Spatial Econometrics Advanced Institute

- Aqui. Já imaginou ter aulas com Paelinck, Kelejian, Prucha e cia? Já conversei com ex-alunos e parece que é sensacional. Ah, e o curso é dado com o base no R. Enfim, vale uma missa.

Feliz 2010!!!

Blog português novo de História Econômica

Aqui. O autor é o professor Pedro Lains. (Dica do Fábio Pesavento que o teve como orientador local em terras lusitanas)

Gerschenkron

Nos 9 dias off-line (um recorde pessoal!) eu pude ler com calma
The Fly Swatter: How My Grandfather Made His Way in the World, a biografia do Alexander Gerschenkron escrita pelo neto. É muito, muito bom mesmo. A começar pela capa: um retrato do biografado feito pelo Leontief.
Vou postar umas frases e causos nos próximos dias. Só para ficar nas fofocas com artistas, adianto que ele jogou xadrez (e perdeu de lavada) para o Marcel Duchamp e era tão odiado pelo Nabokov que este criou um personagem para debochá-lo.

Heights and Human Welfare: Recent Developments and New Directions

Richard Steckel, um dos pais da História Antropométrica, escreveu um novo survey.

Brad Delong: American Economic History Podcast

Aqui. Eu já ouvi os podcast anteriores e garanto: é muito bom! Culto, bem-humorado e com ótimas sacadas.
The best things in life are free...

É Natal

Vamos celebrar! Talvez seja melhor não.

Off-line

Estarei desconectado até o dia 29. Bom Natal para todos.
(Deixei uns posts programados)

An Historical Perspective on the Crisis of 2007-2008

Para quem acha que o mundo acabou/acabará, Michel Bordo lembra:

"This paper provides an historical perspective on the crisis of 2007-2008. The crisis is part of a perennial pattern. It has echoes in earlier big international financial crises which were triggered by events in the U.S. financial system. Examples include the crises of 1857, 1893 1907 and 1929-33. This crisis has many similarities to those of the past but also some important modern twists."

Ciência, a Crise Financeira e Paul Romer

Paul Romer:
"...after Citibank made some bets that turned out badly in the Latin American debt crisis of the 1980s, its CEO John Reed helped mid-wife the Economics Program at the Santa Fe Institute. He wanted the new theoretical insights about financial crises that the new complexity scientists promised. Ever since, the complexity scientists have been telling us that markets are self-organizing systems. For the life of me, I can't see how this puts us way ahead. Didn't seem to help Citibank either, which I've noticed is back in the headlines.
(...)
I agree with the closing suggestion, that air transport is a good place to look for lessons about avoiding crashes. No matter what we do, we will still have financial crises, just as we still have plane crashes. But judging from our success in making air travel safer, it seems reasonable to bet on an institutionalized commitment to systematic data collection as a way to reduce their frequency and severity. As a traveler and an investor, I feel much safer in the hands of experts with good data than tourists from other scientific disciplines bearing new models.


Aqui.

Já que estamos falando de Ciência, aí vai um bônus.

Ideapad S10 e Ubuntu Netbook Remix

Faz um mês que sou um feliz proprietário de um Lenovo Ideapad S10. Leve, bonito, pequeno e rápido. Os únicos problemas são insuperáveis: o tamanho da tela e o teclado que só é adequado para smurfs.
Como veio com o Windows XP eu ainda demorei um pouco para instalar o Ubuntu. Ontem, tive tempo e instalei o Ubuntu Netbook Remix, ou seja, o Ubuntu para computadores minúsculos. Fica perfeito e ameniza muito as limitações da tela.

Novo Mestrado Acadêmico em Economia na UFPel

Parabéns aos colegas do Departamento e das Ciências Sociais Agrárias!
O Departamento de Economia tem o prazer de informar que a CAPES aprovou o Mestrado em Economia do Departamento de Economia da UFPel. O Mestrado na área de Mercados e Organizações possui parceria com o Departamento de Ciências Sociais Agrárias e duas linhas de pesquisa: mercado & organizações e cadeias agroindustriais.

O Mestrado terá início em 2009 e o processo de seleção será amplamente divulgado na imprensa e no site.

Parabéns a todos!!

André Carraro

A vida no k*

Alto K/L é isso!

Via boingboing.

Todos os voôs do mundo...

24 horas em 72 segundos. (Imaginem o tamanho da matriz W!)
Idéia: fazer animação semelhante com os dados do Eltis para o tráfico de escravos. Vou escrever para os suiços agora.

XV Congresso da APDR 2009

Em Cabo Verde!

O papel do jornalismo econômico

Qual é o papel do jornalismo científico? Essa é fácil. Traduzir o conhecimento dos cientistas para o leitor inteligente não-especializado. Nada mais nobre.
Qual é o papel do jornalismo econômico?  Deveria ser traduzir o conhecimento dos economistas para o leitor inteligente não-especializado. Traduzir.  Esta é a palavra-chave.  A tradução envolve conhecer as duas línguas. 
Lembrei disso quando me toquei que o Tim Harford  age como um jornalista econômico ideal. Mesmo (ou talvez "Por ser") doutor em Economia por Oxford, ele não sai por aí criando teses: ele recorre à teoria e aos especialistas das áreas. No Brasil, temos os "jornalistas econômicos", deliberadamente ignorantes de Economia, que criam suas próprias explicações equivocadas e polemizam com os profissionais de verdade. Imagine um jornalista de ciência que fizesse o mesmo: "Os professores Watson e Crick dizem que a estrutura do DNA tem uma forma de dupla hélice. Mas eu olhei bem atentamente o meu dedão do pé e percebi que na verdade o DNA tem o formato de uma orelha de burro. Vou até postar o meu modelo de DNA no meu blog: basta umas caixinhas, umas setas, pronto... Ah, que preguiça! Agora vou ouvir uns chorinhos."
Pronto, gastei minha cota e não reclamo mais do mundo em 2008. De volta à programação normal.

More or Less

Tim Harford, o meu escritor predileto de livros de divulgação de Econonomia, apresenta uma nova série sobre matemática e estatística na melhor rádio do mundo.

Alturas no Rio Grande do Sul 1889-1920 na ANPEC 2008

Se tudo deu certo, o Mateus apresentou ontem nosso paper em terras soteropolitanas.


Atualização:
Richard Steckel, um dos grandes da área, acabou de lançar um novo survey sobre antropometria.

Industrialização antes de 1930

Ou..."Was It Prices, Productivity or Policy? The Timing and Pace of Latin American Industrialization after 1870" por Jeffrey Williamson e Aurora Gómez Galvarriato.

Brazil, Mexico and a few other Latin American republics enjoyed faster industrialization after 1870 than did the rest of Latin America and even faster than the rest of the poor periphery (except East Asia). How much of this economic performance was due to more accommodating institutions and greater political stability, changes that would have facilitated greater technology transfer and accumulation? That is, how much to changing fundamentals? How much instead to a cessation in the secular rise in the net barter terms of trade which reversed de-industrialization forces, thus favoring manufacturing? How much instead to cheaper foodstuffs coming from more open commercial policies ('grain invasions'), and from railroad-induced integration of domestic grain markets, serving to keep urban grain prices and thus nominal wages in industry low, helping to maintain competitiveness? How much instead to more pro-industrial real exchange rate and tariff policy? Which of these forces contributed most to industrialization among the Latin American leaders, long before their mid 20th century adoption of ISI policies? Changing fundamentals, changing market conditions, or changing policies?



http://papers.nber.org/papers/w13990

Desigualdade Regional na França entre 1860 e 2000

Adivinhem? A inegalité regional tem formato de U invertido. Leia aqui.

O discurso do Krugman em Estocolmo

Começa ao meio-dia (hora de Brasília).

Duas frases

O livro
é apenas legal, mas tem duas frases especialmente boas depois de um encontro de econometria espacial:
"Science requires the use of electricity" (p. 70)


"... if we adhere to the standard of perfection in all our endeavors, we are left with nothing but mathematics and the White Album. So maybe we just need to accept a bit of fuzziness and stop complaining." (p. 71)

Spatial Dynamic Panel Data Models

Lung Fei Lee foi o keynote speaker sobre painéis espaciais dinâmicos."Cointegração espacial" e outros termos esquisitos. Boiei durante uma hora e meia. Não entendi bulhufas.

Novidades da SEA 2008

A conferencia estah joia. Alguns destaques.
- Em breve, openGeoda 1.0 para todas as plataformas. Veja o site novo do projeto;
- Muita coisa sobre painel espacial, incluindo aplicacoes. Uma boa nova: Gianfranco Piras e Giovanni Millo desenvolveram o codigo para o R.
-Foi muito bacana a apresentacao do Luc Anselin, resumindo os 20 anos desde o lancamento de seu livro.
Amanha tem mais!

Mudanças na concentração espacial das ocupações nas atividades manufatureiras no Brasil (1872-1920)

O trabalho do Eustáquio e meu saiu agor como Texto de Discussão do IPEA. Comentários são, desnecessário dizer, bem-vindos.

