Escravos Europeus na África

A Economia da Escravidão me ensinou que o trabalho cativo foi o normal. Na sórdida, brutal e longa história humana, o trabalho livre foi bastante raro. Obviamente, o tráfico de escravos também costumava ser um grande negócio, mas eu nunca imaginaria que coisas como essa aconteceram:
"According to one estimate, 7,000 English people were abducted between 1622-1644, many of them ships' crews and passengers. But the corsairs also landed on unguarded beaches, often at night, to snatch the unwary.
Almost all the inhabitants of the village of Baltimore, in Ireland, were captured in 1631, and there were other raids in Devon and Cornwall."
A estimativa- ao que parece exagerada- é que um milhão de europeus foram escravizados por piratas do Norte da África entre 1530-1780. O livro sobre o assunto está aqui.

PS. O autor do ótimo blog Economic History pondera que o termo "escravo" não seria correto, porque a maior parte dos envolvidos era devolvida em troca de resgate. Lembrei então que o Miguel de Cervantes deve ter entrado na contabilidade citada acima.

4 comentários:

Anônimo disse...

Caro Leonardo, gostaria de uma opinião sua, já que é especialista em História Econômica. O que acha do livro "Capitalismo Tardio", de João Manuel? Fui obrigado a ler partes dele na graduação e fiquei com sérias dúvidas sobre sua qualidade, apesar do culto de que é objeto em alguns círculos acadêmicos.

Abs.

Danilo Rocha

Leo Monasterio disse...

Eu acho nao gosto mesmo do livro. Eu o reli ano passado e ficou ateh pior do que eu me lembrava. Nao tem nada novo. E nehuma aplicacao de teoria de desenvolvimetno regional para valer. Soh muito jogo de palavras e bla-bla-bla.
Alem disso, seu endeusamento soh atrasou o avanco da historia eocnomica para valer.

Mas a gente tem que ler, neh? (O triste eh que muita gente soh vai ler isso e o Furtado)
abracos,
Leo

Marcelo Passos disse...

Leo, vc viu a entrevista da Carlota Pérez nas páginas amarelas da Veja desta semana?
A Veja se refere ao Revoluções Tecnológicas e Capital Financeiro como sendo um livro que se tornou um clássico após a crise financeira.

Abs.

Leo Monasterio disse...

Nao vi, Marcelo. Valeu a dica.

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