Familismo na Academia

Um belo estudo sobre o familismo nas universidades italianas. Em resumo: depois da descentralização, nos lugares com baixo civismo, os parentes foram contratados pelos departamentos. A academia brasileira tem todos os problemas possíveis, mas o familismo não parece ser uma deles. Por que? Alguma sugestão? Atualização: respostas possíveis: 1) acadêmico brasileiro não confia nem na família; 2) no Brasil, os retornos de educação são tão grandes e os salários relativamente baixos na universidade que o pai usa sua influência para arrumar um emprego fora da academia. 3) na verdade, somos mais meritocráticos do que pensamos.

5 comentários:

Thomas H. Kang disse...

Boa! Ainda não consegui ler o paper, mas descentralização é um belo assunto...

Jorge Browne disse...

Não sei na Itália, mas aqui concurso público e disputas internas nos departamentos tendem a evitar o nepotismo. Pelo menos nas Unis públicas...

Leo Monasterio disse...

Jorge, vc acha mesmo? Por todas as cinco federais que eu passei como professor ou estudante eu nao me lembro de nenhum caso de aprovacao por parentesco. Distorções causadas por amizade, patotas e panelinhas ocorreram, mas paretesco, nunca vi.

Jorge Browne disse...

É isso aí mesmo Leonardo. Também nunca ouvi falar de parentesco que, pelo contrário, vira handicap (nas públicas). O concurso e a vigilância dos pares evita isso.
Ouço dos antigos que na época das cátedras era diferente.
Ao que parece o nosso patrimonialismo tem limites...

Anônimo disse...

Vcs acham que a entrada do Sarney, na academia br. de letras, seguiu uma lógica meritocrática ?

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