Causas da mudança tecnológica na indústria de bens de capital no Estado de São Paulo na década de 1930

Belo artigo!

Mary Poppins e a crise financeira

Para quem acha que a crise é novidade...

Fidelity Fiduciary Bank
Mr. Dawes Sr, Mr. Banks and Bankers:
If you invest your tuppence
Wisely in the bank
Safe and sound
Soon that tuppence,
Safely invested in the bank,
Will compound
And you'll achieve that sense of conquest
As your affluence expands
In the hands of the directors
Who invest as propriety demands
You see, Michael, you'll be part of
Railways through Africa
Dams across the Nile
Fleets of ocean greyhounds
Majestic, self-amortizing canals
Plantations of ripening tea
All from tuppence, prudently
Fruitfully, frugally invested
In the, to be specific,
In the Dawes, Tomes
Mousely, Grubbs
Fidelity Fiduciary Bank!
Now, Michael,
When you deposit tuppence in a bank account
Soon you'll see
That it blooms into credit of a generous amount
Semiannually
And you'll achieve that sense of stature
As your influence expands
To the high financial strata
That established credit now commands
You can purchase first and second trust deeds
Think of the foreclosures!
Bonds! Chattels! Dividends! Shares!
Bankruptcies! Debtor sales!
Opportunities!
All manner of private enterprise!
Shipyards! The mercantile!
Collieries! Tanneries!
Incorporations! Amalgamations! Banks!
You see, Michael
Tuppence, patiently, cautiously trustingly invested
In the, to be specific,
In the Dawes, Tomes
Mousely, Grubbs
Fidelity Fiduciary Bank!
Para ver a ótima cena da corrida bancária que se segue, veja esse vídeo a partir de 1:25.
A dica veio dessa entrevista do Niall Fergunson. A propósito, seu livro novo (The Ascent of Money: a Financial History of the World) parece bem interessante.

IV Encontro "Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional"

Valeu pelo aviso, Fábio Pesavento.
V Encontro "Escravidão & Liberdade no Brasil Meridional"
13 a 15 de maio de 2009
Local: Departamento de História da Universidade Federal do Paraná
Centro, Curitiba, PR

Chamada de trabalhos
Os organizadores do IV Encontro Escravidão & Liberdade no Brasil
Meridional convidam pesquisadores para este novo evento, que se
realizará em Curitiba, entre os dias 13 e 15 de maio de 2009, na
Universidade Federal do Paraná.
O IV Encontro "Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional" tem por
objetivo reunir pesquisadores que se dedicam aos temas da escravidão,
da liberdade e do pós-emancipação na região sul do país, bem como
aqueles que, tratando de temas correlatos ou estudando outros espaços,
possam estabelecer conexões com a região ou com os temas
privilegiados. Nesse sentido, dá continuidade à realização de
encontros bi-anuais sobre os temas, tendo as edições anteriores –
Castro, 2003; Porto Alegre, 2005; Florianópolis, 2007 – representado
oportunidades para colaboração efetiva e eficaz entre pesquisadores.
Assim, serão bem vindos trabalhos que contemplem:
Ø os sujeitos envolvidos nas relações produtivas da sociedade
escravista: (africanos, escravos brasileiros, índios, trabalhadores
contratados – imigrantes e nacionais -, mulheres, crianças).
Ø trabalho, em suas dimensões urbana e rural.
Ø redes de sociabilidades, parentesco, inclusive o espiritual, e família.
Ø revoltas, rebeliões e culturas africanas.
Ø o tráfico, suas modalidades e suas transformações (tráfico atlântico
de escravos, tráfico interprovincial, mercado interno, trajetórias de
pessoas e riquezas, os debates político-parlamentares; as alterações
nos padrões de posse de escravos decorrentes da restrição e/ou
abolição do tráfico atlântico)
Ø as práticas de manumissão e as fronteiras entre a escravidão e a
liberdade (alforrias, recursos ao mundo institucional-jurídico)
Ø o abolicionismo, a abolição e o destino dos descendentes de
africanos no pós-emancipação (a militância e os projetos
abolicionistas, o debate político institucional em torno da abolição;
a experiência dos ex-escravos: negociação, autonomia, cidadania;
relações inter-étnicas e inter-raciais; memória, cultura, estratégias
e relações de autoridade no pós-emancipação).
Ø relações hierárquicas, teorias raciais, os projetos de
exclusão e de inclusão.
Ø Historiografia do cativeiro e avaliação de fontes documentais.

Com este encontro, portanto, pretende-se possibilitar a troca de
experiências de pesquisa, o intercâmbio de informações, o afinamento
de interesses e perspectivas de análise, a colaboração, enfim, entre
pesquisadores.

Conferencistas:
David Eltis (Emory University)
José Flávio Motta (Universidade de São Paulo)

Organizadores:
Carlos A. M. Lima (UFPR)
Joseli Maria Nunes Mendonça (UFPR)
Martha Daisson Hameister (UFPR)
Beatriz Gallotti Mamigonian (UFSC)
Henrique Espada Lima (UFSC)
Lucia Helena Oliveira Silva (UNESP)
Regina Xavier (UFRGS)
Helen Osório (UFRGS)
Fernando Franco Netto (UNICENTRO)

Instituições promotoras:
Departamento de História e Programa de Pós-Graduação em História da
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC)
Departamento de História e Programa de Pós-graduação em História da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
UNICENTRO
UNESP
ANPUHRS/ GT Mundos do Trabalho

Inscrições:
Do mesmo modo que para o encontro anterior, os coordenadores receberão
propostas de comunicações (resumos ampliados de 1 página, até 3.200
caracteres, incluindo espaços) acompanhadas de um currículo sintético
do proponente e do formulário preenchido.
Serão aceitos trabalhos que correspondam, no mínimo, a pesquisas em
andamento em nível de Mestrado. Os pesquisadores que tiverem seus
resumos aceitos deverão enviar os textos completos para circulação
entre os participantes do encontro, de modo a podermos diminuir o
tempo das apresentações e ampliar as discussões dos textos. O envio do
texto completo é imprescindível para a efetivação da inscrição.
Os trabalhos de graduação, de iniciação científica, assim como os
projetos em andamento serão apresentados em banners. As propostas
serão da mesma forma analisadas a partir de resumo ampliado e
currículo dos proponentes.
Os resumos serão publicados em volume impresso e os textos completos
na página do encontro na internet.

Cronograma:
Ø Envio de propostas de comunicação em simpósio ou banners (resumo,
formulário, currículo resumido): até 5 de dezembro de 2008
Ø Divulgação dos trabalhos aprovados: 19 de dezembro de 2008
Ø Envio dos textos completos acompanhados do comprovante do pagamento
da taxa de inscrição pelos apresentadores de comunicação: até 6 de
março de 2009
Ø Inscrição de ouvintes e participantes dos mini-cursos: de 16 de
março a 16 de abril de 2009

Informações:
http://www.labhstc.ufsc.br/ivencontro.htm

Toda correspondência (resumo, comprovante do pagamento da taxa de
inscrição, formulário preenchido) deverá ser encaminhada para:

IV Encontro "Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional"
Departamento de História da UFPR
Rua General Carneiro, 460, 6º andar
Cep 80060-150
Curitiba/ PR
A/C Carlos Lima

E-mail do encontro: castroemcwb@gmail.com

Taxas de inscrição:
Participante com apresentação de trabalho (comunicação ou banner)
Professores: R$ 60,00
estudantes: R$ 40,00
Inscrição de participantes sem apresentação de trabalhos (ouvintes): R$ 10,00
Inscrição em mini-curso: R$ 5,00

Econometria bayesiana para o resto de nós

O Introduction to Modern Bayesian Econometrics de Tony Lancaster é bem interessante. É uma apresentação bastante acessível ao assunto, com o código em S-Plus (ou R) e BUGS para acompanhar o texto. A dica foi do über-econometrista Márcio Laurini.

Otávio Damé

O que você pensa de um aluno que recusa uma vaga no mestrado da UFRGS porque só queria ir para a EPGE/FGV? Maluco, né? Imagina passar mais um ano estudando só para a prova da ANPEC. No topo da classificação, a disputa é acirradíssima e basta você estar em um dia mais ou menos para dançar. Pois é, foi isso que eu pensei (e disse) para o o Otávio, aluno da terceira turma da Economia da UFPel , quando ele me falou que tinha tomado tal decisão.

Passou um ano... e ele foi aprovado na EPGE!!!! Parabéns pela perseverança e dedicação, Otávio!!!

UPDATE: A ANPEC fez lambança e os resultados divulgados na sexta-feira estavam com problemas. Tenho certeza que não haverá qualquer mudança na classificação do Otávio, mas vale dar uma pausa nas comemorações só para não trazer azar.

UPDATE 2: Confirmadíssimo! Otávio passou mesmo na EPGE!

Séries Estatísticas & Séries Históricas do IBGE

Aqui, agora em formato muito amigável.
(Dica do Shikida)

1915, o ano em que tudo começou

Estava lendo este texto do William Easterly e esbarrei com a data estimada do take-off da economia brasileira. Ele usou o teste de Bai-Perron de quebras estruturais e chegou a 1915. Ou seja, bem antes do que a visão tradicional apregoa.

