Google Hotpot

O mercado do Yelp para o Brasil estava vago. O Qype e Quero Comer não chegaram a decolar. Eu só descobri agora o Google Hotpot , mas achei duca.

Fogel no NYT

A reportagem é bem boa, mas eu ainda prefiro a reportagem sobre os resultados do Komlos na New Yorker de 2004.

E a Bolívia inventa o ônibus sobre trilhos...


também chamado de "trem".

A foto foi tirada pelo meu amigo Cleandro Krause, que fez a viagem entre Sucre e Potosi nessa máquina.

IX ENABER - Natal/RN 19 a 21 de outubro de 2011

Todo mundo lá!
"A ABER e o Programa de Pós-Graduação em Economia da UFRN têm o prazer de convidá-los a participar do IX Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudoshttp://www.blogger.com/img/blank.gif Regionais e Urbanos - IX ENABER.

O IX ENABER ocorrerá em Natal – Rio Grande do Norte, no período de 19 a 21 de outubro de 2011. Seguindo o modelo do VIII ENABER, o Congresso de 2011 também fará a análise de trabalhos completos. Nesse ano o Congresso contará com 16 áreas temáticas. A comissão científica é formada por pesquisadores de diversos centros no Brasil. Além disso, todos os inscritos no Congresso deste ano estarão automaticamente associados à ABER.

O evento será realizado no Praia Mar Hotel (http://praiamarnatal.com.br). A ABER firmou convênio com o Hotel e ele estará oferecendo tarifas especiais para o encontro. No momento de fazer sua reserva deve-se informar que é Congressista para obter a tarifa especial do Congresso.

Gostaríamos de lembrar algumas datas importantes em relação ao congresso de 2011.

- Prazo para Submissão de Artigos Completos: 15 de Junho de 2011.

- Divulgação dos Resultados: 18 de Julho de 2011.

- Inscrições com Taxa Reduzida: até 19 de Setembro de 2011.

Obrigado e esperamos vê-los em Natal.

Atenciosamente,

Fernando Salgueiro Perobelli (CMEA-FE/UFJF)
Eduardo Amaral Haddad (FEA/USP)
Raul da Mota Silveira Neto (PIMES/UFPE)
Alexandre Alves Porsse (Fipe/USP e FEE-RS)
Jorge Luiz Mariano da Silva (PPECO/UFRN)
Maria do Socorro Gondim Teixeira (PPECO/UFRN)"


Agradeço ao Bernardo Furtado pelo aviso!

A popularidade do R

Aqui. Como os dados são baseados na movimentação das listas de discussão, eu não acreditaria nos níveis do gráfico, mas sim nas suas variações.

2ª Escuela de Verano (Hemisferio Sur) de Historia Económica (EVHE-II) 2011

Se eu fosse aluno, daria um dedo para ir:
"2ª Escuela de Verano (Hemisferio Sur) de Historia Económica (EVHE-II) 2011

El Programa de Maestría y Doctorado en Historia Económica
(Programa de Historia Económica y Social, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de la República)

con el auspicio de:

Asociación Uruguaya de Historia Económica (AUDHE) y
el Proyecto “Historical Patterns of Development and Underdevelopment”
(Centre for Economic Policy Research –CEPR-, Londres)

CONVOCA a la

2ª ESCUELA DE VERANO (HEMISFERIO SUR)
DE HISTORIA ECONÓMICA

Montevideo, 28 de noviembre al 2 de diciembre de 2011.

La Escuela de Verano se organiza en coordinación con las 5as Jornadas Uruguayas de Historia Económica a celebrarse en Montevideo del 23 al 25 de noviembre de 2011.

Destinatarios de la convocatoria:

La EVHE-II reunirá a un grupo de 15 estudiantes de programas de posgrado de historia económica que estén trabajando sobre América Latina, provenientes del exterior, y a un grupo de 10 estudiantes de los posgrados de historia económica del PHES-Universidad de la República.

Actividades

La escuela de verano tendrá 3 tipos de actividades:

- Presentaciones de proyectos por parte de los estudiantes y debate de los mismos con comentarios de profesores y estudiantes.

- Tutorías por parte de profesores a los estudiantes.

- Una serie de conferencias por parte de los profesores invitados.



Organizadores:

Luis Bértola y Reto Bertoni (Programa de Historia Económica y Social, Universidad de la República)

Profesores confirmados:

Cristopher Lloyd (Universidad de New South Wales, Australia)
Kenneth Pommeranz (Universidad de California, Irvine)
Luis Bértola (Universidad de la República, Uruguay)
Otro profesor pendiente de confirmación.

