A Grande Realocação é a culpada pela Crise de 2008

A intuição de Noah  é a seguinte (via Marginal Revolution): em termos globais, a entrada da China no mundo tornou a mão-de-obra abundante, fazendo que os esforços se voltaram para a realocação física da produção para a Oriente do que na inovação tecnológica. Todo mundo se beneficiou dessa festa e coisa e tal. Com um tanto de Nova Geografia Econômica e umas pitadas de crescimento endógeno surge uma situação em que o core sai perdendo feio.
Eu realmente não sei o quanto dessa tese está certa, nem como testá-la. De qualquer forma, acho que faz bastante sentido.

2 comentários:

Marcelo de Oliveira Passos disse...

Faz sentido. Nos anos 90, os teóricos da nova economia apregoavam que mão-de-obra abundante (salários reais baixos) não seria mais vantagem comparativa. Em contrapartida, o velho e bom Robert Mundell dizia que o câmbio fixo ainda era um caminho interessante para economias em desenvolvimento e sem problemas para implementar políticas fiscais contracionistas. Macroeconomistas do mundo inteiro incensavam o câmbio flutuante (que ainda é preferível no caso do Brasil). O exemplo da China contradiz o pessoal da nova economia e confirma a visão do Mundell. Ótimo post.

Anônimo disse...

uma grande bobagem. O cara quer inchar as cidades! Grande candidato ao Ig-Nobel.

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