Mestrado na PUC-RS

Inscrições até 29 de Novembro.

A Riqueza das Nações no Longo Prazo

Até 1500...
Was the Wealth of Nations Determined in 1000 B.C.?
Diego Comin, William Easterly, Erick Gong

We assemble a dataset on technology adoption in 1000 B.C., 0 A.D., and 1500 A.D. for the predecessors to today’s nation states. We find that this very old history of technology adoption is surprisingly significant for today’s national development outcomes. Our strong and robust results are for 1500 A.D.determining per capita income today. We find technological persistence across long epochs: from 1000 BC to 0 AD, from 0 AD to 1500 AD, and from 1500 AD to the present. Although the data allow only some suggestive tests of rival hypotheses to explain long‐run technological persistence, we find the evidence to be most consistent with a model of endogenous technology adoption where the cost of adopting new technologies declines sufficiently with the current level of adoption. The evidence is less consistent with a dominant role for
population as predicted by the semi‐endogenous growth models or for countrylevel
factors like culture, genes or institutions.
(dica do Shikida).

Depois de 1500...
Post-1500 Population Flows and the Long Run Determinants of Economic Growth and Inequality
Louis Putterman, David N. Weil
We construct a matrix showing the share of the year 2000 population in every country that is descended from people in different source countries in the year 1500. Using this matrix, we analyze how post-1500 migration has influenced the level of GDP per capita and within-country income inequality in the world today. Indicators of early development such as early state history and the timing of transition to agriculture have much better predictive power for current GDP when one looks at the ancestors of the people who currently live in a country than when one considers the history on that country's territory, without adjusting for migration. Measures of the ethnic or linguistic heterogeneity of a country's current population do not predict income inequality as well as measures of the ethnic or linguistic heterogeneity of the current population's ancestors. An even better predictor of current inequality in a country is the variance of early development history of the country's inhabitants, with ethnic groups originating in regions having longer histories of agriculture and organized states tending to be at the upper end of a country's income distribution. However, high within-country variance of early development also predicts higher income per capita, holding constant the average level of early development.

Eu só não digo que são papers sobre o longuíssimo prazo, porque o genial Michael Kremer impôs um novo padrão.

Obama

Amanhã eu volto a ser o descrente, o pessimista, que não vota desde 1989. Hoje, não dá.
"Rosa Parks sat so Martin Luther King could walk. Martin Luther King walked so Obama could run. Obama's running so we all can fly."
Jay-Z

(de volta à programação normal)

8th Spatial Econometrics and Statistics workshop



Dear colleagues,

We are very pleased to invite you to Besançon, France, to participate to
the 8th edition of the Spatial Econometrics and Statistics Workshop,
which will be held on June 1-2, 2009. This workshop aims at reinforcing
and stimulating the interactions between well established and young
researchers involved in spatial statistics and econometrics.
Both theoretical and empirical contributions are welcome.

You are invited to submit your paper or long abstract (6 pages)
electronically to the following email address:
spatial2009@univ-fcomte.fr. The deadline for submission of
abstracts/papers is February 15th, 2009. Notification of acceptance will
be sent by March 20, 2009. The call for papers is enclosed.

More information concerning the workshop is available at :
http://sew2009.univ-fcomte.fr/index.htm or
http://sew2009.univ-fcomte.fr/english/home.htm

We are looking forward to meeting you in Besançon.

Best regards,
Julie Le Gallo

(for the scientific and organizing committees)

Money on the Brain by Tim Harford

Tim Harford sobre Neuroeconomia na BBC Radio 4. Corra porque você só tem dois dias para ouvir! (ou então baixe o podcast).

Landes versus Crafts

Crafts abalou o consenso mostrando que a revolução industrial inglesa não foi lá muito revolucionária. Foi tudo muito lento e localizado. A briga entre eles é antiga e o tom é pesado, mas o trecho abaixo do Landes comentando um trabalho do Crafts me surpreendeu:
I am struck by the fact that I have no place in his bibliography. (I know he reads me, if only to disagree.)

Duvida que um professor de Harvard possa ser tão sincero? Leia aqui.

Railroads and the Rise of the Factory: Evidence for the United States, 1850-70

Foi o Eustáquio Reis quem me chamou atenção para este ótimo paper:
Over the course of the nineteenth century manufacturing in the United States shifted from artisan shop to factory production. At the same time United States experienced a "transportation revolution", a key component of which was the building of extensive railroad network. Using a newly created data set of manufacturing establishments linked to county level data on rail access from 1850-70, we ask whether the coming of the railroad increased establishment size in manufacturing. Difference-in-difference and instrument variable estimates suggest that the railroad had a positive effect on factory status. In other words, Adam Smith was right -- the division of labor in nineteenth century American manufacturing was limited by the extent of the market.

Pois é, mais uma vez fica claro que custo de transporte é tudo.
Será que o mesmo valeu para o início da indústria brasileira?

Bolsas de Doutorado e Posdoc na UCLA

William Summerhill pede para divulgar e eu o faço com prazer:

The UCLA Center for Economic History (UCLA-CEH) announces its graduate fellowship in economic history. Applicants to the doctoral programs in either Economics or History are eligible for consideration. The Center’s award provides full tuition and stipend for the first year of the program and for one additional year near the end of the student’s studies. In the intervening years the fellow’s department will provide support (in accordance with the department’s program of graduate support) in the form of a graduate teaching or research assistantship. As a condition of the award CEH fellows will pursue a dissertation project in the area of economic history; take graduate courses in economic history; and participate in the economic history pro-seminar, the Von Gremp workshop in economic history, and conferences sponsored by the Center. Individuals wishing to be considered for the fellowship should indicate their interest in their graduate admissions essay, and also contact the Center’s steering committee: Dora Costa (costa@econ.ucla.edu), Naomi Lamoreaux (lamoreaux@econ.ucla.edu), William Summerhill (summerhill@ucla.edu) and Bin Wong (wong@history.ucla.edu). For additional information on the Center, click on http://www.international.ucla.edu/economichistory/.


The UCLA Center for Economic History invites scholars who work in economic history to apply to come spend the 2009-10 academic year at UCLA, participate in the intellectual life of the economic history group, work on their own research projects, and teach a course if desired. Recipients must hold the Ph.D. or equivalent degree but can come from any discipline and work on any subject, geographic area, or period of economic history. Recent Ph.D.s are especially encouraged to apply. Successful applicants must be in residence at UCLA for the academic year and participate in the Center’s weekly workshop and proseminar. Compensation will depend on current salary, other sources of funding, and whether or not the person teaches, but will not exceed $72,000. To apply, please send a CV, short research proposal, and representative article or other publication to Naomi Lamoreaux via email at lamoreaux@econ.ucla.edu. We will also need at least two letters of recommendation. There is no application deadline, but we will begin reviewing applications on December 1, 2008. UCLA is an affirmative action/equal opportunity employer and has a strong commitment to the achievement of excellence and diversity among its faculty and staff. For additional information about the Center, click on http://www.international.ucla.edu/economichistory/.

A Grande Depressão na Suécia

"...early 1930s, when Gustav Cassel argued without success that overly restrictive American monetary policy was making matters worse, and Gunnar Myrdal devised budgetary policies implemented by the new Social Democratic government in 1933 that spared Sweden the worst of the Great Depression. In other words, economists of the Stockholm School implemented successful macroeconomic policies several years before John Maynard Keynes published his General Theory of Employment, Interest and Money, even if they were unable to make the case for what they were doing to the wider world. The Swedes have taken economics very seriously ever since. "

No blog Economic Principals do David Warsh, autor do bom Knowledge and the Wealth of the Nations. Será que, de fato, a Suécia realizou aquilo que Furtado (com um tanto de exagero) disse que aconteceu no Brasil?

Brazilian Spatial Dynamics in the Long Term (1872-2000): “Path Dependency” or “Reversal of Fortune”?

É uma versão preliminar e comentários são mais do que bem-vindos. Vou apresentar na Spatial Econometrics Conference em Novembro. (É...eu estaria bem mais tranqüilo se o encontro tivesse sido dois meses antes...).

Mercados de Capitais: do ABC às Crises Financeiras

Estando em Pelotas, não perca!

SEMINÁRIO DE ECONOMIA FINANCEIRA

Mercados de Capitais: do ABC às Crises Financeiras
O Departamento de Economia da UFPel realiza nos próximos dias 29 e 30 de outubro o "Seminário de Economia Financeira – Mercado de Capitais: do ABC às Crises Financeiras".
O encontro será realizado no auditório do Centro de Integração do Mercosul, na rua Andrade Neves, 1529, Pelotas.

No dia 29, a abertura do evento ocorrerá às 19h30min com a palestra do professor Nélson Seixas (Departamento de Economia da UFPel) e de Eugênio Santos da Rosa (Corretora Gradual). Ambos falarão sobre o tema "Mercado de Capitais: Que Mercado é Esse?".

