Produção recente em Economia Regional e o XI Enaber
Este ano fui um dos pareceristas da Anpec na área de Regional e Urbana. Foram 50 trabalhos e tivemos que escolher 18 (número indicado pela organização). Tirando um ou dois artigos aberrantes, a qualidade foi muito boa mesmo.
O que mais me impressionou, contudo, foi o volume de artigos sobre avaliação de impacto que usaram os métodos típicos da microeconometria (PSM, diff-in-diff, descontinuidade, essas coisas). Impressionante o quão rápido as novas gerações se apropriaram do instrumental. Os métodos tradicionais não foram excluídos- e nem deveriam ser - mas as novas ferramentas são mais do que bem-vindas para revitalizar a área.
Ainda sobre congressos: a Economia Regional tem, sem dúvida, o melhor papo de todas as áreas da Economia no Brasil. Não sei o porquê. Talvez, por sorte, os grandes nomes fundadores sejam gente muito boa, ótimos de conversa e atraiam outros caras legais para o campo. (Não me digam que é porque trata-se de um área de baixo status relativo e pequena. Existem áreas com menor reputação compostas por malas-primícia-com-rodinha-quebrada-em-piso-de-pedras-portuguesas).
Enfim, digo isso para explicar a minha tristeza em não rever os amigos no XI Enaber em Foz do Iguaçu. Três dias para rever os amigos, conhecer outros, estragar o fígado e, sem perceber, aprender um monte. Sucesso e vida longa à ABER!
O que mais me impressionou, contudo, foi o volume de artigos sobre avaliação de impacto que usaram os métodos típicos da microeconometria (PSM, diff-in-diff, descontinuidade, essas coisas). Impressionante o quão rápido as novas gerações se apropriaram do instrumental. Os métodos tradicionais não foram excluídos- e nem deveriam ser - mas as novas ferramentas são mais do que bem-vindas para revitalizar a área.
Ainda sobre congressos: a Economia Regional tem, sem dúvida, o melhor papo de todas as áreas da Economia no Brasil. Não sei o porquê. Talvez, por sorte, os grandes nomes fundadores sejam gente muito boa, ótimos de conversa e atraiam outros caras legais para o campo. (Não me digam que é porque trata-se de um área de baixo status relativo e pequena. Existem áreas com menor reputação compostas por malas-primícia-com-rodinha-quebrada-em-piso-de-pedras-portuguesas).
Enfim, digo isso para explicar a minha tristeza em não rever os amigos no XI Enaber em Foz do Iguaçu. Três dias para rever os amigos, conhecer outros, estragar o fígado e, sem perceber, aprender um monte. Sucesso e vida longa à ABER!
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