Inscripciones

Las aspirantes deberán inscribirse mediante envío de correo electrónico a la dirección del Programa de Historia Económica y Social (phes@fcs.edu.uy). La inscripción deberá contener información sobre:

- Programa de posgrado en el que está inscripto, grado de avance y nombre del tutor.
- Título y resumen del trabajo que presentará en la EVHE-II.
- Estimación de sus posibilidades de conseguir financiación para concurrir al evento.
- CV.

Los estudiantes provenientes del exterior deberán presentarse hasta el día 31 de julio de 2011. Los organizadores comunicarán la aceptación el 7 de agosto de 2011. Los estudiantes extranjeros deberán buscar sus propias fuentes de financiación de pasaje y estadía. La organización solamente podrá proveer ayuda limitada en unos muy pocos casos. La organización sugerirá un lugar de hospedaje para todos los estudiantes extranjeros a un precio conveniente.

Los estudiantes que cursan su posgrado en Uruguay deberán presentarse hasta el día 1 de octubre de 2011 y su aceptación será comunicada el 15 de octubre.

Quer outro motivo para ir? Veja o que o Thales, aluno da UFRGS, me contou:

"Oi Léo.

Acabei de ler teu post sobre o Fogel e queria te passar uma informação quentinha.

Mas antes, mais um agradecimento ao blog. Como te contei ano passado, graças ao blog, fiquei sabendo da Summer School em HE em Montevideo e consegui ter um trabalho aprovado.

Foi fantastica por sinal.

Depois, fiquei sabendo do Workshop em Institutional Analysis que ia ser em São Paulo. Não sei se tu sabe, mas o o workshop foi transferido para a Universidade de Chicago.

Estou no grupo de trabalho sobre história econômica e ontem foi confirmado mais um professor, ele mesmo: Robert William Fogel."

Quando eu pensar em abandonar o blog, vou me lembrar de e-mails como esse.

Teorema da Refutação Acadêmica

Depois do outro Teorema de Arrow ("Todo resultado será publicado 5 vezes"), proponho outro:
"Todo resultado bacana em Economia será refutado. E contra-refutado."
Exemplo recente:
Hither Thou Shalt Come, But No Further: Reply to "The Colonial Origins of Comparative Development: An Empirical Investigation: Comment"
by Daron Acemoglu, Simon Johnson, James A. Robinson

Outros casos: hepatite e razão de sexo (pela própria autora!), qwerty e dependência de trajetória, armas versus crime e aquele-texto-que-rejeita-os-resultados-do-danny-quah-e-ninguém-lembra-o-nome.

Não mostre para as crianças

A necropsia mostra a origem dos ovos de Páscoa.

Feliz Páscoa (com atraso).

Diversos de Domingo

Drawingmachine by Eske Rex from Core77 on Vimeo.

(via Wired)

"Papo de estatístico" por Alexandre Ywata

Blog novo na praça! O Alexandre é o líder da equipe que produziu o IPEAGeo e -para minha sorte - meu vizinho de sala (se usarmos uma matriz W com cut-off de uns 15 metros).
Bem-vindo à blogosfera!

Os preços deves estar loucos

O estrago que um algoritmo automático de fixação de preços mal feito pode causar. (Via BoingBoing)

Macro - dois textos de amigos

  • "The current account and precautionary savings for exporters of exhaustible resources" por Irineu e Rudolfs Bems;
  • Carga tributária reduz crescimento do País - matéria do Estadão baseada em pesquisa do Adolfo. Atualização: O texto mais longo - ainda preliminar - está aqui. (Aimeudeus! O nassif criticou o Adolfo... Fica demonstrado, através da aplicação do Axioma de Nassif*, que o resultado do Adolfo está certo).
  • * O Axioma de Nassif diz: "A posição correta sobre qualquer assunto é a diametralmente oposta àquela sustentada pelo Luis Nassif."

    Econometrics Beat: Dave Giles' Blog

    Um ótimo blog voltado para alunos de econometria que queiram aprender as manhas e as armadilhas do ofício.
    Um exemplo da sua sabedoria:

    "1. Graph, graph, graph!
    (Graphique il, graphique il, graphique il!)

    2. Don't speed - only use stationary data.
    (Kör inte så fort - endast använda stationära data.)

    3. Multicollinearity is highly over-rated.
    (Multikolineæritet er svært over-vurdert.)

    4. Please adjust your R2.
    (Lūdzu mainīt koeficientu o determintion.)

    5. There's no theorem like Bayes' Theorem.
    (A universal truism - requires no stranslation.)

    6. Plot it or lose it.
    (Plot neu ei golli.)

    7. Use baking soda to clean your residuals.
    (Nota lyftiduft til að hreinsa leifa þínu.)

    8. Identification is a state of mind.
    (Kitambulisho ni hali ya akili.)

    9. Don't forecast anything you don't understand.
    (不要預測什麼你不明白。)

    10. Instruments are like coffee - they should be strong, not weak.
    (Τα όργανα όπως ο καφές - θα πρέπει να είναι ισχυρή, δεν αδύναμη.)