No dia 30, a partir das 20:30, os professores Anderson Denardin e Marcelo de Oliveira Passos (ambos do Departamento de Economia da UFPel) abordam o tema "Crise Financeira Americana: Que Crise é Essa?".

Os participantes poderão fazer perguntas aos palestrantes.

O público-alvo do evento são os acadêmicos do Curso de Ciências Econômicas, empresários, economistas, profissionais de áreas afins, funcionários do setor público e comunidade em geral.

As inscrições podem ser feitas no local do evento, pelo e-mail coordeco@ufpel.edu.br ou na Secretaria do Departamento de Economia da UFPel (localizada no Colégio Gonzaga).

Para os alunos da UFPel o preço da inscrição é R$ 5,00. Para os demais participantes o preço é R$ 20,00. As inscrições são limitadas (90 vagas).

Serão emitidos certificados aos participantes que possuírem presença mínima de 75% da carga horária total do seminário.

Os objetivos do seminário são:
· Explicar como funciona o mercado de ações;
· Quais são as oportunidades e os riscos de investir em ações;
· Definir quais são as estratégias de investimento mais adequadas de acordo com o perfil de cada investidor;
· Mostrar as diferenças entre as duas principais formas de se avaliar uma ação: a Análise Fundamentalista e a Análise Técnica;
· Analisar o porque e como a atual crise financeira ocorreu?
· Comentar as medidas recentes adotadas pelos principais bancos centrais do planeta?
· Discutir os efeitos da crise no Brasil e na economia mundial.
· Verificar quais são as medidas econômicas que o país pode adotar para evitar as conseqüências negativas da crise.

Programação do Seminário de Economia Financeira

Dia 29/10/2008 – Mercado de Capitais: Que Mercado é esse?

Palestrantes:
· Prof. Dr. Nelson Seixas dos Santos (UFPel)
· Eugenio Santos da Rosa (Corretora Gradual)

Dia 30/10/2008 – Crise Financeira Americana: Que Crise é essa?
Palestrantes:
· Prof. Dr. Anderson Denardin (UFPel)
· Prof. Dr. Marcelo de Oliveira Passos (UFPel)

Software beta que eu recomendo

Umas sugestões:
QGis- software de GIS que abre arquivos shape. Quase substitui o ArcView.
PSPP- o SPSS dos pobres. Ainda muito longe do original, mas até que funciona.
Ubiquity- sensacional extensão para o firefox.
Todos rodam em Windows, Mac e Linux. A propósito, por que você não instala o Ubuntu? Nesta quinta, um nova versão será lançada.

As causas da crise de 1929

Mankiw sintetiza a literatura sobre as causas da Grande Depressão. As pesquisas de Eichengreen, Romer, Temim e cia são muito interessantes e sugerem que o tema está longe de estar esgotado. Como Bernanke disse: “Entender a Grande Depressão é o cálice sagrado da macro". Eu acrescento: ",especialmente nestes tempos interessantes.".

Pesquisas de opinião e intervalos de confiança

Uma previsão: nestas eleições, se algum instituto de pesquisa errar, um "analista político" dirá que "é um absurdo que se tenha entrevistado apenas 1000 pessoas em uma cidade de mais de X milhões de eleitores". É batata.
Pobre de mim. Eu passo minha aulas lembrando aos alunos que os intervalos de confiança dependem do tamanho absoluto da amostra e não da sua relação com o total da população. Se você quer o mesmo intervalo de confiança, vai ter que entrevistar o mesmo número de entrevistados na eleição para prefeito em Arroio dos Ratos ou em São Paulo. Em pesquisa cliométrica isso também é uma benção: quer você esteja trabalhando com inventários de uma cidade pequena, quer de uma cidade grande, as tuas amostras aleatórias serão do mesmo tamanho! É contra-intuitivo, eu sei; mas é verdade. O problema é que eu educo quarenta caras por vez, enquanto o sujeito na TV deseduca 4 milhões.

O grande Andrew Gelman escreve sobre o assunto na Scientific American.

A maldição dos recursos naturais e a crise atual

Os últimos anos ratificaram a tese da resource curse: países com recursos naturais facilmente controláveis por um grupo adotam instituições ruins e comprometem o seu crescimento de longo prazo. Dube & Vargas mostraram a relação entre preço de café, petróleo e conflito dentro da Colombia* (dica do Dani Rodrik).
E agora? Com os preços das commodities caindo, o que será que vai acontecer? Não dá mais para gastar em besteira e os incentivos para tomar o poder caíram. Eu temo, contudo, que haja um efeito catraca: os ditadores farão patriotadas só para permanecerem no poder.

* Sugestão de dissertação: examinar a queda na qualidade das prefeituras brasileiras que passaram a receber royalties do petróleo ou de hidrelétricas. Estudo de caso não vale.

Por que Krugman ganhou o Nobel?

Dixit dixit.

First Conference of the Regional Science Association of the Americas: RSAmericas Cartagena 2009

Aqui. O organizador é o Adolfo Meisel Roca que tem um ótimo trabalho em economia regional, cliometria e antropometria.

Krugman

Ele formalizou as intuições da economia regional e foi muito além. Só a Nova Geografia Econômica já valeria o prêmio. Muito merecido mesmo!
(A propósito, durante a mudança joguei fora o ingresso para a palestra. Droga.)

Quanto você ganha?

O site do CPS/FGV estima salários com base na PNAD e nas características individuais.

(Dica do Michel, meu aluno de Econometria)

Always look on to the bright side of life



An inconvenient recession

In fact the only upside of all this is that the massive slow-down in economic growth will rapidly cut the growth rates of CO2 emissions. Pollution is tightly linked to the level of economic activity, so that a few years of negative growth would lead to reductions in pollution levels not seen since the 1970s. It seems ironic that the greed of Wall Street may have inadvertently achieved what millions of well intentioned scientists, activists and politicians have failed to achieve – a slowdown in global warming.

"Today, we are all Brazilians"

Paul Krugman escreveu ontem, no olho do furacão, um paper sobre o Multiplicador das Finanças Internacionais. Não estudei o modelo, mas parece bacana.

O nome da crise?

Uma boa crise merece um bom nome. Para quem não sabe, durante muito tempo "Great Depression" remetia à crise de 1873-1896. A de 1929 foi chamada de "Great Slump" (bela palavra, meio onomatopaica). Não pegou. Acabou que "Great Depression" virou a de 1929 e a de 1873 foi esquecida. Bem, quase.
"Crise da sub-prime"? Na Inglaterra, estavam chamando de "credit crunch". Ao que parece, ambos nomes são limitados.
Eu não tenho sugestões. Afinal, a minha criatividade, que já era naturalmente limitada, foi tolhida por anos de formação em Economia. O que fazer? Bem, sugiro relaxar e ter uma visão histórica lendo o velho Charles Kindleberger com "Manias, Pânicos e Crashes".

PS. No fundo, eu chuto que essa crise é pouco importante e não vai merecer o seu próprio nome. Vai ser só a "Crise de 2008".

Uma lei lingüística

"A qualidade de uma análise econômica é inversamente proporcional à freqüência de expressões dramático-cinéticas* utilizadas."

* Termos dramáticos mais freqüentes: despencar, bater, arrebentar, estourar, queimar, sufocar...

A Grande Depressão e a crise atual

Barry Eichengreen, a referência sobre a Grande Depressão, está um pouquinho pessimista e acha que talvez a taxa de desemprego nos EUA passe de 10%. Contudo, não chegará perto dos 25% do começo da década de 30.

Mudança de preços relativos é isso...

Preço do kg da carne no Rio Grande do Sul em 1940= Preço do kg açúcar no Rio Grande do Sul em 1940!
(mais sobre o assunto em breve...)

William Summerhill no Valor

Lições da história econômica
Resultado de mais de 20 anos de pesquisa, o trabalho de William Summerhill, professor da Universidade da Califórnia-Los Angeles (Ucla), sobre as ferrovias brasileiras tornou-se um clássico para a análise do desenvolvimento econômico.
Summerhill foi o único a se embrenhar em arquivo morto do prédio do Ministério da Fazenda, no centro do Rio, para levantar dados para sua tese. Em visita ao Brasil, a convite da USP, o brasilianista, de 45 anos, comentou (em excelente português) lições da história econômica para este momento da economia brasileira. Nesta entrevista, Summerhilll criticou a criação de uma estatal para exploração das reservas de petróleo da "camada pré-sal": "É um passo para trás."

Leia aqui.
(Googlando, encontrei outra entrevista recente jóia do WRS)

Onde ando?

No seminário de acompanhamento do Nemesis- IPEA. Um ótimo jeito de começar a semana.

O melhor discurso de formatura

... foi feito ontem, na formatura do IBMEC-MG.

Duas afirmações

- A crise norte-americana é um mero blip na sua trajetória de longo prazo.
- A hipótese de mercados eficientes é válida. (Ou seja, todas as recomendações dos analistas financeiros são besteira).

