, o mais atento e culto. (No início da década de 90, enquanto todo mundo só falava do Japão, ele dedicou sua palestra na ANPEC à China). Não cheguei a tê-lo como professor na graduação, mas a sua reputação era ótima.
Na história econômica, eu acho os "Sete Ensaios" uma tremenda obra e, mesmo que a tese da "marcha forçada" seja questionável, não deixa de ser uma grande sacada e muito bem documentada.
Recomendo a sua entrevista no Conversas com Economistas Brasileiros 2.

Atualização: o site do José Roberto Afonso está com todos os links para os textos importantes do Barro de Castro.

Texto legal na National Geographic tratando da mudanças demográficas no Brasil. O que ele não conta, contudo, é que o bonus demográfico vai acabar logo, logo...

Uma das vantagens de ter tirado férias na semana passada foi não ouvir os especialistas explicarem os eventos na Inglaterra. A Economist, como sempre, mostra que conhecer a História é a melhor forma de falar menos besteira.

Suas instituições foram pouco "extrativas". É o que o Coatsworth, o anti-Engerman-Sokoloff, diz:

"This short memo is intended to clarify issues and provoke discussion. It argues that the predominant image of a Latin America dominated powerful landed elites, "extractive" institutions, and relative economic inequality bears little or no relationship to the historical

realities of this region prior to the late nineteenth century (or in some cases, even later). Since these conditions did not exist, they should not be cited singly or together as a cause or causes of Latin America's relative economic backwardness prior to c1900. Or to put the argument in starkly counter factual terms, Latin America might well have achieved sustained economic growth earlier than it did if its landlord classes had been more stable and influential, its institutions more effectively extractive, and its distribution of wealth and income more unequal."

A discussão é ótima e eu, sinceramente, não sei de que lado ficar.

Mais uma vez, bastou eu ficar um tempo sem ir lá e já encontrei muitas novidades nos preços históricos.
O Ipeadata, é sempre bom lembrar, é o resultado do esforço pessoal do Eustáquio Reis e equipe.

Caros 1,567 x 10^8 leitores,
Desculpem o silêncio bloguístico, mas a semana foi uma correria só para que eu pudesse tirar uma semana de férias com tranqüilidade relativa.
Eu volto no dia 14! Off-line, eu espero me recuperar do "Brasil maior" e semelhantes.

- O índice tripadvisor de preços para turistas;
- O bingo "progressista";
- Quer melhorar o trânsito? Diminua o número de vagas;
- Política regional baseada em clusters:

"Companies that are “regionally minded” — that maintain ties only with players within the same cluster — are four times less likely to innovate than the globally connected. The study found that regional and national clusters are “irrelevant for innovation.”