Inscrições abertas para o mestrado e doutorado em Economia da UCB
Aqui. O curso tem nota 5 na Capes.
Este trabalho examina a evolução da tese que sustenta que o tipo de colonização determina, ou condiciona, o futuro das sociedades. Smith (1776) já apresentava esta proposição e uma tipologia das colônias. Contudo, foram os autores alemães Heeren (1817) e Roscher (1856), no século XIX, os responsáveis pelo desenvolvimento da tese. Estes historiadores influenciaram o economista ortodoxo francês Leroy-Beaulieu (1902), que tratou do assunto em obra publicada em 1902. Fica claro que Caio Prado Júnior foi mais um divulgador da tese colônia de povoamento versus colônia de exploração no Brasil do que seu criador. Nos Estados Unidos, a ideia ressurge nas obras de North (1955; 1959) e de Baldwin (1956).Mais recentemente, os cliometristas Engerman e Sokoloff (1997) aprofundaram a questão, sem fazer referência aos autores europeus. Finalmente, Acemoglu, Johnson e Robinson (2001; 2002) – citando apenas a literatura neoinstitucional – levaram a tese para um público acadêmico mais amplo e apresentaram evidências econométricas. Este estudo se encerra com a discussão sobre as possíveis razões do sucesso da tese e da sua recorrente “descoberta” pelos pesquisadores.Comentários continuam sendo bem-vindos. Outra coisa: alguém poderia avisar no Twitter do post? (Eu cortei o link entre o blogger e Twitter para que eu não caísse na tentação de ir lá ver se havia alguma resposta. O primeiro gole deve ser evitado)
"Um dos motivos para a crise econômica brasileira é a falta de diversidade do mercado. O país é (..) altamente dependente das exportações de commodities.
(...) "há chances de a economia brasileira ficar mais competitiva com a desvalorização do real, mas a queda no valor das commodities agrícolas e industriais, carro-chefe do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, pode atrapalhar essa ambição,"
"A queda generalizada das commodities teve impacto significativo na economia brasileira sobretudo pelo fato de que (...)o Brasil amparou seu fluxo de investimentos internos na receita gerada pela alta dessas mercadorias. Falta ao Brasil diversificar seus investimentos, de modo a não ficar dependente de produtos mais suscetíveis à especulação internacional."Claro que termos de troca são importantes, mas o post é todo mercantilista, enfatizando o saldo do balanço comercial com se fosse um fim em si mesmo.
With weak institutions, the risks of available discretion being abused for rent-seeking and directly unproductive activities are very real, as in the classic critique of Krueger (1974). There is nothing inherently contradictory about believing that industrial policy, if one could implement it well, would accelerate growth but also believing that most countries, and especially those that most need growth, lack the wherewithal for policy implementation. This possibility then raises the question of whether or under what conditions it is possible to devise “institutionally robust” industrial policies that can be implemented even when overall institutions are weak (Hausmann and Rodrik 2006; Rodrik 2008, 2009)
Este blog se mudou de mala e cuia para o substack https://bodegamonasterio.substack.com/ Assinem e divulguem, por favor!
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