Antropometria Histórica e Desenvolvimento Econômico: Brasil e Rio Grande do Sul

Aí vão os slides da apresentação de ontem no seminário da UFPR. Foi um compacto de dois papers antropométricos que fiz com o Cláudio Shikida, Luiz Nogueról e com o Mateus Signorini.

(Autopromoção deslavada: o trabalho com o Mateus foi aceito na ANPEC. Ainda, o curso de Economia da UFPel teve mais dois papers selecionados: um do André Carraro com a turma ótima da Ciências Sociais Agrárias; outro do Marcelo Passos. Nada mal para um curso que formou apenas 4 turmas e com corpo docente que (ainda)cabe em um fusca. Por fim, um ex-aluno da UFPel, o doutorando Rodrigo Ávila, também emplacou seu trabalho)

Cultura e Desenvolvimento (continuação...)

Professor Sanson procurou a referência deste post e fez comentários bem interessantes. Leia os comentários aqui.

ENCONTRO DE ECONOMIA E DIREITO 2008: A Corrupção no Brasil

Tema: A Corrupção no Brasil: Uma análise Econômica e Jurídica


Período de realização: 16,17 e 18 de setembro de 2008.
Local: Auditório do Centro de Integração do Mercosul .
Horário: das 19h30min. às 22 horas.
PROMOÇÃO: Departamento de Economia/UFPel
Instituto de Direito e Economia do RS
Controladoria Geral da União (CGU)

Inscrições: Com Vanessa Boll na Faculdade de Direito ou na secretaria do Departamento de Economia (ICH)
Fone: 3284-5528

Investimento: R$ 20,00 para acadêmicos da UFPEL
R$ 30,00 para comunidade em geral



Certificados: Serão emitidos certificados aos participantes com presença mínima de 75%.

Público alvo: Acadêmicos do Curso de Ciências Econômicas e de Direito, economistas e advogados, profissionais de áreas afins, empresários, setor público e comunidade em geral.

Objetivos do evento: Discutir os avanços na teoria econômica e no mundo jurídico com respeito ao combate à corrupção.

Coordenação: Prof. André Carraro

Programação

16/09/08 terça-feira

19h30min - Abertura
Prof. André Carraro
Chefe do Departamento de Economia/UFPel
19h40min - Apresentação do Tema da Noite: Direito e Economia: Uma aproximação de interesses

Palestrantes:
Prof. Dr.Giácomo Balbinotto Neto (UFRGS)
Prof. Dr. Luciano Timm (PUC/RS)

21h:30min - Debate

17/08/08 quarta-feira


19h30min - Apresentação do tema da noite:

O Combate à Corrupção: O que fazer?

Palestrantes:
Jose Luis Serafini Boll (Controladoria Geral da União)
- Paulo Roberto Gentil Charqueiro (Promotor de Justiça)

21h30min - Debate

18/08/08 quinta-feira

19h30min – Apresentação do tema da noite: Direito, Economia e a Análise da Corrupção

Palestrantes: André Carraro (UFPel)
Vanessa Boll (UFPel)
21h30min - Debate

Todo mundo lá!!!

Cultura e Desenvolvimento

Mais uma ótima resenha de Farewell to Alms:
One of my favourite history books is a collection of contemporary letters and reports written during the first half of the nineteenth century about industrial work in German lands. Observers decried how unreliable, slovenly, and undisciplined workers were. Germans had no hope of ever becoming developed!

por Wolfgang Kasper. Leia a íntegra aqui.

Sete de setembro

Um dia muito importante para a História.

Mestrado em Economia na PUC-RS

Estão abertas as inscrições. Recomendo fortemente! O corpo docente é ótimo e meus ex-orientandos gostaram muito do curso.

Google Chrome!

Seu novo browser.
(Maldito seja! A versão para linux ainda vai ter que esperar)

O que ando fazendo de divertido:

- procurado o livro "Questionários sobre as condições da agricultura no estado do Rio Grande do Sul" de 1913. A biblioteca do Ministério da Fazenda tem de todos os estados brasileiros, exceto o referente ao RS. Já procurei nas biblotecas da FEPAGRO, IBGE, UFRGS, Assembléia Legislativa, UFPel, FEE, Emater e ainda nada. Se algum leitor tiver sugestões, eu agradeço. (Os volumes scaneados referentes aos outros estados estão disponíveis aqui.
- mapeado os caminhos de tropas dos estados do sul para ter uma matriz de distância entre os municípios. Com as dicas dos historiadores Martha Hameister e Adhemar Lourenço, isso já está quase resolvido e só falta o trabalho braçal.

Como ficar milionário


(A propósito, Scott Adams bancou uma pesquisa com 500 economistas para decidir em quem votar. Trata-se de uma alternativa a sua proposta mais radical)

Espaço importa

Até para quem você menos imagina.

O Plano de Negócios de Colombo

Aqui.

(Na verdade, trata-se da primeira apresentação de powerpoint em um laptop)

PS. Isso me lembra do mais engraçado paper de Economia da história.

O maior erro da humanidade

Segundo Jared Diamond, nossos problemas começaram quando deixamos de ser caçadores-coletores e viramos agricultores:
To science we owe dramatic changes in our smug self-image. Astronomy taught us that our earth isn’t the center of the universe but merely one of billions of heavenly bodies. From biology we learned that we weren’t specially created by God but evolved along with millions of other species. Now archaeology is demolishing another sacred belief: that human history over the past million years has been a long tale of progress. In particular, recent discoveries suggest that the adoption of agriculture, supposedly our most decisive step toward a better life, was in many ways a catastrophe from which we have never recovered. With agriculture came the gross social and sexual inequality, the disease and despotism, that curse our existence.(...)

There are at least three sets of reasons to explain the findings that agriculture was bad for health. First, hunter-gatherers enjoyed a varied diet, while early farmers obtained most of their food from one or a few starchy crops. ... Second, because of dependence on a limited number of crops, farmers ran the risk of starvation if one crop failed. Finally, the mere fact that agriculture encouraged people to clump together in crowded societies... led to the spread of parasites and infectious disease.


Via Brad Delong.

Feliz não dia do economista

Desenterrei um post jurássico (em anos internéticos), com a minha proposta de festivus do economista.

14/08/2004
O Novo Dia do Economista

No blog economiaeverywhere, chegamos à conclusão que comemorar o dia do economista em 13 de Agosto não está muito de acordo com a nossa profissão. Afinal, essa foi apenas a data que a profissão foi regulamentada no Brasil.

Surgiu, então, a idéia de uma outra data: 9 de Março. Foi nesse dia, em 1776, que saiu a primeira edição da Riqueza das Nações do Adam Smith.

Eu não sei vocês, mas, a partir de agora, eu vou comemorar a data em março. O cardápio do jantar de comemoração será fruto do interesse próprio e não da benevolência: sanduíches de pernil e cerveja na hora do jantar. ;-)


Na verdade, eu nunca comemorei porque sempre esqueço da data. Em 2009, contudo, o Google calendar me lembrará do evento.

Admirável Mundo Novo

Na verdade, nem tão admirável, nem tão novo.

Via boingboing.

Made in China

Apenas 50%.

E-book da Lei Seca

Cláudio Shikida pôs no ar um e-book em que economistas e/ou blogueiros discutem a Lei Seca no trânsito. Ainda não li com o devido cuidado, mas dá para ver que há opinião para todo o gosto. Divirtam-se!
(Meu pitaco: eu apoio a Lei. Os opositores afirmam que ela pune um crime que não aconteceu. Por coerência, essa turma tem que defender também o fim da velocidade máxima no trânsito.)

O Mac dos pobres

Ok, um Mac é o meu sonho de consumo. Solução: peguei o meu T61 com Linux-Ubuntu e segui esses passos. Isso me rendeu apenas 30 minutos de procrastinação. No fundo, é como um daqueles fuscas com frente de rolls-royce, mas ficou bonito mesmo e não houve qualquer queda de desempenho. Ficou bem asssim:

Lopez-de-Silanes em Porto Alegre

O grande economista estará em Porto Alegre na próxima sexta-feira:
Aí vão os dados:

CONVITE PARA A PALESTRA BANRISUL:
TITULO :' LAW, CORPORATE GOVERNANCE, BOARDS E FAMILY FIRMS' ( legislação, governança corporativa em empresas familiares )
PALESTRANTE: FLORENCIO LOPES-DE-SILANES
IDIOMA DA PALESTRA: ESPANHOL ( O palestrante nasceu no México )
LOCAL: SEDE DO SESC EM POA - PROTÁSIO ALVES, 6220.
DATA: 01.08.2008
HORA: 9,30 HORAS
DURAÇÃO : 2,0 HORAS
ENCERRAMENTO: COQUETEL

Obrigado pelo aviso, LF Braga!

O sucesso da Coréia ou Prêmio Eço de Ignorança Econômica - versão Desenvolvimento Econômico

Eu estava sem tempo de ler os suspeitos de sempre do Premio Eço. Mas é só um pulinho no blog do Luis Nassif, para eu não me decepcionar. Veja sua explicação para o sucesso da Coréia:
A grande investida da Coréia, nas últimas décadas, deu-se através de um amplíssimo esquema de contrabando, valendo-se de uma estrutura internacional de coreanos que migraram para diversas partes do mundo. Em São Paulo, Promocenter era um exemplo vivo desse jogo.