    11. Support The Bayesian Songbook.
    (El apoyo del Cancionero Bayesiano.)

    12. The family that cointegrates together stays together.
    (Den familie, der cointegrates sammen bliver sammen.)"

    Quando começam o papo sobre tarifas de importação e de exportação...

    ...é hora de lembrar de uma das aulas de Economia Internacional: o Teorema da Simetria de Lerner. O velho teorema diz que uma tarifa de exportação é equivalente a uma tarifa de importação. Ou seja, se colocarem uma tarifa sobre o minério exportado, as importações ficarão também mais caras (em R$).
    Uma explicação legal está aqui com direito à graficos bem representativos.
    A propósito, acabei de esbarrar no blog Faint of Heart e achei ótimo. Vai para o blogroll!

    A superfície de consumo

    Isso é uma fotografia de um modelo que o grande Irving Fisher usava nas suas aulas. Bonito pacas.

    Eu prometo que nunca mais vou reclamar por não conseguir acertar as cores em um gráfico no R.

    Fonte: Frisch, R. 1932. New methods of measuring marginal utility. Tubingen: J. C. B. Mohr. p. 16.

    Por que os brasileiros emigram tão pouco? (resposta aos comentários)

    O pau comeu lá no Marginal Revolution: mais de 100 comentários. Vale a pena ler não só para ter as explicações possíveis, mas também saber as visões dos gringos sobre nós, cucarachas.
    Eu vou responder só aos meus 3 nobres comentaristas:
    Adam Victor Nazareth Brandizzi disse...
    Meu primeiro chute seria que viver no Brasil não seria tão ruim assim. De fato, até recebemos um bom número de imigrantes. Mesmo dados todos os problemas brasileiros, não há tanto incentivo para a emigração. Este é um chute meio bobo, diria, eu não saberia como quantificar os aspectos relevantes para o tema etc. etc.

    Uma hipótese mais plausível/verificável é que o custo da emigração seria muito alto no Brasil. Há vários problemas logísticos que dificultam a emigração - especialmente a ilegal. Quem teria condições de emigrar já teria condições melhores - e não precisaria partir.

    Também cogito que haja bastante oportunidade de migração dentro do próprio Brasil. Por que alguém migraria para os EUA se pode migrar para o DF?
    Concordo com todos os motivos! Eu realmente comi mosca e não lembrei que apesar dos ciclos econômicos não terem sido tão diversos assim, sempre rolou uma fronteira econômica para os muito pobres migrarem internamente.

    Rafael Guthmann disse...
    [i]- A baixa escolaridade dos potenciais emigrantes;[/i]

    Na verdade baixa escolaridade é o maior incentivo para imigrar para os EUA. Já que os empregos com o maior diferencial de salários nos EUA para o Brasil são os empregos de baixa qualificação. Empregos de alta qualificação pagam bem no Brasil.
    Perfeito! Mancada minha. O ponto é que os muito pobres e com pouco capital humano são pobres demais para emigrar. Imagino que um acréscimo de escolaridade e ganhos de renda poderia fazê-los entrar no mercado dos potenciais imigrantes. Mas eu - de fato - errei na minha afirmação.

    Urban Demographics disse...
    vc e o TC levantam bons pontos. Eu adicionaria na lista os fatos de que:

    (1) o Brasil é longe (espacialmente mesmo) de países mais ricos, o que torna alto o custo inicial do migrante. (2) nas últimas décadas o Brasil não passou por nenhum grande conflito que gerasse 'refugiados'
    Enfim, o Brasil é longe e não é tão ruim assim (ao menos não tanto quanto um país em guerra!)
    Em síntese, hoje, eu vejo as coisas assim :
    • Um tanto dos brasileiros não pode emigrar porque é pobre e mora longe;
    • Os com escolaridade relativamente alta não tem porque emigrar;
    • Sobram os de renda intermediária. Estes não falam Inglês, moram longe e, via de regra, não têm contatos internacionais porque o Brasil foi uma economia fechada por muito tempo.

    A Lei do "Paradigma"

    Quem usa a expressão "paradigma" fala besteira.
    (A Lei não se aplica aos textos de História da Ciência)

    Prêmio Eço - versão mapa

    O prêmio está suspenso até 2012 (como sabem os meus 13434232 leitores), mas eu tenho que registrar a sugestão do Alex.

