Dicas para Apresentações Powerpoint

Com o tempo, eu fui acumulando dicas para os meus orientandos sobre apresentações em congressos. Aí vai uma versão com algumas revisões (mas ainda cheia de erros, imagino). Comentários são bem-vindos.
  • Não use os recursos dos Powerpoint. Eles foram criados apenas para que os embromadores ocultassem com palhaçadas o vazio do que tem a dizer Nunca use som ou os efeitos de animação divertidos.
  • O Powerpoint induz que a sua apresentação seja feita em itens e subitens. Ou seja, você vai ter item 2, por exemplo, “Fonte dos Dados”, e dentro dele o item 2.1 “A Aplicação do Questionário”. Não vá além de dois níveis. Se você começar a ter na sua apresentação coisas como item 2.8.3.2, tenha certeza que o seu público olhará incessantemente para o relógio. O ideal mesmo seria fugir da estrutura de itens e contar uma estória. Um estrutura linear de apresentação prende mais a atenção e é mais facilmente lembrada. Mas uma estrutura em itens também não é fim do mundo. O importante é ter uma estrutura.
  • Você, que não é um gênio do design, deve copiar as mulheres espertas e optar pelo pretinho básico das apresentações: um fundo simples, monocramático ou quase, e fontes de uma ou no máximo duas cores de letras. Sempre com muito contraste. Na tela do teu computador pode ficar bonito, mas as cores do projetor e a iluminação ambiente podem transformar a tua apresentação em um involuntário e indesejável teste de visão.
  • Se você quiser mesmo usar estilos mais coloridos, eu rogo que você não use os tão batidos que acompanham o Powerpoint. Como poucos são minimamente aceitáveis, as pessoas acabam escolhendo os mesmos.
  • Use a Regra 10-20-30 de Guy Kawasaki. Isto é, 10 slides, para serem apresentados em 20 minutos e com fonte de tamanho 30. Esse tamanho não é apenas para facilitar a vida dos míopes. Serve também para te forçar a sintetizar a tua mensagem. Achou o tamanho 30 muito rígido? Então siga o algoritmo de Kawasaki. Divida por dois a idade do mais velho membro da platéia. Use a fonte desse tamanho. Use a fonte Arial ou qualquer outra sem serifa e não tente entulhar informação. Apenas os principais pontos e – pelaamordedeus- não leia os slides para a platéia. Elas são alfabetizadas e vão se entediar até a .morte se você ficar lendo em voz alta.
  • Nunca coloque aquelas tabelas entulhadas com resultados de regressões ou testes adicionais. ( Se quiser, coloque alguns slides extras ao fim da tua apresentação com as informações de suporte àquelas perguntas que sempre surgem. Assim, quando pergutarem: “Você testou se as variáveis cointegram?”Você – Bam! - mostra o slide dos resultados dos testes.)
  • Cuidado com a ortografia. Será fatal para sua reputação a troca de um “s” por “z” em fonte 30 projetada numa parede. Mande a apresentação para outras pessoas verificarem.
  • Tenha back-ups em vários formatos de arquivos e de suportes (pen drive, cd-rom, e tábuas de argila) e, só por segurança, imprima as transparências da apresentação. Datashows explodem, pen drives queimam e você não pode ficar de mãos abanando.
  • O Powerpoint tem seus bugs: não só há incompatibilidade entre versões, como também entre apresentações gravadas em máquinas com versões do software em línguas distintas. Especialmente fórmulas e gráficos viajam mal entre versões. Como solução, sugiro que você grave a apresentação também em pdf . O Impress (do pacote do Open Office) também tem problemas de compatibilidade com o Powerpoint, mesmo quando você exporta para este formato de arquivo.

Comendo os pobres

Uma discussão erudita(áudio) sobre Uma Proposta Modesta do Swift.

PySal na boca do forno!

O PySal é o resultado da união dos esforços dos times liderados pelo Luc Anselin e Serge Rey. O software vai substituir o Geoda e o STARS. Em Março haverá o lançamento oficial do programa.