Genial, não? Imagino que sua proposta de política industrial envolve o envio de contrabandistas brasileiros para preparar o terreno mundo afora.

Não ouvi ainda, mas já gostei

Podcast com o Hal Varian, que tem um emprego quase tão bom quanto dar aulas.

Na Coréia do Norte

Em 1962, um soldado americano desertou para a Coréia do Norte. A história dele é contada em Crossing the Line , documentário sensacional da BBC. Nicholas Bonner, o produtor, é o sujeito que consegue o milagre de filmar lá. Meu sonho é usar os serviços de sua agência de turismo.
Eu acho que é ilegal, mas você pode fazer o download do filme aqui:
http://rapidshare.com/files/23337898/BBC4_-_North_Korea_-_Crossing_The_Line.part1.rar
http://rapidshare.com/files/23337951/BBC4_-_North_Korea_-_Crossing_The_Line.part2.rar
http://rapidshare.com/files/23338030/BBC4_-_North_Korea_-_Crossing_The_Line.part3.rar
http://rapidshare.com/files/23338089/BBC4_-_North_Korea_-_Crossing_The_Line.part4.rar
http://rapidshare.com/files/23338137/BBC4_-_North_Korea_-_Crossing_The_Line.part5.rar
http://rapidshare.com/files/23338195/BBC4_-_North_Korea_-_Crossing_The_Line.part6.rar
http://rapidshare.com/files/23338284/BBC4_-_North_Korea_-_Crossing_The_Line.part7.rar

Zoho

Muito bacana mesmo. Muito mais interessante do que o Google Docs. O Zoho Creator é uma solução jóia para quem precisa montar um banco de dados. Com ele, várias pessoas podem entrar dados ao mesmo tempo e as atualizações são instantâneas. Recomendado parar controlar os teus bolsistas. E, além de tudo, é de graça para usuários domésticos!

O benefício social da reprovação

Mesmo depois de 15 anos dando aula, sempre fico chateado quando reprovo um monte de alunos. Afinal, sou pago para ensinar. Se os caras não aprenderam, a culpa é minha. Eu deveria ter ensinado direito ou os motivado a estudar Economia.
Mas será que eu devo mesmo motivá-los a estudar Economia? Existem milhões de coisas a serem feitas no mundo além de estudar Economia ou mesmo ter um diploma. Lembrei disso lendo uma entrevista do então jovem Paulinho da Viola, na Antologia do Pasquim. Ele conta que virou músico profissional porque não passou no vestibular para Economia. Imagine a perda para o mundo se, ao invés de compor "Coração Leviano", o Paulinho estivesse maravilhado com o Curvas de Indiferença e assemelhados. (Como se sabe, Mick Jagger é o equivalente internacional).
Enfim, a recomendação para professores com culpa: pense que os seus piores alunos são talentosos ___________ (preencha com a sua profissão predileta) e você está fazendo um favor ao mundo reprovando-os. Pense no custo de oportunidade de ter mais um medíocre economista e um compositor genial a menos. Como disse o Scott 'Dilbert' Adams em um post hayekiano: "A ignorância é subestimada".

Como escrever um artigo científico

O Martin me mandou este texto. Uma das melhores frases:
"The purpose of science is to get paid for doing fun stuff"


Ainda sobre o assunto, eu recomendo fortemente o livro da McCloskey: Economical Writing. Ótimo até para os não-economistas.

I Congresso de Direito e Economia da ABDE (Associação Brasileira de Direito e Economia)

O Giácomo pede para eu divulgar o evento.

As condições de vida dos gaúchos entre 1889-1920: uma análise antropométrica

Coloquei no ar a primeira versão do estudo em co-autoria com o Mateus Signorini:
O trabalho estuda a altura dos trabalhadores gaúchos entre 1889 e 1920. Análise de regressão e outros instrumentos de análise foram aplicados a um banco de dados de mais de onze mil observações de estaturas masculinas e características individuais. As conclusões principais são: a) A população apresentava alturas (por volta de 169 cm) que não estavam distantes das mais altas do mundo no período; b) Os imigrantes não eram os responsáveis por esse resultado; c) As alturas estiveram estagnadas e até caíram nos últimos cinco anos da amostra. Essa evidência contradiz a visão usual, a qual aponta uma elevação do bem-estar dos gaúchos no período como conseqüência das políticas sociais do Partido Republicano Rio-grandense.

Comentários são mais do que bem-vindos!

Poucos e-mails...

... significam que tem um deadline importante hoje.

Novidades no IPEADATA e Memória Estatística do Brasil

Bastam alguns meses sem visitar a parte histórica do Ipeadata ou a Memória Estatística do Brasil/Nemesis para eu ficar surpreso com o monte de informações novas disponíveis. Maravilhas estão no ar graças ao trabalho do Eustáquio Reis e sua turma no IPEA.
- Lembram daqueles gráficos, sem as tabelas originais, com índices de preço na Bahia do livro da Katia Mattoso ("Ser escravo no Brasil")? Pois é, o Eustáquio foi para a França e conseguiu a tese original. Os dados agora estão no IPEADATA.
- As novidades da Memória Estatística do Brasil são tantas que nem cabe detalhar. Só adianto que tem ouro lá!
Ter tantos dados com tão fácil acesso é um marco da pesquisa sobre história econômica do Brasil. Cliometristas de todo o mundo, uni-vos e mãos à obra!

Periódicos Capes ficou ainda melhor

Novos periódicos entraram no site. Via JSTOR (ou seja, os últimos números não estão disponíveis)
The American Economic Review
Econometrica
The Economic Journal
Journal of Applied Econometrics
The Journal of Economic History
Journal of Economic Literature
The Journal of Economic Perspectives
The Journal of Political Economy
The Quarterly Journal of Economics
The Review of Economic Studies
The Review of Economics and Statistics

O que estou fazendo...


Trabalhando com dados antropométricos, junto com o Mateus Signorini (ex-orientando e quase economista). Vejam um gráfico das alturas dos gaúchos nascidos entre 1889-1920. Os resultados finais, se tudo der certo para a gente, estarão em algum seminário perto de você. Já adianto que eles não eram altos por causa da imigração. Eram altos apesar da imigração.

Evidências contundentes em favor do Modelo de Lewis

Como os leitores economistas sabem, o modelo de dois setores de Lewis supõe que em um deles os trabalhadores têm produtividade marginal do trabalho nula ou negativa. Produtividade negativa do trabalho??? Pois é,
o meu ex-aluno e co-autor Martin Brauch encontrou evidências acachapantes de que tal setor existe!

Queda da Bastilha!!!

Livro não se empresta, muito menos se devolve

Sim, eu acredito nisso. Sou um bom emprestador e roubo com freqüência. Acho até ofensivo quem devolve livro emprestado. Parece até que você não gostou do livro. De qualquer forma, inspirado por esse post do Brad Delong, resolvi também perguntar se alguém viu os seguintes livros que um dia foram meus:
- Philip McCann, Industrial Location Economics
- Fogel, Escape from hunger
- Rajan e Zingales, Salvando o capitalismo*
- Gelman, Data analysis using regression multilevel/hierarchical models*
- Buescu, Disparidades de renda no passado
*Esses dois eu já comprei outra cópia. Um por pressão do departamento de patrimônio e o outro por necessidade.

PS: Sabino, se esses livros estão com você, nem esquenta. Eles estão em boas mãos.

"Want faster European growth? Learn to love creative destruction"

Disse o grande historiador econômico Nick Crafts. E mais:
If only ministers could bring themselves to think (better still occasionally to say) “these job losses are good news”

Robert Mugabe, Mestre em Economia

"A inteligência voltada para o Mal é pior do que a burrice" Hélio Pellegrino

"All accounts describe him in the same words," writes Blair, "diligent, quiet, studious, introverted." Mugabe shunned smoking and drinking alcohol and "excelled academically" at every institution he attended, including South Africa's University of Fort Hare, the hotbed of African nationalism from which Nelson Mandela had been expelled earlier. During Mugabe's 11 years of imprisonment, from 1963 to 1974, under Zimbabwe's white-ruled predecessor state of Rhodesia, the future president enrolled in University of London correspondence courses and earned four degrees — a master's degree in economics, a bachelor's degree in administration, and two law degrees — to go with the three bachelor's degrees he already possessed, in economics, education, and history and literature.

La Historia de empresas en América Latina: perspectivas históricas y trayectorias comparadas

La Historia de empresas en América Latina: perspectivas históricas y trayectorias comparadas

Coordinadoras: María Inés Barbero, Carmen Gloria Bravo y Andrea Lluch

El simposio se desarrollará en Santiago de Chile y en el marco del Congreso Ciencias, tecnologías y culturas. Diálogo entre las disciplinas del conocimiento. Mirando al futuro de América Latina y el Caribe. Este evento tendrá lugar entre el 29 de octubre y el 2 de noviembre de 2008 en la Universidad de Santiago de Chile.