    Infelizmente, uma notícia recente me diz que teremos muitas potenciais entradas nos próximos meses...

    Agora, para ler um texto super bom sobre a economia brasileira, veja o trabalho de Luiz de Melo BRAZIL’S ACHIEVEMENTS AND CHALLENGES (via José Roberto Afonso).

    Por que os brasileiros emigram tão pouco?

    Quem me perguntou foi o Tyler Cowen. Antes de tudo, eu não achava que isso era verdade. Supondo que seja, quais seriam as explicações?
    - A língua;
    - A baixa escolaridade dos potenciais emigrantes;
    - A economia fechada. A evidência seria Governador Valadares, que só virou o pólo de emigração devido aos campeonatos de asa delta. (ao menos é o que reza a lenda).
    E então? Alguma outra resposta?

    Diversos

    Posts essenciais dos últimos dias:
    • "Valeu a pena privatizar a Vale?", Vinícius Carrasco (eu conheço esse nome de algum lugar...) e João Manoel (não.... não é aquele! ) fazem as contas;
    • No mesmo blog, o Marcos Mendes pergunta: "Vale a pena construir o trem-bala?" Adivinhem a resposta?;
    • Um post no Mão Visível deveria ser lido em voz alta em todas as aulas de Introdução à Economia e por qualquer envolvido no debate econômico. (Eu lembro de um texto do Krugman, em que - para desmontar a falácia do valor adiconado - ele mostra que o setor de maior valor adicionado nos eua era o de batatas fritas. Seria então o caso de um pró-Ruffles, a batata da onda?).

    Livro novo do Fogel!

    Festa. The Changing Body: Health, Nutrition, and Human Development in the Western World since 1700 ) (em coautoria com Nathaniel Grotte) ainda não está disponível para venda. Uma visão geral da obra saiu no NBER. Pelo visto, está muito parecido com o ótimo livro anterior, mas só vendo mesmo.
    A propósito, eu vou retomar a pesquisa antropométrica neste ano! Nem que seja nos finais-de-semana.

    "Capitalismo de Laços" por S. Lazzarini

    Sergio Lazzarini tem formação em Administração, mas economistas e seres humanos em geral deveriam ler correndo os seus trabalhos. Ele tem um texto como o historiador econômico de Aldo Musacchio que saiu como working paper na Harvard Business School cujo resultado é até generosa na avaliação do BNDES como acionista minoritário (até 2003!).
    Contudo, o que me impressionou bastante foi "Capitalismo de Laços". Ele vai fundo nas ligações recentes entre BNDES e fundos de pensão das estatais com as grandes empresas privadas nacionais. Ele usa aquelas coisas de social network analysis e tem um banco de dados colossal. O livro é tão bom, mas tão bom mesmo que - o google me contou- o Paulo Henrique Amorim odiou .
    Comprei no final-de-semana e ainda não terminei. Depois eu comento mais.

    Tyler Cowen em Porto Alegre

    No Fórum da Liberdade. Imperdível.
    (Mancada minha: eu esqueci de postar sobre o seminário que ele deu na Economia da UFRGS na última sexta-feira!)

    Brasil@Home - Como transformar seu estagiário em 1000 voluntários na internet

    Você possui uma tonelada de páginas de documentos históricos scanneados e não tem tempo (ou estagiários) para digitar? Ou você tem tempo (e computador) livre para ajudar o progresso da Ciência? Se você tem um problema de pesquisa que exige força bruta (física ou computacional), a solução pode estar aqui.
    Meu colega de IPEA, Lucas Mation, bamba em microeconometria, é um dos representantes no Brasil do movimento de Citizen Cyberscience. No começo de Maio acontecerão mega eventos sobre o assunto em Brasília(IPEA), Rio (CBPF) e São Paulo (UNESP).
    Por favor, divulguem em seus blogs, twitters e facebooks...

    rgeos - um ótimo novo pacote para o R

    O pacote faz milagres: um monte de operações com shapefiles que exigiam o ArcView (ou similar) podem ser feitos com o seu auxílio. Eu precisava identificar os polígonos na borda externa de um mapa e isso foi feito com duas linhas de programação. Ele é tão novo que não está nos repositórios usuais e - devo admitir - parece que ainda tem uns bugs.
    (Agradeço a dica ao Paulo Justiniano Jr., uma referência mundial em R e geoestatística).

    Por que eu não acredito em pesquisas de opinião?