Dysrationalia

"Stanovich coined his own term — dysrationalia — for 'the inability to think and behave rationally despite adequate intelligence.' That 'disorder,' he suggests, might afflict some of the smartest people you know."

Renato Colistete Reloaded

Página nova do Renato Colistete! Além dos ótimos programas das disciplinas que ele dá na USP, um monte de links de história econômica que eu não conhecia.

Mais um cliometrista brasileiro à solta!

Hoje tive participei da banca de doutorado Ricardo Fernandes Paixão na FEA-USP. Na tese "Mercados Coloniais: um estudo sobre a integração entre mercados latino-americanos e europeus de 1650 a 1820" ele aplica testes de cointegração e VAR sobre séries históricas. Ele tem trabalhado com o grande Kevin O'Rourke e atualmente é professor de Econometria em São Petersburgo(Rússia!!!). O Ricardo já tem uns tantos papers cliométricos aceitos para publicação no exterior e ainda vai aprontar muito!
Graças à tese do Ricardo, eu fiquei sabendo de dois sites de preços históricos:
Global Price Income History Group
Economic History Datadesk

PS: O Ricardo publicou uma resenha do Farewell to Alms do Gregory Clark antes do livro sair do prelo!

Ferrovias e Desenvolvimento nos EUA

Did Railroads Induce or Follow Economic Growth? Urbanization and Population Growth in the American Midwest, 1850-60
Jeremy Atack, Fred Bateman, Michael Haines, Robert A. Margo escreveram:
For generations of scholars and observers, the "transportation revolution," especially the railroad, has loomed large as a dominant factor in the settlement and development of the United States in the nineteenth century. There has, however, been considerable debate as to whether transportation improvements led economic development or simply followed. Using a newly developed GIS transportation database we examine this issue in the context of the American Midwest, focusing on two indicators of broader economic change, population density and the fraction of population living in urban areas. Our difference in differences estimates (supported by IV robustness checks) strongly suggest that the coming of the railroad had little or no impact upon population densities just as Albert Fishlow concluded some 40 years ago. BUT, our results also imply that the railroad was the "cause" of midwestern urbanization, accounting for more than half of the increase in the fraction of population living in urban areas during the 1850s.

É isso aí. Não me venha com é um-processo-dialético-dinâmico-contraditório-blá-blá-blá. Existe uma causalidade que pode ser avaliada do jeito que os autores fizeram. Enfim, monte de dados históricos + base de dados georreferenciada + econometria= resposta a uma questão interessante.

Teorema Alchian-Allen, o Filme

Um dos meus teoremas favoritos agora em uma superprodução brasileira. Parabéns aos autores!


Na minha apostila de economia regional, que nunca ficou pronta, eu mostrava outras aplicações do Teorema Alchian-Allen. Aí vai:

"O paradoxo das maçãs.