Propuesta:

En las últimas décadas se ha registrado un notable incremento en la producción académica sobre la historia de empresas en América Latina, al estudiarse de manera interdisciplinaria un conjunto de temas sobre el desarrollo histórico de las empresas y los empresarios así como su articulación con el contexto económico, social, cultural y político. El desarrollo de la Business History en América Latina, no obstante, ha tenido un impacto diferencial en los distintos países de la región. De allí que este Simposio se proponga contribuir a generar un mayor diálogo entre académicos de distintos países y tradiciones, con el fin de crear espacios de intercambio y análisis de las investigaciones más recientes, así como también para estimular los enfoques comparativos.

Entrega de Propuesta de trabajos: 31 de Julio de 2008.

Los abstracts deberán presentarse en versión Word, con una extensión máxima de 500 palabras en Times New Roman tamaño 12, a 1 ½ espacio, y remitirse a la dirección electrónica de las organizadoras:

Envíos de sus propuestas-consultas a las siguientes direcciones

Maria Ines Barbero (mbarbero@udesa.edu.ar)

Carmen Gloria Bravo (cgbravo@rdc.cl)

Andrea Lluch (alluch@hbs.edu)

Dica de Eustáquio Reis.

Chutando a canela de gigantes

É batata. Basta você ter uma ótima ideia, encontrar evidências impactantes e ter um amplo impacto que algum economista mais jovem vai mostrar os teus furos. Dois casos recentes:
- O Avner Greif ficou famoso com a sua tese de que no século XI o comerciantes Maghribi tinham relações comerciais baseadas em instituições informais e baseadas na confiança pessoal. Com o tempo, os genoveses que tinham redes comerciais mais amplas e impessoais, passaram a frente. Combinando Nova Economia Institucional, Teoria do Jogos e profunda pesquisa histórica, o trabalho de Greif virou um modelo na área. Até que Edwards & Olgivie argumentaram que na verdade os Maghribi usavam um sistema legal. Greif rebate.
- Acemoglu, Johnson e Robinson argumentaram que a mortalidade dos colonos europeus condicionou o tipo de instituições do restante do mundo. (Mortalidade baixa está relacionada com colônias de povoamento e "boas instituições"). E essas instituições determinaram o destino econômico dos países. Agora Albouy diz que os dados de taxa de mortalidade dos colonos, que é a variavel instrumental do paper do Acemoglu et al. , é furada e torna a evidência econométrica bastante frágil.
É a vida... e é assim que a Ciência progride.
(Quem quiser ficar muito descrente, eu sugiro a leitura de :Platt, D. Mickey Mouse numbers in world history: the short view. MacMillan, 1989. Ele mostra que os dados históricos de PIB que todo mundo usa são muito, mas muito chutados mesmo. Nick Crafts respondeu.)

Engerman e Escravidão

Esse livrinho, no melhor sentido possível, do Stanley Engerman é uma maravilha. Para não iniciados, dá uma panorâmica não técnica sobre a questão; para quem já conhece o tema, é ótima para encadear o que os últimos 50 anos de pesquisa ensinaram sobre a escravidão. E o melhor: é escrito por um dos caras que começou isso tudo.

Montesquieu versus Jared Diamond

Nada de Germes, armas ou aço. A chave da dominação européia nas Américas foram as idéias:

"Can it be said that this destruction, the greatest history has ever known, was only a simple effect of the ignorance of a principle of philosophy? It can, and I am going to prove it."


Montesquieu em The Motives That Ought to Encourage Us to the Sciences

(O texto todo é sensacional. Deve ficar ainda melhor no original.)

via aldaily.

WALL-E

O filme é tão fantástico quanto dizem. Un crítico já disse que é uma mistura de "Disney, Kubrick e Chaplin". Isso mesmo. Até Wall-e nunca eu tinha ficado de queixo caído nos créditos de encerramento. É um daqueles poucos momentos em que entretenimento se transforma em arte.
(Se perto de sua casa só tiver a cópia dublada, não se importe. O filme mal tem diálogos.)

VI ENABER - ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS REGIONAIS E URBANOS

VI ENABER - ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS REGIONAIS E URBANOS
Aproveite e fique sócio também da ABER. Por R$40,00 você ganha:

# Associação simultânea à RSAI – Regional Science Association International.
# Assinatura eletrônica da revista Papers in Regional Science (www.springeronline.com/journal/10110/about).
# Acesso a áreas restritas do site da RSAI com informações sobre congressos internacionais, publicações e auxílio à pesquisa.
# Versão eletrônica da newsletter, com informações atualizadas sobre eventos e publicações.
# Descontos na assinatura do Journal of Regional Science e outras publicações da Editora Blackwell.
# Descontos nas taxas de inscrição em congressos da RSAI.
# Acesso à lista de membros da RSAI.

Economics of Regional Clusters: Networks, Technology and Policy

Saiu o livro editado por Uwe Blien e Gunther Meier e publicado pela Edward Elgar (UK). Tem um texto meu em que uso uma abordagem multilevel para estimar os impactos da localização das firmas nos salários dos indivíduos no Rio Grande do Sul. Por US$125 na Amazon, eu duvido que seja um bestseller (mas está barato quando comparado com isso. Leia os comentários). Eu ainda não recebi o meu exemplar, mas os outros textos parecem bem interessantes. Aí vai o índice:
The Economics Of Regional Clusters
Networks, Technology and Policy
Edited by Uwe Blien, Institute for Employment Research and Technical University of Kaiserslautern, Germany and Gunther Maier, Vienna University of Economics and Business Administration, Austria
Contents:

1. The Starting Point
Uwe Blien and Gunther Maier

2. Innovation Dynamics and the Structure and Evolution of Industrial Clusters
Simona Iammarino and Philip McCann

3. First Steps towards a Critical Appraisal of Clusters
André Torre

4. A Network Based Approach Towards Industry Clustering
Juan C. Duque and Sergio J. Rey

5. Industry-specific Spatial Agglomerations in Germany
Thomas Brenner

6. Sectoral Concentration, Business Networks and Innovative Competences in East Germany – An Empirical Approach to Identify Economic Clusters
Martin T.W. Rosenfeld, Peter Franz and Gerhard Heimpold

7. Clusters and the Spatial Structure of Wages in Rio Grande do Sul (Brazil): A Multilevel Approach
Leonardo Monteiro Monasterio

8. Measuring Specialisation and Concentration in Regional Clusters – An Empirical Analysis for Eastern Bavaria
Joachim Möller and Nicole Litzel

9. Inter-Firm Relations and Economic Clustering in the Dutch Randstad Region
Frank G. van Oort, Martijn J. Burger and Otto Raspe

10. The Contribution of New and Young Firms to the Economic Development of Clusters in Germany: Comparative Analysis of a Growing, a Mature and a Declining Cluster
Anne Otto and Stefan Köhler

11. On Building Clusters versus Leveraging Synergies in the Design of Innovation Policy for Developing Economies
Edward Feser

12. Geographic Concentration of Sectors in the German Economy: Some Unpleasant Macroeconomic Evidence for Regional Cluster Policy
Björn Alecke, Christoph Alsleben, Frank Scharr and Gerhard Untiedt

13. Clusters and Networks: Their Spell Has By No Means Been Broken!
Martin Wrobel

14. Cluster Approaches to Local Economic Development: Conceptual Remarks and Case Studies from Lower Saxony, Germany
Matthias Kiese

Menos crianças, melhor educação infantil (tomara!)


Dei uma boa notícia para minha mulher hoje. Este estudo do IPEA mostra que, no Brasil, a parcela e o número absoluto de crianças em idade escolar está caindo. Ou seja, fica cada vez mais fácil resolver o problema da qualidade da educação infantil. O estudo também examina mais dez países latino-americanos.

(PS: Aproveite que você está no site do IPEA e faça o download de dois livros com a produção da casa sobre economia regional.)

Made in America? The New World, the Old, and the Industrial Revolution

De volta aos temas de ontem:
Made in America? The New World, the Old, and the Industrial Revolution
by Gregory Clark, Kevin H. O'Rourke, Alan M. Taylor - #14077 (DAE IFM ITI)

Abstract:
For two decades, the consensus explanation of the British Industrial
Revolution has placed technological change and the supply side at
center stage, affording little or no role for demand or overseas
trade. Recently, alternative explanations have placed an emphasis on
the importance of trade with New World colonies, and the expanded
supply of raw cotton it provided. We test both hypotheses using
calibrated general equilibrium models of the British economy and the
rest of the world for 1760 and 1850. Neither claim is supported.
Trade was vital for the progress of the industrial revolution; but it
was trade with the rest of the world, not the American colonies, that
allowed Britain to export its rapidly expanding textile output and
achieve growth through extreme specialization in response to shifting
comparative advantage.

