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Backups


Faça muitos backups. Shit happens. Eu tenho a crença mística de que quanto mais backups, menor é a chance dos problemas ocorrerem. A frequência ideal, obviamente, depende do quanto está em risco. Salvar enquanto você está trabalhando deve ser tique, uma mania, um hábito que você faz a cada quinze minutos (tenho algo contra o autossalvamento do Word. Talvez, porque não goste do meu computador fazendo as coisas por mim). No final de um dia de trabalho, recomendo um backup para um pen drive e para um serviço on-line ao fim de cada dia ou dois dias.
Backup on-line é muito importante por mera questão de segurança. Se você for roubado, um raio cair em sua casa ou um rinoceronte destruir o seu notebook, seu precioso trabalho estará a salvo em algum computador no sul da Califórnia. Hoje, recomendo o Dropbox. Ele cria uma pasta no seu HD sincronizada automaticamente entre todos os computadores. E, quando você estiver off-line, a pasta é acessada sem qualquer problema também. Funciona em todo o tipo de sistema operacional, é gratuito, fácil de usar e você até esquece que ele existe. O Google Drive tem a mesma funcionalidade, mas tem um probleminha: não dá para instalar no computador da sua empresa. Já o Dropbox é instalado mesmo se você não possuir privilégios de administrador do Windows. Ao mesmo tempo, você não pode contar apenas com os serviços on-line. Perder uma senha ou a falência de uma empresa são possibilidades concretas. Assim, tenha cópias em sua casa, on-line e durma tranquilo.
Apesar de a tecnologia ter evoluído, ainda acho melhor você seguir o seguinte padrão nos seus arquivos pessoais: nome_arquivo_AAMMDD.doc. Ou seja, Monografia_Cap1_090330. Ou seja, esse é o arquivo do capítulo 1 da monografia que foi gravado no dia 30 de março de 2009. De início, parece esquisito, mas a vantagem é que você pode ver instantaneamente qual é a data da versão e – ao mesmo tempo – reduz os riscos de gravar uma versão antiga em cima de uma mais nova.
Resista à tentação de denominar os arquivos como "Tese_final.doc". Por experiência própria, você, em breve, verá surgir arquivos como "Tese_final2.doc", "Tese_final3.docx" e o clássico "Tese_final_versao_muiiitofinal_mesmo_agora paravaler_2.docx".

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