Custos de transporte podem gerar efeitos curiosos. O Teorema de Alchian-Allen ilumina um desses fenômenos. Esses autores buscaram uma resposta a um mistério econômico: por que em uma região produtora de maçãs são encontradas apenas as de pior qualidade, enquanto as melhores são exportadas. O motivo é simples: como o custo de transporte é o mesmo para maçãs boas ou ruins, o frete torna as maças boas mais baratas em relação as ruins. Um exemplo numérico com o caso dos vinhos torna tudo mais claro. Suponha que existem dois tipos de vinho: o Chateau Caro custa R$ 50,00 e Chateau Vagabundo, R$ 5,00. É razoável supor que os custos de transporte são os mesmos para qualquer tipo de vinho; digamos, R$ 5,00. No local de produção, a relação de preços vinho bom/vinho ruim é de 10 para 1. No mercado consumidor, com frete, a relação de preços passa a ser de 5,5 (R$ 55,00/R$ 10,00). Ou seja, em termos relativos, o vinho bom fica mais barato no mercado distante do que no local. Portanto, o vinho bom tenderá a ser exportado e o ruim ficará para consumo local. O Teorema de Alchian-Allen significa, assim, que uma tarifa fixa leva uma substituição de bens de pior qualidade pelos de melhor.
E nos casos em que os turistas compram os produtos locais de alta qualidade? Por acaso os turistas que compram uísque em Edimburgo estão violando o Teorema de Alchian-Allen? Não. A diferença é apenas quanto ao modo como se dá o custo de transporte: em um caso a garrafa vai até o consumidor, e em outro o consumidor é que vai até a garrafa. Quão irracional seria viajar até a Escócia e lá comprar uma garrafa de uísque de má qualidade! Pela mesma lógica, o teorema prevê que, se você paga uma babá para ficar com o seu filho, você não vai jantar numa lanchonete barata, e sim em um restaurante chique. (Como o custo de contratar a babá é fixo, a ida à lanchonete ficaria muito relativamente cara). Por fim, ele explica a evidência empírica que mostra que, ceteris paribus, quanto mais longe viajam os turistas, mais eles gastam por dia (Hummels e Skiba, 2001)."

Os 50 anos da Formação Econômica do Brasil

Neste Janeiro, o livro do Celso Furtado completa cinco décadas. Eu já por várias fases em minha relação ao livro: na graduação, quando me foi apresentado como a Verdade revelada, eu adorei e acreditei em tudo. Já a partir do mestrado, quando li os autores críticos à obra, eu fui para o extremo oposto e achei que o livro do Furtado era um queijo suiço empírico e metodológico, só tropeços e o culpado de todos os males do mundo. Ano passado, eu reli o livro. Sabem que eu até gostei? Pô, ele foi baseado nas evidências históricas disponíveis e na teoria econômica hegemônica da época. Mas é um ótimo exercício interpretativo, com boas sacadas e, por bem ou por mal, o livro guiou as pesquisas em história econômica brasileira desde então.
O que me incomoda mesmo é que a Formação Econômica do Brasil será a única coisa que os alunos de graduação em Economia lerão sobre história econômica brasileira. É uma vergonha que uma publicação com 50 anos de idade ainda tenha essa posição de livro-texto. Ele deveria ser apenas uma visão e não um livro sagrado.(Thomas Kang já escreveu sobre o mesmo problema.)
Ah, antes que me perguntem. Quem quiser cortar caminho e ler um tanto da discussão sobre a formação da indústria brasileira, sugiro ir direto ao sensacional: SUZIGAN, Wilson. Indústria Brasileira: origem e desenvolvimento. 2ª ed. São Paulo:Editora Hucitec/Unicamp, 2000.

Novidades da ABER

Do newsletter:

"O site da Associação Brasileira de Estudos Regionais (www.aber.fea.usp.br) foi atualizado com os seguintes eventos:

  • Data limite para submissão de resumos: 29 de Janeiro.
    9th International Conference on Knowledge, Culture & Change in Organizations, Boston, EUA, 24 a 17 de Junho, 2009.
    http://www.ManagementConference.com/
  • Data limite para submissão de resumos: 30 de Janeiro.
    3rd World Spatial Econometrics Association (SEA) Conference, Barcelona, Espanha, 08 a 10 de Julho, 2009.
    http://www.ub.es/sea2009.com/
  • Data limite para submissão de resumos: 31 de Janeiro.
    17th International Input-Output Conference, São Paulo, Brasil, 13 a 17 de Julho, 2009.
    www.usp.br/econ/io2009/
  • First Conference of the Regional Science Association of the Americas Cartagena de Indias, Colômbia, 12 a 13 de Fevereiro, 2009.
    http://www.banrep.gov.co/seminar/rsa_index_call.html
  • Data limite para submissão de papers completos: 03 de Março.
    European Consortium for Landscape Economics, Vienna, Áustria, 02 a 04 de Julho, 2009.
    http://www.ceep-europe.org
"

Quem sobreviveu ao Titanic?