Power and Plenty:Trade, War, and the World Economy in the II Millennium- O'Rourke e Findlay

O livro não é para todos. Você tem que já saber um tanto sobre os últimos mil anos de história econômica mundial e algum treinamento em Economia. De qualquer jeito, é essencial se você é um pesquisador desses assuntos.
O livro mudou minha cabeça sobre vários assuntos, especialmente sobre a Revolução Industrial. Eu ficava do lado da New Economic History: a Revolução foi lenta e o comércio internacional foi pouco importante. Agora eu não tenho mais tanta certeza. Em resumo Power and Plenty é um livraço! (E a edição de capa dura, com mais de 600 páginas, está por US$30 dólares na Amazon.)

GRETL

Nas aulas de Econometria desse semestere, eu resolvi não assustar os alunos com a interface do R e usar uma alternativa. Os colegas recomendaram o Gretl e eu achei bem bom mesmo. Acessível, gratuito, completo e - ainda por cima - com os dados dos principais livros de Econometria. Por que ainda usar o Eviews? (Pergunta meio retórica, meio para valer).

Spatial Econometrics Association Conference

O prazo para o envio de resumos para o congresso foi ampliado para 1 de Agosto. O evento rola em Nova Iorque entre 17 e 19 de Novembro.

Third International Workshop on "Geographical Analysis, Urban Modeling, Spatial Statistics"

GEOG-AN-MOD 08
http://www.lisut.org/workshop/geog_an_mod_08/
June 30th to July 2rd, 2008

Workshop Description
To date availability of geographic data and information is growing together with the capacity of users to operate with IT tools and instruments. Spatial data infrastructures are growing and allow a wide number of users to rely on them. This growth has not been fully coupled by an increase of knowledge to support spatial decisions. Spatial analytical techniques and geographical analysis and modelling methods are therefore required in order to analyse data and to facilitate the decision process at all levels. Old geographical issues can find an answer thanks to new methods and instruments, while new issues are developing, challenging the researchers for new solutions. This workshop is aimed at contributing to the development of new techniques and methods to improve the process on knowledge acquisition.

Seminário " A Nova Dinâmica Econômica no Sul do RS"

O que: Seminário " A Nova Dinâmica Econômica no Sul do RS"
Quando: de 18 a 20 de Junho, das 19:00 às 21:30

Onde: auditório do Hotel Curi Palace, Rua General Neto 1279, Pelotas.

Por que: Novos setores econômicos estão em processo de instalação no sul do Rio Grande do Sul. Silvicultura, vitivinicultura atividades portuárias e a indústria biomédica, entre outros, têm o potencial de renovar a estrutura produtiva local. Para apresentar e discutir essa oportunidade rara de retomada do desenvolvimento regional, o Curso de Economia da Universidade Federal de Pelotas promove na próxima semana o evento "A Nova Dinâmica Econômica no Sul do RS"

Quem: Serão palestrantes os representantes e diretores das principais empresas dos setores portuário, vitivinicultura, silvicultura, indústria biomédica da região, além do presidente da Fundação de Economia e Estatística, Dr. Adelar Fochezatto; Dr. Pedro Bandeira (UFRGS) e Dr. Rogério Piva (FURG).

Como: As inscrições podem ser realizadas das 14:30 até as 20:00 até o dia 13/06 (sexta-feira) no Curso de Economia da UFPel (Rua Cel. Alberto Rosa, 154). O custo da inscrição é de R$ 15,00 para estudantes e de R$ 30,00 para profissionais. Será fornecido certificado referente a freqüência ao evento

Entrevista para Adolfo Sachsida

O Adolfo gentilmente me convidou para responder a umas perguntas sobre história econômica. Aí vai o link. Aproveitei para incluir uma bibbliografia legal sobre o assunto. Valeu, Adolfo.

Trust me, I am an economist

Aí vai o link para o documentário para a BBC do Tim Harford: Trust me, I am an economist. Deve ser ilegal fazer o download, portanto clique por sua própria conta, ok?
Os dois livros do Tim Harford são uma maravilha e eu recomendo fortemente para econs e não-econs. Depois do boom do Freakonomics, eu acho o do Tim o que melhor cumpre o papel de divulgação da Teoria Econômica. É um livro mais ...mais... Inglês do que os do mesmo gênero. Ele é comedido, dedutivo e bem escrito.

III Research Workshop on Institutions and Organizations - Call for papers

O grande Ramon Fernandez avisa:
"Call for papers

The III Research Workshop on Institutions and Organizations will be held at Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) from October 13th to 14th 2008. The III RWIO is sponsored by three Brazilian Academic Institutions (Fundação Getúlio Vargas São Paulo, IBMEC São Paulo and University of São Paulo).

Seminar participants will discuss recent developments in the analysis of institutions and organizations through the lenses of Economics, Management, Sociology, Law and other social sciences. Instead of focusing on the contributions of specific disciplines dealing with institutions and organizations, workshop participants will emphasize differences and commonalities among different approaches, leading to potential advances and refinements in the field.

We encourage the participation of researchers of Brazilian and international institutions. The following program is based on both invited and selected papers.

The organizational committee invites the submission of papers to the following the topics:

CHAIRS

Panel I: Organizations, law and corruption

Panel II: Institutions and Development

Panel III: Institutions and environment

Panel IV: Psychological issues and organization strategies

Panel V: Industrial and competition policy

*More details about the panels will be announced soon.

DEADLINES

-Deadline for submission of an extended abstract: July 15th 2008

-Acceptance of proposal: July 25th 2008

-Deadline for submission of final papers: August 30th 2008

-Acceptance of final papers: September 15th 2008


Proposal must be sent in English as PDF attachment to workshop_io@yahoo.com.br and should include an extended abstract (maximum of 1.000 words). A confirmation message will be sent."

Economistas na II Guerra

Eu admirava os matemáticos que decifraram o Enigma e foram fundamentais para a vitória na II Guerra. Hoje chegou a minha assinatura do Journal of Economic History e eu aprendi que os economistas também tiveram papel decisivo.
A turma era boa: Leontief, Friedman, Stigler, Kindleberger, Abramovitz e até o Sweezy, entre outros. Enquanto o Leontief usava insumo-produto para decidir que setores destruir, outro grupo usava os anúncios fúnebres em jornais de oficiais alemães para estimar o total de baixas.
O texto tem um monte de causos ótimos. Leia rápido porque o número só fica disponível para não-assinantes por pouco tempo.

(No mesmo número do JEH, eu descobri também que o esterco não foi tão importante quanto eu pensava para a Revolução Agrícola na Inglaterra. Mas isso é outro assunto.)

Concurso para Professor Adjunto na UFPel

A área é Teoria Econômica e são duas vagas. Segundo as orientações da reitoria, o candidato tem que apresentar o título de doutor na hora da posse, mas não na inscrição (que pode ser feita pelo correio e vai até 23 de maio). Por favor, espalhem a notíca. O edital está dispononível aqui:
http://www.ufpel.edu.br/pra/concursos/arquivos/edital_002_2008_prg_site.pdf

Atualização: a vaga é para Dedicação Exclusiva. Portanto, o salário é maior do que o anunciado no edital (que já foi corrigido).

Preocupado com a crise norte-americana?

Desencane e veja o que a história econômica diz. O gráfico abaixo mostra o PIB per capita dos EUA desde 1870. A bela linha reta, em escala logarítima, só mostra que a taxa de crescimento foi assombrosamente constante. Tirando a Grande Depressão e a II Guerra Mundial, as bolhas, as crises do petróleo e todas as outras manchetes de jornal desaparecem.

Fonte

Novo Ubuntu 8.04

Chateado com o Vista que se arrasta no seu notebook novo? Pronto. Acabaram as desculpas para não usar o Ubuntu. A versão nova permite que você instale e teste de dentro do windows (xp ou vista) como se fosse um software qualquer.

Os Brasileiros de acordo com Darwin

Direto dos diários da Viagem do Beagle (3 de Julho de 1832):
"The Brazilians, as far as I am able to judge, possess but a small share of those qualities which give dignity to mankind. Ignorant, cowardly, & indolent in the extreme; hospitable & good natured as long as it gives them no trouble; temperate, revengeful, but not quarrelsome; contented with themselves & their customs, they answer all remarks by asking "why cannot we do as our grandfathers before us did"

Vale notar que, horrorizado com a escravidão, ele se referia aos livres não-pobres do Rio de Janeiro.

Bolsas para História de Minas Gerais

Eustáquio Reis me avisa do programa de bolsas ICAM/USIMINAS. Assunto não falta.

Cartas de Alforria no Rio Grande do Sul

O arquivo público do Rio Grande do Sul vasculhou os Tabelionatos do interior e sintetizou as informações de milhares de cartas de alforria. São mais de 1200 páginas e estão disponíveis de graça!
Isto rende tantas teses de doutorado quanto se quiser.
(Obrigado aos professores (e amigos) Sabino Porto e Pedro Bandeira que me avisaram do fato)

Troféu "Querida, eu ignorei a evidência histórica"

Quem foi que escreveu na nota de rodapé 191 de sua principal obra?
O Rio Grande do sul praticamente não conheceu a economia escravista e na formação de sua população o contingente português foi menor que nas demais regiões do país, até fins do século XIX.

Resposta: aqui.
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