Os três princípios da Escola de Chicago
Disse o Harberger:
(Dica do Thales Zamberlan, doutorando da USP, que está aqui na UCLA)
“First, the world is so complicated, so unfathomably complex, that we need theory to make sense of it,”Vale muito a pena ler o texto, ver as fotos e o vídeo. Ótima a história de como as carinhas achavam que o multiplicador do gasto do governo era 5, até o Harberger estimar e encontrar 1,1 .
“Second, theory is useful only to the extent that it helps us predict outcomes.”
“Third, make sure that market forces work. I liken market forces to wind and tides. It’s at your own peril that you try to defy them.”
(Dica do Thales Zamberlan, doutorando da USP, que está aqui na UCLA)
4 comentários:
1) O Claudio Haddad tietando o Harberger:
https://www.flickr.com/photos/mfichicago/22009331680/in/album-72157659863912262/
2) Triste ver a Mccloskey fazendo perguntas no final da palestra quase sem voz e, aparentamente, não ser homenageada.
3) Levei um susto ao ver a foto do Kevin Murphy (que sempre foi gordinho), parece que está(va) doente.
Não conheço a fundo o trabalho do Harbenger, mas em termos epistemológicos, os dois últimos princípios são problemáticos. Coloco apenas três ponderações sobre cada um deles, sem a menor pretensão de exibir uma crítica perfeita ou profunda.
1) Esse é, em última instância, a finalidade não apenas de uma teorização, mas do trabalho intelectual mais amplo; tecer significados é a expressão mais essencial da lógica discursiva em geral.
2) A ciência "dura" (Prigogine et alii, com forte base popperiana) não trabalha mais com esse tipo de ambição positivista. A Economia permanece como aquele "laggard" preso ao limbo entre as áreas quantitativas e sociais aplicadas. Os estadunidenses são fortemente influenciados por esse esforço de mensuração (a la Cowles Commission). Em termos mais amplos, no entanto, essa perspectiva está sendo subsituída por outra bem menos ambiciosa (mais descritiva? não sei, mas certamente mais ciente do problema humeano da indução).
3) Isso é o retrato da ciência atada com a ideologia. É a stalinização ás avessas da ciência.
Saudações, professor.
Caro TLZ,
1- !!! Legal
2- Acho que tiveram medo de ela ser crítica demais. (A propósito, eu ouvi um "Oh, gosh" baixinho quando ela começou a falar sobre o curso)
3- Tomara que não.
Caro Alvarado,
Obrigado os comentários. Sugiro a "A Metodologia doa Economia Positiva" do Friedman.
Abraços,
Leo
Uma ressalva:
O Thales me apontou que talvez o "Oh Gosh" seja da própria McCloskey, insatisfeita com o estado da própria voz (ela operou e não ficou legal%).
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