Frey, Savage e Torgler mostraram que a regra de "mulheres e crianças primeiro" seguiu valendo. Outro resultado interessante (apesar de esperado): a dummy para "ser inglês" diminuiu as chances de sobrevivência, enquanto "ser americano", aumentou. A polidez tem seus custos.

Prêmio Eço - o candidato de sempre

Marcelo Passos me manda mais uma do Nassif . Prêmio Eço nele!
Os textos do Nassif são realmente de chorar (deve ser por isso que ele toca choro).

Em itálico o texto do Nassif, abaixo, os meus comentários.

“Em cima desses pontos, há questões macro-econômicas relevantes, a serem tratadas. A principal delas é a volta dos déficits no balanço de pagamentos.

As transações correntes (tudo o que entra e sai em dólares fora do mercado financeiro) eram positivas. Ficaram gradativamente negativas, mas o rombo era compensado pelas expectativas de entrada de investimentos externos.

Agora, as projeções do mercado (através da pesquisa Focus) indicam gradativamente um aumento no déficit do balanço de pagamentos. Ou seja, o déficit nas transações correntes não serão compensados pelos investimentos externos.

Esse ponto explica, em parte, as pressões sobre o dólar, mesmo depois que as empresas que tinham especulado com derivativos deixaram de pressionar o mercado.”

Comentários:

O Nassif não descobriu que a palavra “Macroeconomia” é sem hífen e ”questões macroeconômicas” também.

As transações correntes incluem as entradas e saídas em dólares pelo mercado financeiro (no chamado balanço de rendas, entram e saem a remuneração pelo capital de risco – lucros e dividendos; e remuneração pelo capital de empréstimos – os juros).

Outra coisa: no trecho “o déficit nas transações correntes não serão compensados pelos investimentos externos” as regras de concordância verbal foram para o espaço.

Ah, e o dólar não é pressionado pelo déficit nas transações correntes. O balanço comercial é afetado por vários fatores (demanda externa, preço dos bens exportáveis, elasticidades-preços e renda das exportações e das importações etc.) e também pelas variações cambiais. Mas as variações da taxa de câmbio real (ou o dólar, como ele sugere) não são explicadas unicamente pelo déficit em transações correntes, como ele sugere e nem pelo nível de investimentos externos. Além disso, os investimentos externos estão relacionados ao nível de liquidez do sistema financeiro internacional e ao nosso nível de juros reais.

Confúcio estava certo ao dizer que “Estudar sem refletir é inútil e refletir sem estudar é perigoso”.

Nassif tenta refletir, mas não estudou Economia o suficiente para isto.



PS: Mais uma! Eu fui no blog do Nassif e encontrei o seguinte:
"O primeiro deles, o sistema entrópico de consulta, com o BC limitando-se a consultar apenas uma parte do sistema financeiro - aquele mais comumente chamado de mercado."

Entrópico??? Será que as consultas começam organizadas e viram bagunça? Valei-me meu santo Maxwell! Bem, poderia ser um estranho erro de digitação, mas alguém nos comentários estranhou e ele confirmou.

Deu no New York Times

R !
Não imaginava que a Google, Pfizer e Bank of America usavam o programa
via Na Prática.

Quebrando o Princípio de Marx (Groucho)

Existia só um clube que eu gostaria de entrar e me aceitaria (espero!) como sócio: a tradicional Sociedade da Terra Plana. Agora descobri uma outra associação que apóio integralmente e sem hesitação.

Instituições importam?

Não, às vezes.

Off-line

Estarei mezzo off-line por uma semana a partir de hoje. Já programei uns posts para os meus poucos leitores.

