Pena de morte, Economia e um almoço em Chicago
Um post jóia no análise real sobre as estimativas do efeito da pena de morte na criminalidade. Meu pitaco: essa discussão, no fundo, tem muito pouco a ver com a eficiência econômica da pena capital. Quem grita "Justiça!" quer dizer "Vingança!". Para o bem ou para o mal, não há evidência empírica que convença as pessoas a mudarem de lado.
O melhor para o debate é separar a questão empírica da normativa para começo de conversa. Eu li - em algum lugar, faz muitas luas- a estória contada pela McCloskey: em um daqueles almoços famosos em Chicago, o Becker chegou contando que um doutorando tinha estimado que cada sujeito condenado à pena de morte salvava X vítimas (X era um número grande). A McCloskey teria replicado algo como "Ok, mas mesmo assim eu sou contra a pena de morte por uma questão de princípio". Segundo o relato, Becker teria ficado furioso por não compreender como alguém poderia aceitar as evidências e - mesmo assim - ser contra a pena de morte. (Disclaimer: Lembro a história de cabeça, portanto tudo pode ser um produto da minha limitada imaginação).
O melhor para o debate é separar a questão empírica da normativa para começo de conversa. Eu li - em algum lugar, faz muitas luas- a estória contada pela McCloskey: em um daqueles almoços famosos em Chicago, o Becker chegou contando que um doutorando tinha estimado que cada sujeito condenado à pena de morte salvava X vítimas (X era um número grande). A McCloskey teria replicado algo como "Ok, mas mesmo assim eu sou contra a pena de morte por uma questão de princípio". Segundo o relato, Becker teria ficado furioso por não compreender como alguém poderia aceitar as evidências e - mesmo assim - ser contra a pena de morte. (Disclaimer: Lembro a história de cabeça, portanto tudo pode ser um produto da minha limitada imaginação).
2 comentários:
Olha meu professor de finanças públicas AQUI!!! Que bacana você ter blog, tem que comentar isso com a turma, para o pessoal dar uma passada aqui. Abraço!
A estória está aqui:
https://www.deirdremccloskey.com/docs/pdf/Article_171.pdf
p. 232
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