Em defesa da Fundação de Economia e Estatística

A biblioteca da FEE e suas publicações são essenciais para pesquisas sobre a economia e a história econômica do Rio Grande do Sul. Sua publicações sempre me foram utilíssimas e a biblioteca me traz ótimas memórias. Foi nos textos clássicos dos grandes Alonso e Bandeira - pesquisadores da FEE - que eu  e muitos outros aprendemos sobre as questões regionais do RS. E, hoje, há novas gerações de pesquisadores da FEE produzindo muita coisa interessante.
Torço mesmo que o -necessário  -ajuste fiscal no RS não leve à extinção da FEE. Seria uma pena. Podem dizer que minha visão é  tendenciosa, uma vez tenho muitos amigos lá (nenhum deles me pediu para escrever isso) e trabalho em instituição semelhante. Que seja.  Mesmo assim, seria um erro acabar com a FEE.

4 comentários:

Anônimo disse...

Acho que com o mundo digital a tendência é que (in)felizmente tudo isso acabe e fique no formato digital, matando os meios físicos e empregos que não agregam o mesmo valor de antes na sociedade (e.g. acendedores de poste, datilógrafos, no trocadores de ônibus).

Humberto Delaserna disse...

Caro Anônimo, na realidade o "mundo digital" e a TI promovem em escala (e escopo) a possibilidade de produzir estatísticas públicas. A carga de trabalho cresce. A TI facilita os meios de obtenção das informações em campo, a quantidade de dados armazenados e a velocidade de transmissão. O resultado é um empilhamento cada vez maior de dados a serem organizados, tratados e transformados em informação coerente à sociedade.
Realizar censos e dispor estatísticas públicas à população é um bem público indivisível e não excludente, tal como iluminação urbana. Envolve a capacidade de uma sociedade gerar informação sobre ela mesma.

Anônimo disse...

Toda diminuição do Estado no Brasil nos próxmios anos vai atacar os setores mais competentes, modernos, independentes, e os que mais ajudam aos mais carentes.

Todo aumento do Estado no Brasil nos próxmios anos vai inchar os setores mais fisiológicos, atrasados, chapa-branca, e os que mais ajudam aos mais ricos e poderosos.


Eu insistia há tempos, setores "modernizantes" da esquerda e da direita deveriam ter se unido pra combater o patrimonialismo, mas ambos ficaram 20 anos usando o "centrão" um contra o outro, agora ambos estão desmoralizados, o país tá na mão dos abutres e dos ignorantes.

E os economistas ficam nessa briguinha de "tem que aproveitar o momento e cortar tudo" e "não pode cortar nada senão abre precedente pro resto" ao invés de juntar forças pra deixar claro à sociedade onde é o problema.

João Luiz Pereira Tavares disse...


¯\_(ツ)_/¯
2017: a todos do blog, que fiquem atentos à picaretagem em 2017 & que vossas mentes permaneçam rápidas perante ao ilusionismo do PT.
Um sublime 2017!

Viva 2016!

Em 2016 houve fato fabuloso sim, apesar de Vanessa Grazziotin falar que não, dessa forma equivocada assim:
“O ano de 2016 é, sem dúvida, daqueles que dificilmente será esquecido. Ficará marcado na história pelos acontecimentos negativos ocorridos no Brasil e no mundo. Esse é o sentimento das pessoas”, diz Grazziotin.

Mas, por outro lado, nem que seja apenas 1 fato positivo houve sim! É claro! Mesmo que seja, somente e só, um ato notável, de êxito. Extraordinário. Onde a sociedade se mostrou. Divino. Que ficará na história para sempre, para o início de um horizonte progressista do Brasil, na vida cultural, na artística, na esfera política, e na econômica.

Que jamais será esquecido tal nascer dos anos a partir de 2016, apontando para frente. Ano em orientação à alta-cultura. Acontecimento esse verdadeiramente um marco histórico prodigioso. Tal ação acorrida em 2016 ocasionou o triunfo sobre a incompetência. Incrementando sim o Brasil em direção a modernidade, a reformas e mudanças positivas e progressistas. Enfim: admirável.

Qual foi, afinal, essa ação sui-generis?
Tal fato luminoso foi o:

— «Tchau querida!»*

[ (*) a «Coração Valente©» do João Santana; criada, estimulada e consumida. Uma espécie de Danoninho© ‘vale por um bifinho’. ATENÇÃO: eu disse Jo-ã-o SAN-TA-NA].

Eis aí um momento progressista, no ano de 2016. Sem PeTê. Sem baranguice. Sem política kitsch.

A volta de decoro ao Brasil. Basta de porralouquice.

Feliz 2017 a todos.

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