O melhor paper de Economia de 1959

Seguindo a tradição do blog, aí vai a minha opinião sobre o melhor paper que completa 50 anos. Tem o texto do Herbert Simon, mas a minha escolha - muito pessoal, admito - é um Douglass North que não é muito citado:
North, Douglass. "Agriculture in Regional Economic Growth. Journal of Farm Economics, v. 51, 943-51

Ele qualifica as afirmações do texto de 1955, mostrando o papel da estrutura de propriedade e da função de produção nas trajetórias regionais de longo prazo. Sensacional.
(O texto foi traduzido em Português e está disponível naquele livro de Regional com os textos clássicos: SCHWARTZMAN, Jacques. Economia Regional: Textos Escolhidos. Belo Horizonte, CEDEPLAR, 1977.)

Urbanização no Brasil

Um artigo legal sobre a lei de Zipf no Brasil e nos EUA. Infelizmente, o artigo tem um problema: a qualidade do dados sobre urbanização no Brasil. José Eli da Veiga tem enfatizado quão insanos são os critérios oficiais, criados no Estado Novo, de definição de áreas urbanas no Brasil. Os dados oficiais sobre população urbana no Brasil são superestimados e relacionados com o número de municípios criados. Portanto, as tendências históricas são questionáveis e comparações internacionais devem ser evitadas.
Recentemente, a Embrapa usou imagens de satélite para identificar áreas urbanas e esse é o melhor dado que se pode ter. (O problema, claro, é que não há dados históricos)

Greg Clark responde aos críticos

Aqui. Mais comentários sobre o Farewell to Alms neste blog.
PS: Clark fez algo muito vulgar e lamentável na resposta. Eu não vou mencionar o que foi.

Gerschenkron e a Nova História Econômica

Foi no workshop de História Econômica de Harvard, organizado pelo Gerschenkron, que a Cliometria tomou fôlego. Peter Temin, D. McCloskey, Paul David e Albert Fishlow participavam dos encontros. O curioso é que o Gerschenkron, que falava mais de 10 línguas, estava bem aquém das habilidades técnicas dos alunos. Mesmo assim, por sua seriedade e exigência, seus ex-alunos são unânimes em afirmar a sua importância para a revolução que se seguiu.
Ele era dureza como orientador. Paul David e Albert Fishlow relatam a relação difícil que fez com que suas teses se arrastassem por anos. Este último, contudo, recebeu a honra de ser considerado por Gerschenkron como o melhor estudante que ele teve. (Sorte dos brasileiros que o Fishlow tenha se interessou por nós!) O capítulo do livro com esses e outros causos está on-line. Um relato da McCloskey sobre o Gerschenkron está aqui.

Bolão "Ciência Lúgubre" de 2009

Um jogo ligeiramente de mal-gosto. A regra é simples: escolha um país, empresa e pessoa* que vão para o saco em 2009. Definição de "ir para o saco": queda de 10% no PIB no caso dos países, pedir concordata para empresas e...hã... bater as botas para pessoas.
Meus palpites:
- País: Argentina;
- Empresa: Casa & Vídeo;
- Pessoa: Robert Mugabe. (Ok, isso é apenas desejo, não uma previsão)
Coloque o seu palpite nos comentários ou em seu blog (eu atualizarei o post com o links para o teu post).

*Ponto-extra se você escolher um economista e acertar.

Paranóia é legal!

A minha resolução para 2009 é copiar o comportamento abaixo.

xkcd é muito bom. Mesmo.

Solow e Gerschenkron

-Reunião de departamento de Economia de Harvard, 1954. Solow era professor vistante. Gerschenkron traz um mini tabuleiro de xadrez e ambos disputavam partidas durante a reunião. Solow se sente culpado e diz: "Nós não deveríamos estar fazendo isso." Gerschenkron: "É verdade. Eu sou o anfitrião, deveria ter te deixado jogar com as brancas."

- Uma rua qualquer de Cambridge (EUA) na mesma época. Os dois se encontram. Solow tem um livro na mão. Gerschenkron:"O que você têm lido?". Solow:"Um historiador melhor do que você".
Gershenkron fica chocado, mas Solow mostra uma cópia de um livro de Tacitus.

Dois causos que tirei do The Fly Swatter: How My Grandfather Made His Way in the World.
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