Hobsbawm e a cliometria.
Hospedar-se nas casas dos amigos é ler as suas bibliotecas. Jung, o meu paciente e generoso amigo em Brasília, já me repassou o "A Economia de Machado de Assis", umas tantas crônicas do Ferreira Gullar, mas a maior surpresa veio do "Sobre História" do Eric Hobsbawm. No artigo "História e Economia", leio:
Não, ele não defende a cliometria, mas apresenta críticas bastante ponderadas. Sua conclusão é:
Caramba, isso não é pouco! A Nova História Econômica mostrou entre outras cositas: que a revolução industrial nunca existiu, a escravidão era lucrativa e que as ferrovias não foram tão importantes assim nos EUA.
Eu resisto aos argumentos de autoridade, mas os historiadores marxistas deveriam ouvir o que autor diz (mas nem tudo!) e replicar a sua generosidade para com os cliometristas.
"Quem não consegue quantificar, não consegue escrever história". (p. 126)
Não, ele não defende a cliometria, mas apresenta críticas bastante ponderadas. Sua conclusão é:
"... a cliometria pode criticar e modificar a história produzida por outros
meios, mas não pode produzir respostas próprias. " (p.131)
Caramba, isso não é pouco! A Nova História Econômica mostrou entre outras cositas: que a revolução industrial nunca existiu, a escravidão era lucrativa e que as ferrovias não foram tão importantes assim nos EUA.
Eu resisto aos argumentos de autoridade, mas os historiadores marxistas deveriam ouvir o que autor diz (mas nem tudo!) e replicar a sua generosidade para com os cliometristas.
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