    Por resultados como esse. Chuto que a compreensão de "livre mercado" varia tanto entre os países (ou mesmo entre os indivíduos) que a comparações ficam sem sentido.

    Twitter

    Tudo na vida tem limite. Eu decidi não usar o Twitter, nem o Facebook. Contudo, fiz um esquema para que - se tudo der certo- os meus posts apareçam na minha conta do Twitter.

    Austrália ou Brasil?

    Grande post no Mão Visível.

    Então você acha que faz parte da classe média?

    Pois é, então dê uma olhadinha nos dados abaixo. Se a sua rendimento familiar per capita mensal é maior do que R$2000, então você está entre os 5% mais ricos do Brasil. E se ganha mais do que R$4650, você está entre os 1% mais rico. Inacreditável, né?

    Percentil

    R$

    5

    53

    10

    100

    50

    375

    90

    1300

    95

    2000

    99

    4650

    Fonte: PNAD (IBGE, 2009)

    Enfim, apesar do que você tem ouvido, o Brasil é muito pobre e desigual.

    "When Fast Growing Economies Slow Down: International Evidence and Implications for China" Eichengreen, Park, Shin

    Abstract:
    Using international data starting in 1957, we construct a sample of cases where fast-growing economies slow down. The evidence suggests that rapidly growing economies slow down significantly, in the sense that the growth rate downshifts by at least 2 percentage points, when their per capita incomes reach around $17,000 US in year-2005 constant international prices, a level that China should achieve by or soon after 2015. Among our more provocative findings is that growth slowdowns are more likely in countries that maintain undervalued real exchange rates.

    Diversos off-topic

    Brasília para turistas

    Brasília não é tão ruim quanto parece. Eu acho que esse deveria ser o lema da cidade. A vida nas quadras é bem melhor do que imagina quem só conhece o setor hoteleiro e as atrações no eixo monumental. Vivo aqui faz dois anos e sou bem feliz. Uma caminhada pelas Superquadras (sugiro a SQS 308 e redondezas) ao cair da tarde mostra como é a vida de quem mora no Plano Piloto.
    A cidade é muito cara, mesmo quando comparada ao Rio e São Paulo. Eu acho que só noruegueses são capazes de achar os preços locais acessíveis. Mesmo assim, dá para se divertir e passear.
    Seguem minhas dicas gastronômicas:
    • Cozinha étnica: apesar das embaixadas, a população é bastante homogênea e, portanto, é complicado encontrar restaurantes étnicos bons. Um restaurante chinês bem próximo a um de seu país de origem é o Palace Long Fu na Academia de Tênis. Aceitável. Servus é um ótimo restaurante austríaco. O restaurante é bem escondido, fica a uns 40 minutos do centro e só abre nos finais de semana. (Reservar é essencial. telefone 3339-6180).
    • Comida regional: Mangai é o que todo mundo gosta e recomenda. Eu também, porém o meu predileto é o Macambira (SCRLN 714 bloco F loja 22). O lugar é pequeno, mal localizado, simplão e só abre para o almoço. Não chega a ser tão bom quanto o Mocotó (em São Paulo), mas a idéia é a mesma. O Tia Zélia na Vila Planalto é bom, mas nada demais também (abre só para almoço de segunda a sexta).
    • Meu boteco predileto é o Piauí, mas não tenho qualquer motivo para defendê-lo. Ainda na categoria, o Bar do Amigão tem uma ótima feijoada e é um boteco, mas - mentalmente - eu ainda o coloco na categoria "restaurante". A propósito, eu não recomendo o famoso Beirute. Comida e atendimentos ruins.
    • Eu nunca fui ao Aquavit (escandinavo). Os preços são comparáveis a um restaurante duas estrelas na França. Eu vou esperar pela próxima crise cambial para conhecê-lo.
    Transporte:
    • O transporte público é bem fraco, salvo em alguns trajetos. Durante o dia, nos deslocamentos no eixo Norte-sul ainda dá para usar os ônibus, metrô ou os micro-ônibus (vulgo zebrinha);
    • O rádio taxi 3321-3030 oferece desconto de 30% em relação ao preço do taxímetro. (Ao chegar no aeroporto, ligue e eles te buscam em segundos em frente a lotérica);
    • Eu usei muito a Opção autolocadora e nunca tive qualquer reclamação. É bem familiar, acho que não tem muitos carros, mas oferece um ótimo seguro e bons descontos para o final-de-semana. (Atualização: veja os comentários para a opinião de um cliente que não saiu satisfeito).
    Hospedagem:
    Quando eu lembrar de outras dicas, atualizarei o post.

    5th Spatial Econometrics Conference

    Ici.
    Tecnologia do Blogger.